Sabe-se muito pouco da vida desse médico, que na juventude teria vivido e trabalhado durante muito tempo em Rotterdã e em Haia. Também trabalhou na França, talvez na Touraine, nos anos 1760.
Mas deixou uma obra de 200 páginas, dedicada à Ninfomania ou tratado do furor uterino, publicada em Amsterdã em 1771. O autor englobava nessa afecção todas as doenças mentais durante as quais as pacientes manifestavam idéias eróticas ou inclinação para a masturbação. O livro teve êxito, pois foi reeditado em Amsterdã em 1784 e era difundido de porta em porta por livreiros ambulantes. O tema estava na moda, como provou também o sucesso duradouro do tratado do Onanismo, de A. Tissot, publicado dez anos antes.