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Tratamento da insônia agora engloba depressão

Para médicos, doenças estão ligadas em “via de mão dupla”; antidepressivos são opção.

70% da população tem insônia em algum momento da vida, podendo ser aguda ou crônica e se manifestar de diferentes maneiras.
Para médicos, doenças estão ligadas em “via de mão dupla”; antidepressivos são opção.

70% da população tem insônia em algum momento da vida, podendo ser aguda ou crônica e se manifestar de diferentes maneiras.
Os médicos do sono tratam a insônia, cada vez mais, juntamente com a depressão. Segundo especialistas, as doenças estão fortemente ligadas.

Com isso, médicos que assumem casos crônicos estão alertas para uma depressão preexistente, em que a insônia surge como um sintoma, ou para a possibilidade de o quadro depressivo se instalar após algum tempo, como conseqüência. Cerca de 90% dos casos de depressão apresentam insônia crônica associada.

“É um novo conceito. Isso guia a prática clínica e a pesquisa. A ligação é muito forte entre depressão e insônia. É uma via de mão dupla, um fenômeno simultâneo”, explica Flávio Alóe, do Centro para os Estudos do Sono do Hospital das Clínicas.

Geralmente, a insônia começa antes da depressão, continua e termina depois. Quando o insone chega sem o problema, entre 6 e 12 meses depois, a doença se instala.

Os medicamentos também seguem essa linha de conduta. O consumo de antidepressivos com efeito sedativo -quase um dois em um- está crescendo mais de 100%, de acordo com Dalva Poyares, neurologista e coordenadora do Instituto do Sono da Unifesp. “Essa é a última moda. Nos próximos anos vai ter uma chuva de antidepressivo-sedativo.
Sabe-se que a depressão faz parte da evolução da insônia”, diz.

A outra opção é combinar um hipnótico com um antidepressivo. Para Flávio Alóe, essa é a melhor solução. “A pessoa toma um antidepressivo potente e, se tiver insônia, toma dois remédios. Os dois em um não são nem um antidepressivo forte, nem um hipnótico seguro.” O médico diz ainda que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está ficando cada vez mais rigorosa, exigindo remédios com um fim específico.

Independente da solução, a maior preocupação dos médicos e da
indústria é apostar em medicamentos seguros -com menos efeitos colaterais.

Fonte: [url=www.folha.com.br]www.folha.com.br[/url]

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