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Patologia Sob A Compreensão Da Análise Funcional Do Comportamento

Pedro Bordini Faleiros USP-SP/ Fundação Hermínio Ometto – Uniararas/UNIMEP

Para a análise do comportamento, o comportamento é selecionado pelas conseqüências. A ocorrência de qualquer comportamento nunca é ao acaso e sempre há uma função. Se o comportamento ocorre é porque tem um valor de sobrevivência para o organismo. Para a análise do comportamento, um comportamento dito “estranho” jamais é visto como patológico, mas sim como sendo uma maneira de lidar com ambientes complexos. este trabalho tem como principal objetivo apresentar a patologia sob a visão da análise funcional do comportamento.

A noção de causalidade é aqui substituída pela de função, e analisar funcionalmente um comportamento é buscar a identificação de relações entre o individuo e o ambiente, como se mantém e constituem. Não há um agente iniciador, nem mesmo o ambiente é iniciador. O indivíduo é o palco dessas interações. A análise funcional não constitui uma teoria, mas uma estratégia para a resolução de problemas. Portanto, podemos utilizar a Análise Funcional em diversos âmbitos da saúde mental, como ambulatórios, CAPs, clínicas particulares, hospitais, etc. No que se refere ao contexto clinico, as propostas de intervenção apontam para uma possibilidade ampla de atuação do analista do comportamento em casos tradicionalmente categorizados por meio de sistemas de classificação e diagnostico como “patologias” ou “transtornos”, considerando as variáveis ambientais responsáveis por comportamentos ditos “patológicos”.

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