É a primeira doença crônica degenerativa do sistema nervoso que demonstrou ser devida a uma infecção viral atipicamente lenta, talvez transmitida por um ritual canibalístico, e limitada a certos vales adjacentes no interior montanhoso da Nova Guiné. Foi descrita pela primeira vez em 1957, por D. Carleton Gajdusek e V. Zigas e foi gradualmente desaparecendo, desde que a prática do canibalismo ritual foi sendo abandonada. Na linguagem Fore, kuru significa alguma coisa como tremedeira. A doença é caracterizada por ataxia cerebelar e um tremor fino que progride até uma incapacidade motora completa e morte, menos de um ano depois do início dos sintomas.