Este artigo retrata o ciúme desde o chamado “normal” até o considerado “patológico” e seus aspectos.
1) ser uma reação a uma ameaça percebida;
2) haver um rival real ou imaginário;
3) a reação visa eliminar os riscos da perda do objeto amado.
A explicação patológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismo psicológico infantil, como o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como conseqüência do Complexo de Édipo. Mais ou menos dos 4 aos 6 anos de idade, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúme dele pela atração que este exerce sobre o outro membro do casal. Já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.
Mesmo sendo um ciúme considerado normal, esse sentimento não é considerado positivo para o relacionamento porque provoca em um dos parceiros desconfiança, insegurança e baixa auto estima. Enquanto o ciúme normal seria transitório, específico e baseado em fatos reais, o patológico seria uma preocupação infundada e absurda.
Quem sente ciúme patológico tem a compulsão de verificar constantemente as suas dúvidas, a ponto de se dedicar exclusivamente a invadir a privacidade e tolher a liberdade do parceiro. Muitas vezes essas dúvidas são provenientes de fantasias do ciumento podendo não ser confirmadas. Nesses casos é recomendado uma psicoterapia para que sejam trabalhadas técnicas de confiança em si mesmo, auto estima, podendo em certos casos ser recomendado terapia de casal.