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Brasil vê crescimento de idosos “sêniores”, afirma IBGE

Os avanços da medicina permitiram um crescimento mais significativo dos idosos "sêniores". Pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que a população brasileira tem envelhecido e que o ritmo de crescimento dos idosos com idade elevada tem sido mais intenso. O segmento de 75 anos ou mais, por exemplo, representava 26,1% da população de idosos brasileiros em 2006. Dez anos antes, eles correspondiam 23,5%.
Os avanços da medicina permitiram um crescimento mais significativo dos idosos "sêniores". Pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que a população brasileira tem envelhecido e que o ritmo de crescimento dos idosos com idade elevada tem sido mais intenso. O segmento de 75 anos ou mais, por exemplo, representava 26,1% da população de idosos brasileiros em 2006. Dez anos antes, eles correspondiam 23,5%.

O grupo de 80 anos ou mais que correspondia a 11,5% da população a partir de 60 anos, em 1996, passou a 13,2%, em 2006. "A população de 80 anos ou mais está crescendo em todos os países, no Japão a esperança de vida está em quase 80 anos", disse a pesquisadora Lucia Cunha, da Síntese dos Indicadores Sociais, elaborada pelo IBGE.

Por outro lado, os "novos idosos" –faixa etária entre 60 e 64 anos– cresceu a um ritmo menor entre 1996 e 2006. Eles eram 32,3% da população idosa e passaram a 30,5%.

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada neste mês, a população idosa brasileira correspondia a 19 milhões de pessoas ou 10% da população brasileira em 2006.

Pela pesquisa, 45% dos idosos viviam em apenas Estados: São Paulo (4,4 milhões), Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 2,1 milhões cada. Só no Rio de Janeiro, a proporção de idosos supera 14%.

A síntese mostra ainda que em razão da violência e das condições de vida mais precárias a proporção de idosos negros e pardos é inferior a de idosos brancos. Enquanto os brancos correspondiam a 57,2%, os negros e pardos, 41,6%.

"A população branca mais velha vive mais. É a diferença social acumulada ao longo da vida", disse Cunha.

Fonte: BOL notícias

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