Um produto da imaginação que consiste num grupo de símbolos sintetizados numa história unificada pelo processo secundário. A fantasia pode originar-se de conflitos resultantes de desejos instintivos insatisfeitos ou resultantes de frustração na realidade externa; pode ser um substitutivo da ação ou pode preparar o caminho para a ação subseqüente; pode permitir a satisfação de impulsos do id, servir ao ego como defesa ou coadjuvar as funções do superego ao fornecer as imagens em que se baseiam, por exemplo, os conceitos morais. "As fantasias podem ser conscientes ou inconscientes. Em ambos os casos, são manifestações das funções do ego. Creio que falar de 'fantasias do id' ou de 'repressão de fantasias no id' é um erro teórico. A formulação mais correta é que as fantasias inconscientes indicam uma função inconsciente do ego. Elas derivam, é claro, dos impulsos do id, e o poder motivador ou a fantasia inconsciente recebe sua energia das pulsões do id."