“Big Brother” prepara a sociedade de controle
Em texto publicado pelo UOL, Ilana Feldman, cineasta formada e mestranda pela UFF, analiza o fenômeno “Big Brother Brasil”. Nele, ela diz que o programa tem revelado, dia após dia, uma capacidade estrondosa de repercussão. Para a autora “BBB 5” provoca debates, incitando manifestações e tomadas de partido, mas apesar de muito se falar, pouco se analisa. Existe uma tendência por parte da crítica de ir aos programas sem levar em conta as complexidades e contradições do formato implicado, sendo escassas as iniciativas de análises mais complexas. Por assumir-se uma posição de superioridade em relação ao objeto criticado, à expressão da “realidade” muitas vezes cabe o deboche e o julgamento de olhos vendados. Ilana mostra que olhos que vão às análises com conceitos já prontos afirmam preconceitos de classe e não levam em consideração que os questionamentos podem ser mais ricos do que as certezas.
Fonte: [url=http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2537,1.shl]UOL[/url]Em texto publicado pelo UOL, Ilana Feldman, cineasta formada e mestranda pela UFF, analiza o fenômeno “Big Brother Brasil”. Nele, ela diz que o programa tem revelado, dia após dia, uma capacidade estrondosa de repercussão. Para a autora “BBB 5” provoca debates, incitando manifestações e tomadas de partido, mas apesar de muito se falar, pouco se analisa. Existe uma tendência por parte da crítica de ir aos programas sem levar em conta as complexidades e contradições do formato implicado, sendo escassas as iniciativas de análises mais complexas. Por assumir-se uma posição de superioridade em relação ao objeto criticado, à expressão da “realidade” muitas vezes cabe o deboche e o julgamento de olhos vendados. Ilana mostra que olhos que vão às análises com conceitos já prontos afirmam preconceitos de classe e não levam em consideração que os questionamentos podem ser mais ricos do que as certezas.
Fonte: [url=http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2537,1.shl]UOL[/url]