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Dicionário

ARCHAMBAULT, Théophile (1806-1863)

Archambault nasceu em Tours a 19 de feve­reiro de 1806. Começou seus estudos em Angers, terminou-os em Paris e voltou à Tou­raine como médico clínico. Mas o estudo das doenças mentais o atraía. Voltou a Paris para freqüentar o serviço de Esquirol, e em 1840 publicou uma tradução em francês do Trata­do da alienação mental de W.C. Ellis, pre­cedida de uma interessante análise histórica. No mesmo ano, submeteu-se a um concurso para o hospital Bicêtre, onde se tornou assis­tente de Leuret, mas no fim de 1841 foi designado para reorganizar o asilo de Maré­ville (Meurthe). Ficou ali sete anos, encar­regado também do ensino de patologia men­tal na Escola Secundária de Medicina de Nancy, quando, em 1848, a demissão do orleanista Achille Foville acarretou a ida de Archambault para o hospital de Charenton, onde assumiu a direção da assistência aos pacientes masculinos. Dedicou-se então à supressão das enfermarias de deteriorados, estimulando a colaboração do pessoal auxi­liar através de um sistema de prêmios e, depois de uma experiência de três anos, pu­blicou suas reflexões "Sobre a supressão das enfermarias de deteriorados nos asilos de alienados", em uma nota à Academia de Me­dicina, datada de 14 de junho de 1851, que provocaria objeções prudentes de Morel e de Baillarger e os protestos de prioridade de Girard de Cailleux e de Renaudin, médico diretor do asilo de Máreville. No fim de 1852, Jacques-Étienne Belhomme lhe propôs a direção de sua casa de saúde de Charonne. Apesar da solicitação da Comissão de Vigi­lância do Hospital de Charenton pedindo ao ministro do Interior a autorização para que Archambault acumulasse as duas funções, o novo regulamento o obrigava a optar, e foi na Casa de Charenton que terminou sua carreira. Com o seu falecimento, a 12 de dezembro de 1863, foi seu genro Mesnet, médico da San­ta Casa, que lhe sucedeu, associado ao seu ex-residente, Auguste Motet.

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