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China: atrasos na educação sexual

Quando Lao Li era um menino, a sexualidade nunca fora discutida em casa ou na sua escola. Ele visitou recentemente o “Shanghai’s Sex Culture Museum”, onde esculturas pornográficas em porcelana chocaram-no.
Quando Lao Li era um menino, a sexualidade nunca fora discutida em casa ou na sua escola. Ele visitou recentemente o “Shanghai’s Sex Culture Museum”, onde esculturas pornográficas em porcelana chocaram-no.
“É a primeira vez que vejo algo desse tipo”, disse ele, com mais de trinta anos. “Isso deveria ser ensinado no ensino médio. Nem mesmo meu parentes falavam comigo sobre sexo”.

A educação sexual na China está realmente num patamar bem abaixo do considerado ideal, faltando muita informação à população. Mesmo com o plano do governo de controle da população – a maior do mundo – as atitudes frente à sexualidade permanecem puritanas, ocorrendo mudanças vagarosamente.

Os especialistas da saúde afirmam que estas mudanças têm que ocorrer de um modo mais rápido, já que houve um grande aumento no sexo entre os adolescentes e entre os não-casados: em 1989, 15% dos jovens chineses afirmaram ter tido relações sexuais antes do casamento; já em 2004, a porcentagem desses jovens chegou à 70%.

Esse aumento das relações sexuais, juntamente com a falta de informação, é a grande preocupação dos especialistas na área de saúde do país. A AIDS na China vêm aumentando progressivamente por transmissão sexual, sendo que a doença já atinge cerca de 650 mil chineses. O caso agrava-se ao saber que dos seis milhões de “profissionais do sexo” na China, cerca de 20% apenas usam camisinha.

Ken Legins, líder do programa HIV/AIDS do UNICEF no país, lamenta que “60% dos jovens na China acham que pode-se contrair o virus HIV ao compartilhar talheres com alguém, por exemplo”.

Fonte: [url=http://news.yahoo.com/s/nm/20060421/sc_nm/life_china_sex_dc]news.yahoo.com[/url]

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