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Celular mostra o perfil de seu dono

Um simples aparelho celular pode revelar muito sobre seu proprietário. Renda, acesso à tecnologia, escolaridade e até mesmo objetivos na vida podem ser sondados a partir do telefone celular. É o que mostra a tese de doutorado “A satisfação do consumidor no contexto da psicologia de mercado: aplicação ao serviço móvel celular, um Modelo Estrutural”, da psicóloga Amélia Regina Alves. As conclusões da tese – defendida em janeiro deste ano na Universidade de Brasília (UnB) – devem ser reunidas em livro a ser lançado em meados de 2006.
Um simples aparelho celular pode revelar muito sobre seu proprietário. Renda, acesso à tecnologia, escolaridade e até mesmo objetivos na vida podem ser sondados a partir do telefone celular. É o que mostra a tese de doutorado “A satisfação do consumidor no contexto da psicologia de mercado: aplicação ao serviço móvel celular, um Modelo Estrutural”, da psicóloga Amélia Regina Alves. As conclusões da tese – defendida em janeiro deste ano na Universidade de Brasília (UnB) – devem ser reunidas em livro a ser lançado em meados de 2006.
Por trás de um celular pré-pago há, na maioria das vezes, consumidor com o seguinte perfil: é jovem, com renda de até R$ 400, estudou pouco, não acessa a Internet, é conservador, altruísta e feliz. Por outro lado, o proprietário do aparelho pós-pago possui majoritariamente as seguintes características: nem sempre é jovem, tem curso superior, acessa a Internet, é liberal, individualista e menos feliz.

Para chegar à listagem das características sócio-econômica-culturais dos usuários de celular, Amélia Regina, auxiliada por uma equipe de call center, partiu de entrevistas com 47 mil consumidores acerca da satisfação em relação aos serviços prestados pelas empresas de telefonia. Deste total, foram escolhidos aleatoriamente dois mil proprietários de celular pré-pago e igual número de usuários de pós-pago para responder a um questionário sobre valores e informações objetivas como renda, escolaridade e idade. Em Mato Grosso do Sul, foram entrevistadas 392 pessoas.

Após cruzar os dados, a psicóloga se defrontou com “dois brasis”. Um deles é formado por pessoas que têm na bolsa ou na cintura um celular pré-pago e o outro por aqueles que carregam, nas pastas ou no porta-luvas do carro, um aparelho pós-pago. Entre os primeiros, 30% têm renda entre R$ 200 e R$ 400 e 70% pertencem às classes C e D; 80% têm entre 20 e 30 anos; 80% possuem escolaridade mediana; a maioria valoriza a segurança e a tradição e está satisfeita com as empresas de telefonia celular. Entre os usuários do outro grupo, 25% ganham mais de R$ 4.500; a faixa etária varia entre 15 e 50 anos; 40% têm nível superior ou superior incompleto; a maioria valoriza o hedonismo e está insatisfeita com as empresas de telefonia celular.

Amélia Regina explica que o maior poder de compra está por trás da insatisfação do usuário do pós-pago. “Como ele tem dinheiro, sempre está insatisfeito, buscando trocar o celular por um modelo mais novo, com mais disponibilidade de serviços. Isso faz com que este usuário seja mais crítico em relação às empresas de telefonia”, afirma.

fonte:[url=http://www.correiodoestado.com.br/exibir.asp?chave=117233,1,3,27-11-2005]www.correiodoestado.com.br[/url]

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