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A AIDS não tem cara

Desde a sua identificação em 1984, o vírus causador da AIDS “Síndrome de Imunodeficiência Adquirida” vem sendo estudado e combatido com firmeza pela ciência.
Infelizmente, parte da população desinformada, acredita que a Aids mata mais do que qualquer outra doença, e de maneira vergonhosa, pois o soropositivo segundo eles seria uma “espécie”, e tentam identificá-los por atributos corporais como: magreza tosse constante, pele amarelada, olhar fundo e melancólico, manchas na pele (Sarcoma de Kaposi), gânglios e caroços. Neste caso os atributos do indivíduo ficam submetidos à doença, de forma que tudo aquilo que ele possa ter e/ou representar para a sociedade é visto sob um olhar refratário, que impõe entre a sociedade e o soropositivo uma barreira, um sinal de diferenciação.

Este olhar refratário, alem de preconceituoso constitui uma dificuldade extra para a prevenção do HIV, pois para as pessoas desinformadas o aspecto físico seria um referencial seguro para a utilização ou não do preservativo em um encontro sexual. Corpos “sarados”, “rostos bonitos” não são barreiras para o HIV ou outras DST’S, ame com camisinha e coloque a prevenção em primeiro lugar.

Paulo Bonança C.R.P 05-30190
Psicólogo e Sexólogo
Diplomado em Sexualidade Humana pela Universidade Diego Portales- Chile-
Autor da Tese “A AIDS entre os homossexuais; A confissão da soropositividade ao interior da família”.
Membro da ABRAP (Associação Brasileira de Psicoterapia)
Membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana)
Rio de Janeiro, Copacabana Telefone: (21) 2236-3899, 9783-9766
www.paulobonanca.com
[email protected]

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