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A psicologia do consumismo

Especial de setembro de Mente&Cérebro trata do consumo compulsivo, suas razões psíquicas e conseqüências; publicação traz ainda um artigo exclusivo do neurologista e escritor Oliver Sacks.
Especial de setembro de Mente&Cérebro trata do consumo compulsivo, suas razões psíquicas e conseqüências; publicação traz ainda um artigo exclusivo do neurologista e escritor Oliver Sacks.
No mês em que completa três anos, a revista Mente&Cérebro apresenta um especial sobre o consumismo e seus desdobramentos. Em 17 páginas, a revista discute as causas do consumo compulsivo, as táticas de sedução para atrair clientes e a ciência por trás da propaganda. O artigo que abre a edição mostra que o impulso de comprar é fonte de um prazer semelhante ao da dependência química, agindo no organismo como uma espécie de droga leve. Quando o produto desejado é adquirido, uma sensação imediata de satisfação toma conta do indivíduo. Porém, rapidamente esse sentimento dá lugar à angústia, pois o objeto tem um papel simbólico que se esgota logo após a compra. Muitas vezes essa compulsão sinaliza desconfortos existenciais profundos que envolvem dificuldades de relacionamento. Apesar de o distúrbio afetar ambos os sexos, são as mulheres que costumam buscar ajuda médica especializada. Outro artigo que compõe o especial trata da ciência por trás da propaganda.

Segundo especialistas, alguns testes perceptivos, principalmente os que monitoram o movimento ocular, estão derrubando mitos da publicidade. Pesquisas mostram que o consumidor gasta, em média, dois segundos em cada anúncio de uma revista, menos que um décimo dos 30 segundos que os publicitários acreditam ser necessários para a compreensão efetiva da mensagem. A idéia de que símbolos sexuais atraem consumidores, muito difundida no meio publicitário, também parece estar caindo por terra. Para os especialistas em consumo, uma mulher bonita pode atrair toda a atenção para ela, ofuscando o produto que divulga. Mente&Cérebro deste mês publica ainda um texto inédito no Brasil do neurologista Oliver Sacks. No artigo, Sacks escreve sobre as diferentes maneiras que as pessoas privadas da visão encontram para "ver" e interpretar o mundo.

Fonte: Mente e cérebro

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