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Pesquisa sugere que agressão pode estar ‘escrita’ no rosto

Um estudo realizado por pesquisadores na Brock University em Ontário, no Canadá, sugere que as tendências agressivas de um homem podem ser identificadas nos traços de seu rosto.
Um estudo realizado por pesquisadores na Brock University em Ontário, no Canadá, sugere que as tendências agressivas de um homem podem ser identificadas nos traços de seu rosto.

A equipe analisou o rosto de 90 jogadores de hóquei no gelo e constatou uma significativa correlação entre as proporções do rosto do jogador e a quantidade de faltas cometidas por ele.

O formato do rosto foi determinado ao medir a distância entre os ossos acima das bochechas e dividindo essa medida pela distância entre as sombrancelhas e o lábio superior. Segundo o estudo, quanto maior a proporção entre a largura e o comprimento do rosto, mais agressivo o jogador era.

Os pesquisadores explicaram que a diferenciação que existe no formato dos rostos de homens e mulheres – com homens tendo geralmente rostos mais arredondados – acontece geralmente na puberdade devido a um aumento dos hormônios sexuais, principalmente a testosterona nos meninos. Sendo assim, a pesquisa mostra que é possível que o nível de testosterona influencie as tendências agressivas.

A equipe afirma ter escolhido jogadores de hóquei no gelo para a análise porque, segundo eles, há muito comportamento agressivo nesse esporte e esse comportamento é normalmente considerado aceitável.

Os resultados sugerem que o formato do rosto pode ter sido moldado pela evolução como uma marca da propensão à agressão. O passo seguinte será analisar se as pessoas podem julgar, pelo formato do rosto, a personalidade de outros seres humanos.

Notícia retirada da fonte:

Folha Online

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