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Acesso a drogas anti-Aids decuplica na África, diz relatório

Decuplicou em três anos o número de africanos com acesso a medicamentos contra o vírus HIV, mas a maioria ainda não recebe tratamento e a pandemia continua se espalhando, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Decuplicou em três anos o número de africanos com acesso a medicamentos contra o vírus HIV, mas a maioria ainda não recebe tratamento e a pandemia continua se espalhando, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mais de 1 milhão de habitantes da África Subsaariana atualmente recebem os medicamentos que ajuda muitos pacientes a viverem uma vida normal. Mas, em nível global, apenas 24 por cento das pessoas que deveriam receber os remédios efetivamente os recebem, segundo o relatório.

A conclusão sugere que houve um sucesso ao menos parcial nos esforços para ampliar o acesso aos medicamentos, disse Kevin De Cock, diretor o combate ao HIV, na 16a Conferência Internacional sobre Aids.

“A OMS estimou que havia 1,65 milhão de pessoas submetidas a terapias anti-retrovirais em ambientes de baixa e média renda, incluindo mais de um milhão na África”, disse De Cock em entrevista coletiva.

O vírus da Aids contamina quase 39 milhões de pessoas no mundo e matou 25 milhões desde que foi identificado, em 1981. A imensa maioria –95 por cento– dos pacientes vive em países em desenvolvimento. Não há vacina nem cura.

No final de 2003, apenas 100 mil pessoas recebiam o tratamento na África –menos de 4 por cento do total que dependia dos remédios para sobreviver, segundo De Cock. Várias instituições, governos e personalidades trabalharam desde então para reduzir os preços dos medicamentos, iniciar a produção de genéricos em países pobres e melhorar a distribuição dos remédios.

O surgimento de novas fórmulas significa que agora os pacientes não têm mais de tomar cerca de 12 comprimidos por dia, em horários exatos. Muitos medicamentos são combinados em uma única drágea, que pode ser tomada uma ou duas vezes por dia.

“Em países de baixa e média renda, um pouco mais de 1,6 milhão de pessoas recebiam terapia anti-retroviral no final de junho de 2006, um aumento de 24 por cento sobre o 1,3 milhão que tinham acesso às drogas em dezembro de 2005, e quatro vezes mais que as 400 mil pessoas que recebiam o tratamento nesses países em dezembro de 2003”, disse De Cock.

Cerca de 6,8 milhões de pessoas em países de renda baixa e média precisam dos medicamentos, que normalmente só são receitados quando o vírus começa a atingir significativamente o sistema imunológico.

As crianças são especialmente afetadas, porque as fórmulas pediátricas dos medicamentos contra Aids ainda são muito mais caras que as versões para adultos.

“Estima-se que 800 mil crianças menores de 15 anos necessitem de terapia anti-retroviral, a vasta maioria na África”, disse De Cock. Apenas entre 60 mil e 100 mil crianças recebem o tratamento.

Ele disse que menos de 10 por cento das grávidas soropositivas nos países de renda baixa e média recebem os comprimidos que podem proteger seus bebês do vírus.

Por outro lado, segundo a OMS, a Aids foi praticamente eliminada entre crianças nos países industrializados.

Fonte: [url=http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/saude/2490501-2491000/2490588/2490588_1.xml]ultimosegundo.ig.com.br[/url]

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