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Empresas encorajam funcionários a errarem

Uma pesquisa da Universidade de Michigan publicada no periódico “Organization Science” está demonstrando que o que leva uma empresa a criar inovações e ter grandes sucessos em longo prazo é premiar os empregados que tentam constantemente novas idéias e falham. Parece incrível? Só parece!
Foi o que constatou a professora de psicologia e negócios Fiona Lee. Para a pesquisadora, atualmente a inovação é uma espécie do Santo Graal do gerenciamento. Para sobreviver é necessário constantemente experimentar novas idéias e não ficar ancorado em velhas rotinas. Porém, as empresas não apóiam abertamente seus empregados à experimentação; na verdade, elas inibem a inovação, como mostra a pesquisa.
Uma pesquisa da Universidade de Michigan publicada no periódico “Organization Science” está demonstrando que o que leva uma empresa a criar inovações e ter grandes sucessos em longo prazo é premiar os empregados que tentam constantemente novas idéias e falham. Parece incrível? Só parece!
Foi o que constatou a professora de psicologia e negócios Fiona Lee. Para a pesquisadora, atualmente a inovação é uma espécie do Santo Graal do gerenciamento. Para sobreviver é necessário constantemente experimentar novas idéias e não ficar ancorado em velhas rotinas. Porém, as empresas não apóiam abertamente seus empregados à experimentação; na verdade, elas inibem a inovação, como mostra a pesquisa.
Em toda empresa há empregados que tentam novidades e outros que não. Porém, quando um gerente manda uma mensagem confusa, as pessoas ficam receosas e param de tentar novas idéias. E empregados que temem errar tendem a não correr riscos experimentando, ou seja, a ausência de segurança psicológica causa paralisia.

E como a inovação só acontece após acumular-se muitas e muitas falhas, torna-se importante dar atenção para isto. Temos como exemplo Thomas Alva Edson, que realizou milhares de experimentos para conseguir inventar a lâmpada de filamento. Muitas tentativas fracassadas para um único sucesso. E que sucesso.

O esforço de Edson está muito acima de nossa capacidade e coragem. Qualquer um de nós desistiria na terceira tentativa. Não custa lembrar que Newton inventou o Cálculo Diferencial e Integral quando estava com pouco mais que vinte anos. Idade em que enfrentamos as equações de Newton com grande dificuldade para aprender o que ele “inventou”.

As descobertas da Universidade de Michigan entendo que valham também para outras áreas, como escola, família e religião. Se os professores, pais e pastores quiserem criar pessoas criativas e resolutivas, devem seguir os mesmos conselhos.

É uma reflexão interessante, já que pais e religiosos temem o risco de ver seus protegidos ferirem-se. Talvez o segredo seja ir dosando, ou seja, investindo, começando com um pouquinho até arriscar grandes fortunas, como fazem os bem-sucedidos investidores. Errar faz parte do aprendizado.

E como a pesquisadora descobriu, as pessoas que improvisam e experimentam novidades são mais hábeis para se adaptar às mudanças constantes da empresa moderna. Por isso, o Banco da América, entre outras empresas, já encoraja seus funcionários a experimentar sem medo de serem punidos por eventuais erros.

fonte:[url=http://www.oliberal.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=250&codigo=126902]www.oliberal.com.br[/url]

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