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Discriminações condicionais entre estímulos visuais (cores e luzes) e teste de simetrias meliponas

Meliponas (Melipona quadrifasciata) foram expostas a um procedimento de
emparelhamento arbitrário com o modelo (matching-to-sample) no qual eram
utilizados dois conjuntos de estímulos, um constituído por luz e outro
constituído por cores. As cores eram apresentadas por dois discos de material
emborrachado, um de cor azul, outro de cor amarela. Duas lâmpadas brancas
(acesas ou apagadas) funcionavam como estímulo modelo e os discos coloridos
funcionavam como estímulos de comparação. Os estímulos eram posicionados sobre
duas caixas, cada uma das quais equipada com um bebedouro e uma concha que
fornecia uma solução de açúcar (xarope) sob comando do experimentador. A cada
tentativa de treino uma abelha tinha acesso ao xarope somente se respondesse no
aparelho que “sinalizava” o comparação correto. Em sondas de
simetria, com as respostas em extinção, as funções dos estímulos modelo e de
comparação eram revertidas, com os discos passando a funcionar como modelo e !
as lâmpadas passando a funcionar como comparações. Todos os sujeitos aprenderam
as discriminações condicionais e seis das oito melíponas atingiram o critério de
simetria emergente (pelo menos cinco em seis tentativas de sonda com respostas
consistentes com a linha de base). Estes resultados demonstram capacidade de
responder relacional nesta espécie, estendendo achados prévios relativos a
discriminação condicional.

Autores: Antonio Mauricio Moreno (PIBIC/UFSCar) e Deisy das Graças de Souza (O);

Instituição: UFSCar

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