Um teste projetivo, desenvolvido por Leopold Szondi, na Suíça, na década de 1940, consistindo em seis jogos de quadros fotográficos, cada jogo contendo oito fotografias. Essas oito fotografias representam oito condições psicobiológicas diferentes: homossexual, sádica, epiléptica, histérica, esquizofrênica catatônica, esquizofrênica paranóide, maníaco-depressiva: deprimida e maníaco-depressiva: maníaca. O testando escolhe, de cada jogo, os dois quadros de que mais gosta e os dois de que menos gosta. Presume-se que os oito tipos diferentes de condições são representantes patalógicos extremos das oito necessidades emocionais básicas. O teste é interpretado em função do grau de tensão e da atitude do sujeito em face dessa tensão, em cada um desses oito sistemas de necessidades. Os sistemas de necessidades são os seguintes: necessidade de amor terno, feminino (fator h); necessidade de agressividade e masculinidade (fator s); o modo de lidar com emoções cruas, agressivas (fator e); a necessidade de exibir emoções (fator hy); necessidades narcisistas do ego (fator k); as tendências expansivas do ego (fator p); necessidade de aquisição e domínio de objetos (fator d); e a necessidade de apego a objetos para fruição (fator m). Embora o teste de Szondi possa ser usado clinicamente como técnica projetiva, sem referência ao ponto de vista que levou ao seu desenvolvimento, a base do teste foi a teoria de Szondi do genotropismo. No Brasil o introdutor do pensamento Szondiano foi o autor deste verbere, que fundou a Sociedade Szondiana Brasileira Schicksalsanalyse (Análise do Destino), permanecendo seu Presidente-Honorário até a atualidade.