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Brasil tem a maior redução de taxa de fumantes no mundo

O Brasil apresenta a maior redução da taxa de fumantes em todo o mundo, 16,2%. Esses dados fazem parte de uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada na quarta-feira, 14/03. O levantamento apontou, ainda, que a obesidade é o fator de risco de maior ocorrência entre os brasileiros, atingindo 43% da população.
O Brasil apresenta a maior redução da taxa de fumantes em todo o mundo, 16,2%. Esses dados fazem parte de uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada na quarta-feira, 14/03. O levantamento apontou, ainda, que a obesidade é o fator de risco de maior ocorrência entre os brasileiros, atingindo 43% da população.
Para o ministro da Saúde Agenor Álvares, “as informações nos dão subsídio para propor políticas de combate às doenças crônicas, que são mais complexas, mas são preveníveis”.

O estudo foi denominado Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo da pesquisa é detectar os fatores que favorecem o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, possibilitando, assim, o planejamento de políticas públicas de prevenção.

“A vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT nos permite criar ações de prevenção aos seus principais fatores de risco, como a obesidade, o tabagismo, o diabetes e até mesmo o sedentarismo”, afirmou o responsável pelo projeto, secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta.

As DCNT contribuem para 63% das mortes no Brasil, perda de qualidade de vida e despesas médico-hospitalares. De acordo com o ministro da Saúde, Agenor Álvares, alguns tópicos tiveram resultados “assustadores”, como a inatividade física, que registrou o índice médio de 30% entre a população brasileira. “A completa inatividade física somada ao estresse do dia-a-dia é uma combinação perigosa. As pessoas compraram a idéia de que fazer exercícios é uma atividade que não traz prazer, o que não é verdade”, disse.

De acordo com o professor da USP, Carlos Monteiro, “há setores econômicos que lucram com a improdutividade física”, mas, mesmo assim, apontou que o percentual de pessoas que fazem uma atividade física por 30 minutos, durante cinco dias da semana aumentou de 3%, em 1997, para 15%, em 2006.

Segundo os dados do Vigitel, as mulheres têm índices mais baixos de ocorrência em todos os fatores de risco – excesso de peso, carnes com gordura, inatividade física, tabaco e álcool. “Todos os fatores são mais freqüentes nos homens”, disse Monteiro. A pesquisa apontou, ainda, uma queda considerável do número de fumantes no País, passando a 16,2%, seguido pelo consumo de bebidas alcoólicas, com 16,1%.

“É possível dizer que esses dados são sintomáticos, podendo representar o consumo casado das duas substâncias”, disse o ministro Agenor. Contudo, de acordo com ele, as campanhas anti-tabagismo foram as responsáveis pela conscientização da população. “Nós entramos até na questão da substituição da produção de tabaco no País. O foco agora serão as bebidas alcoólicas”, afirmou o ministro, dizendo que o governo vai “enfrentar” a questão por meio de propagandas, “no momento adequado.

Fonte: [url=http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=3488&msg=Brasil]Site Antidrogas[/url]

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