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Alzheimer afeta 21,3 milhões de pessoas, dizem especialistas

O Mal de Alzheimer e os transtornos relacionados a ele afetam 24,3 milhões de pessoas no mundo e poderão atingir 81 milhões até 2040, prevêem especialistas por ocasião da chegada do Dia Mundial do Alzheimer, 21 de setembro.

O Mal de Alzheimer e os transtornos relacionados a ele afetam 24,3 milhões de pessoas no mundo e poderão atingir 81 milhões até 2040, prevêem especialistas por ocasião da chegada do Dia Mundial do Alzheimer, 21 de setembro.

Mais de cem anos depois de sua descoberta, em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer, esta doença neurodegenerativa que leva a uma degeneração progressiva das funções cognitivas (atenção, percepção, memória…) é ainda incurável e os especialistas temem que o número de doentes se duplique em 20 anos.

Diante destes desafios, a Alzheimer's Disease International (ADI), uma organização que reúne 75 associações nacionais de doentes, escolheu o slogan "Não há tempo a perder" para o Dia Mundial do Alzheimer. Estas associações foram convidadas a organizar em seus respectivos países atividades destinadas a conscientizar as pessoas sobre as "realidades da vida com uma deterioração mental".

A cada ano são registrados 4,6 milhões de novos casos deste mal, o que equivale a uma ocorrência a cada sete segundos, lembra a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um recente relatório sobre doenças neurológicas, que recolhe estimativas realizadas em 2005 por especialistas internacionais a pedido da Alzheimer's Disease International.

Em 2001, 60% das pessoas que sofriam do mal de Alzheimer ou de doenças relacionadas viviam nos países em desenvolvimento. Este número poderá chegar a 70% em 2040, segundo este estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet.

Esta "doença do futuro", expressão utilizada pelo especialista francês Bruno Dubois, continua sendo desconhecida e incurável, embora um diagnóstico precoce, alguns medicamentos e estímulos cerebrais contribuam para reverter um pouco a perda de memória e a deterioração das faculdades intelectuais.

Fonte: Folha Online

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