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Novo tratamento para hiperativos

Transtorno que afeta cerca de 5 a 10% da população pode agora ser melhor controlado através de programa de otimização cerebral desenvolvido pelo “Instituto da Inteligência,” em Portugal.
Transtorno que afeta cerca de 5 a 10% da população pode agora ser melhor controlado através de programa de otimização cerebral desenvolvido pelo “Instituto da Inteligência,” em Portugal.
Chama-se “terapia por neurocontrole” e é um tratamento que permite às pessoas hiperativas, principalmente as crianças, exercerem um maior controle sobre as regiões cerebrais implicadas no transtorno da hiperatividade. Esta terapia visa a otimização das funções cerebrais e envolve vários processos que variam de caso para caso. A pesquisa foi conduzida pelo neuropsicólogo e investigador prof. Nelson S. Lima, do Laboratório de Neuropsicologia e Investigação do “Instituto da Inteligência.” A “terapia por neurocontrole” permite, desse modo, o paciente alcançar um melhor trabalho do cortéx pré-frontal, a área do cérebro responsável pelo controlo da atenção e das decisões.

O tratamento exige normalmente de 10 à 20 sessões de 30 minutos (1 a 2 vezes por semana), sendo observado, desde o início, uma melhora efetiva dos sintomas com um aumento da capacidade de auto-controle por parte do paciente em 70% dos casos. A redução e abandono da medicação habitual com psicoestimulantes é, em muitos casos, definitiva.

A incidência do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e da condição sobreposta do déficit de atenção, do controle motor e da percepção (DAMP) entre crianças escolares é de aproximadamente 5%, sendo 1,5% de casos mais severos. Estas crianças são frequentemente rotuladas de “problemáticas”, “desmotivadas”, “indisciplinadas”, “irresponsáveis” ou, até mesmo, “pouco inteligentes”. A hiperatividade é a causa de fracasso escolar na maioria destas crianças devido a sua constante agitação e desatenção nas aulas. Os sintomas continuam a incapacitar na vida adulta em 50 por cento dos casos e o desajustamento social é comum. Metade das crianças desenvolvem o Transtorno de Desafio e Oposição, acabando muito frequentemente progredindo para o Transtorno de Conduta Anti-social, com maior risco de adesão à drogas e álcool.

Fonte: [url=http://www.psicologia.com.pt/noticias/ver_noticia.php?codigo=NO00947]www.psicologia.com.pt[/url]

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