O doutor brasileiro Víctor Matsudo, especialista que participa do XI Congresso Esporte para Todos, afirmou na capital cubana que o efeito de meia hora de exercício diário é impossível de ser obtido com algum remédio.
O doutor brasileiro Víctor Matsudo, especialista que participa do XI Congresso Esporte para Todos, afirmou na capital cubana que o efeito de meia hora de exercício diário é impossível de ser obtido com algum remédio.
“Nenhum remédio no mundo consegue os efeitos produzidos pela atividade física, com apenas 30 minutos de exercícios por dia, reduzimos o risco de morrer por diversas doenças e melhoramos a qualidade de vida”, disse o médio, de 57 anos.
Matsudo, consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS), é um dos 15 principais conferencistas do Congresso, inaugurado quarta-feira pelo titular do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, na presença do presidente em funções da ilha, Raul Castro.
“O sedentarismo mata mais as pessoas do que a obesidade”, acrescentou o especialista, que dedicou mais da metade de sua vida a pesquisas no Centro de Estudos do Exercício Físico no Brasil.
“Nem uma cirurgia muito bem feita e moderna do coração pode obter resultados tão importantes como a atividade física”, acrescentou.
Matsudo destacou os resultados positivos de seu programa Agita Mundo, aplicado há uma década no Brasil contra o sedentarismo e de “grande transcendência em outros países como a Colômbia, o Chile e a Argentina”.
Ele disse que a “atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, osteoporose, câncer, depressão, estresse, pressão arterial”.
“Com coisas simples como caminhar ou correr, as chances de morrer de infarto do miocárdio diminuem em 54%, de derrame cerebral, 50%, e de câncer, 37%”, garantiu.
Segundo ele, “o número de morte por sedentarismo é maior no mundo do que o número de mortes por tabagismo e alcoolismo”.
Ele explicou que “não fumar, comer bem e fazer um pouco de atividade física” reduz significativamente os gastos em matéria de saúde, que são muito caros no mundo moderno.
Fonte: [url=http://estilo.uol.com.br/saude/ultnot/2006/11/02/ult613u244.jhtm]www.uol.com.br[/url]