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Pesquisa mostra relação entre álcool e sexo sem proteção

Se beber, use preservativo. Se não beber, use também. Esta é a filosofia que o Instituto Barong divulgou no 2º Congresso Brasileiro de Aids, realizado em Santos. Após minuciosa pesquisa com 834 jovens entre 13 e 30 anos, a organização encontrou uma estatística que comprova a relação direta entre o consumo de álcool e a diminuição do uso de preservativos. “Entre as pessoas que consumiram álcool em diferentes quantidades e tiveram relações sexuais na noite anterior à pesquisa, 73,7% não usaram preservativo”, revela a presidente do Barong, Marta McBritton.
Se beber, use preservativo. Se não beber, use também. Esta é a filosofia que o Instituto Barong divulgou no 2º Congresso Brasileiro de Aids, realizado em Santos. Após minuciosa pesquisa com 834 jovens entre 13 e 30 anos, a organização encontrou uma estatística que comprova a relação direta entre o consumo de álcool e a diminuição do uso de preservativos. “Entre as pessoas que consumiram álcool em diferentes quantidades e tiveram relações sexuais na noite anterior à pesquisa, 73,7% não usaram preservativo”, revela a presidente do Barong, Marta McBritton.
Marta explica a relação entre consumo de álcool e sexo desprotegido enfatizando o quanto as drogas podem favorecer a aproximação das pessoas. “Por diminuir a inibição, o produto aparece associado à facilitação de contatos afetivo-sexuais. Cerca de 63% dos jovens que haviam tomado bebidas alcoólicas trocaram beijos com parceiros, contra 37,5% dos que não haviam bebido. Os jovens dizem claramente que um dos fatores de esquecimento do preservativo é a bebida. Isso não significa que a campanha tenha objetivos moralistas. É apenas um toque: se vai beber, redobre a atenção com a camisinha, coloque no bolso antes de sair”, diz ela.

Para aproximar o jovem das campanhas de prevenção, o Instituto Barong decidiu incentivar donos de bar a vender preservativos em seus estabelecimentos. “Criamos o projeto Comerciante Consciente Cuidando de seu Cliente com o objetivo de ir até o jovem, até os locais que ele freqüenta. No Brasil, a lei permite que a camisinha seja vendida em qualquer estabelecimento social, apesar disso, a resistência dos bares é muito grande nas áreas nobres. É bem mais fácil sensibilizar o comerciante do Jardim Ângela ou do São Luís a implementar a venda do que os empresários da Vila Madalena e Vila Olímpia. Na periferia, até os armarinhos, freqüentados pelas senhoras, vendem camisinhas.”

O Instituto Barong aproveita o 2º Congresso Brasileiro de Aids para lançar sua nova unidade móvel, um trailer que percorre cidades transportando uma equipe multidisciplinar capacitada a responder dúvidas sobre Aids e outras DSTs. “Temos que ir onde a vida acontece. Já estivemos em Barretos, em Campos do Jordão, no Guarujá … No trailer, a pessoa sente-se anônima, fica à vontade para perguntar. Entre os jovens, ainda existe um mito perigoso: achar que gente bonita jamais será portadora do HIV.”

Fonte: [url=http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/saude/2526501-2527000/2526544/2526544_1.xml]ultimosegundo.ig.com.br[/url]

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