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III Seminário Psicoinfo e II Jornada do NPPI-PUC/SP

O evento que ocorreu nos dias 15 e 16 de Novembro trouxe a
discussão do que permeia a aproximação da psicologia com a
tecnologia e uma possível – quem sabe num futuro mais próximo
do que podemos imaginar – mediação da máquina no processo
terapêutico. Mas que fi que bem claro que a psicoterapia ainda
não é reconhecida e tampouco recomendada pelo Conselho
Federal de Psicologia. No âmbito virtual é autorizado apenas que
se trabalhe com psicologia no sentido de orientação, pesquisa
– não remunerada – e encaminhamento e desde que o profi ssional
responsável deixe de maneira explícita todo o processo
que envolverá o trabalho, além de necessitar do reconhecimento
dos Conselhos.

Dentre as diversas mesas redondas, apresentações orais, pôsteres
e conferências, pôde-se notar a preocupação e seriedade com
que os profi ssionais da área-psi estão lidando com o assunto
para que possamos urgentemente adentrar num mundo que ao
mesmo tempo se mostra desconhecido quanto extremamente
intrigante para o que temos desenvolvido nas relações humanas
que é o mundo cibernético, o mundo da virtualidade.
Esta é uma boa notícia para as futuras gerações dos profi ssionais
ligados à psicologia, já que as possibilidades são inúmeras e as
variáveis podem correr desde o trâmite singular que envolve um
processo terapêutico (e ao mesmo tempo toda a complexidade
que o envolve), até o que cada vez mais é descoberto nas áreas de
atuação das neurociências (talvez esta seja a única área da psicologia
que encontra-se um pouco mais afi nada com a tecnologia
em relação às outras).
A quem não participou, resta aguardar o IV Seminário e acompanhar
as atividades que foram propostas no fi nal do evento.

Por Rudemberg de Almeida, psicoestudante e coordenador geral do PREPSICO [www.prepsico.psc.br]

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