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Pequenos mundos virtuais

Mundo pequeno – e cada vez menor. Uma nova pesquisa vem reforçar a idéia dos “seis graus de separação”, segundo a qual dois habitantes da Terra, não importa quem sejam ou onde estejam, estão separados entre eles por apenas um punhado de pessoas.

Fonte: [url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=4121]Agência FAPESP[/url] Mundo pequeno – e cada vez menor. Uma nova pesquisa vem reforçar a idéia dos “seis graus de separação”, segundo a qual dois habitantes da Terra, não importa quem sejam ou onde estejam, estão separados entre eles por apenas um punhado de pessoas.

Fonte: [url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=4121]Agência FAPESP[/url]De acordo com o estudo feito por David Liben-Nowell, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e colegas, a separação está se tornando ainda menor, graças às comunidades on-line, que têm estimulado a criação de novas maneiras de relacionamento.

O trabalho, feito com integrantes da rede Livejournal.com, que conta com mais de 500 mil usuários, será publicado esta semana na versão on-line dos Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e estará posteriormente na versão impressa do periódico.

Segundo os cientistas, as comunidades on-line tornam muito mais fácil a aproximação entre pessoas que não se conhecem. Tais redes sociais podem ser encaradas como espécies de “pequenos mundos navegáveis”, nos quais qualquer pessoa pode transmitir uma mensagem para outra, mesmo – ou principalmente – sem conhecê-la.

Os resultados mostram que a diminuição das distâncias entre indivíduos é geral, mas sofre influência de fatores geográficos. Por exemplo, a facilidade de relacionamento é maior em regiões pouco populosas, nos quais seus habitantes tendem a estar mais dispostos a fazer amizades pela internet.

Em situações em que as distâncias geográficas são pequenas, a tendência a que as amizades vinguem é maior também em locais com menor densidade demográfica. Para os autores do estudo, dois integrantes de uma comunidade on-line que morem a 2 quilômetros um do outro terão mais facilidade de se tornaram amigos se morarem, por exemplo, no Idaho do que na muito mais populosa Nova York.

O artigo Geographic routing in social networks, de David Liben-Nowell, Jasmine Novak, Ravi Kumar, Prabhakar Raghavan e Andrew Tomkins, pode ser lido no site da PNAS, em www.pnas.org.

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