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Pobre também quer acesso ao ‘divã’

Admitir que o sofrimento é inerente ao homem é fácil. Difícil é conviver com a dor, especialmente para quem não dispõe de recursos para pagar psicólogo. Atropeladas pelas pressões sociais, resta a essas pessoas dobrarem-se às filas de atendimento gratuito oferecido pelas clínicas-escolas mantidas pelas universidades de Bauru. Preteridas pela política pública de saúde mental, esperam por mais de um ano para serem chamadas.

Admitir que o sofrimento é inerente ao homem é fácil. Difícil é conviver com a dor, especialmente para quem não dispõe de recursos para pagar psicólogo. Atropeladas pelas pressões sociais, resta a essas pessoas dobrarem-se às filas de atendimento gratuito oferecido pelas clínicas-escolas mantidas pelas universidades de Bauru. Preteridas pela política pública de saúde mental, esperam por mais de um ano para serem chamadas.

É o caso de uma manicure que pediu para ter o nome preservado. Em agosto do ano passado, passou por uma triagem e até hoje espera a vez para receber atendimento profissional. “Minha vida é muito carregada, estava perdida, precisando de ajuda. Tem hora que eu acho que pobre só vive de teimoso”, lastima.

Também não tinha como pagar psicólogo outra manicure. Luciana Francischini tentou por um ano obter atendimento para o filho até conseguir o serviço de modo gratuito. “Mesmo com indicação médica é demorado, mas acho que vale a pena”, conta. Ela foi assistida na Universidade do Sagrado Coração (USC), onde 820 pessoas aguardam a mesma oportunidade. Outras universidades não divulgaram números de espera.

Mas, em todas as clínicas-escolas da cidade, os menos favorecidos são priorizados. Eles são selecionados de acordo com o problema apresentado e a abordagem privilegiada pela instituição, cujo objetivo é trabalhar a formação do aluno atendendo a comunidade.

fonte:[url=http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_geral.php?codigo=62204]www.jcnet.com.br[/url]

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