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Prestação de contas

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou resultados dos investimentos no fomento a pesquisa de 2003 a 2006. O Relatório Institucional será entregue para pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa ligados à ciência e tecnologia, ministérios e parlamentares.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou resultados dos investimentos no fomento a pesquisa de 2003 a 2006. O Relatório Institucional será entregue para pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa ligados à ciência e tecnologia, ministérios e parlamentares.

“Essa é a nossa prestação de contas para cumprir com o dever de dar transparência às nossas ações”, disse Erney Camargo, presidente do CNPq. O relatório mostra a significativa recuperação e o fortalecimento da área de informática do CNPq, além da revisão de contratos de terceirização, aquisição de novos equipamentos e implementação de procedimentos totalmente eletrônicos.

A implantação do Centro de Memória, responsável pela guarda de documentos históricos do CNPq em suas diversas versões (texto, fotos, microfilmes), com uma biblioteca de mais de 30 mil volumes, a revisão e simplificação da Plataforma Lattes com a introdução do sistema on-line, mais eficiente e de baixo custo, e a criação da Plataforma Integrada Carlos Chagas são outros exemplos de ações desenvolvidas nos últimos quatro anos.

O CNPq priorizou o fortalecimento do sistema estadual de ciência e tecnologia por meio de parcerias com as fundações estaduais de amparo a pesquisa e com as secretarias estaduais de ciência e tecnologia, resultando na ampliação dos investimentos no setor com as contrapartidas exigidas nas chamadas públicas.

Dentre as parcerias firmadas destacam-se o Programa Primeiros Projetos (PPP), o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (DCR), o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), o Programa de Iniciação Científica Júnior (ICJr) e o Programa de Pesquisa para o SUS (PP/SUS), associado ao Ministério da Saúde.

“Alcançamos um patamar de estreita interação com o Congresso Nacional, inclusive com a obtenção de emendas orçamentárias para o CNPq, tudo com absoluta transparência de critérios e concessões de auxílios”, disse Camargo, que ressaltou também o aumento no valor e no número de bolsas concedidas de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Produtividade em Pesquisa, que não tinham reajustes desde 1994.

Destaques também para o lançamento da nova etapa do Programa Institutos do Milênio, com financiamento de 34 grupos de pesquisa, além da criação de novos programas como o “Casadinho”, de financiamento à cooperação entre cursos de pós-graduação, Programa Primeiros Projetos, de fomento à pesquisa para jovens doutores, o Programa Pós-Doutorado Júnior, restrito a jovens doutores, e o Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa em Desenvolvimento Tecnológico.

Em premiações e reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos em ciência e tecnologia, a gestão atual restaurou o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação Conrado Wessel, e criou o título de Pesquisador Emérito para pesquisadores brasileiros ou estrangeiros – radicados no Brasil há pelo menos dez anos –, pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica e por seu renome junto à comunidade científica, e criou a Menção Especial de Agradecimento, como reconhecimento aos significativos serviços prestados por colaboradores que incentivam o crescimento, o desenvolvimento, aprimoramento e a divulgação do CNPq.

Um cenário de mudança ocorreu também quanto à participação feminina. Em algumas modalidades, o número de mulheres supera o de homens há alguns anos, como nas bolsas de Mestrado, em que 52% do total é concedido às mulheres. No doutorado, o aumento de bolsistas mulheres foi de cerca de 37% nos últimos cinco anos, igualando-se à participação masculina. Hoje, são 3.694 bolsistas mulheres e 3.697 bolsistas homens.

Mais informações: www.cnpq.br

Fonte: Agência FAPESP

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