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Estudo relaciona uso do celular na gravidez a hiperatividade em criança

Um estudo realizado em conjunto pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Universidade de Aarhus, na Dinamarca, afirma que mulheres grávidas que usam o telefone celular podem ter mais chances de ter filhos com problemas de comportamento.
Um estudo realizado em conjunto pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Universidade de Aarhus, na Dinamarca, afirma que mulheres grávidas que usam o telefone celular podem ter mais chances de ter filhos com problemas de comportamento.

Mães de 13.159 crianças foram recrutadas durante a gravidez; quando seus filhos completaram 7 anos, em 2005 e 2006, ela responderam a um questionário sobre a saúde e o comportamento das crianças e sobre o uso do celular durante e após a gravidez e pelos filhos.

Segundo os resultados da pesquisa, as mães que usavam o celular tinham 54% mais chances de ter filhos com problemas comportamentais – como hiperatividade e dificuldades para lidar com emoções e relacionamentos ao chegar à idade escolar -, e os riscos pareciam aumentar caso o uso fosse mais freqüente. No caso das crianças que utilizavam o aparelho antes de completar os sete anos, o risco de ter dificuldades de comportamento aumenta, em média, 80%.

No entanto, os autores da pesquisa afirmam que os resultados foram inesperados e devem ser interpretados com cautela, já que esse é o primeiro estudo do tipo; assim, é preciso pesquisar mais sobre o assunto para poder estabelecar se a causa dos problemas comportamentais foi, de fato, o uso do celular.  

Os pesquisadores, cujo estudo será publicado na revista especializada Epidemiology, dizem que os problemas comportamentais podem não se resultado da radiação emitida pelo aparelho, mas, sim, estarem associados à pouca atenção dada à criança pela mãe que usa o celular com muita freqüência. Caso tal teoria seja comprovada, os especialistas sugerem que "o assunto  será uma questão de preocupação em termos de saúde pública devido ao uso generalizado da tecnologia".

Notícia retirada da fonte:

BBC Brasil

Por Carla Destro para RedePsi

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