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Cientistas atribuem condutas anti-sociais à baixa produção de cortisol

Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e publicado na revista Biological Psychiatry, afirma que o comportamento anti-social de alguns adolescentes pode estar relacionado com uma baixa produção de cortisol, o hormônio do estresse.
Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e publicado na revista Biological Psychiatry, afirma que o comportamento anti-social de alguns adolescentes pode estar relacionado com uma baixa produção de cortisol, o hormônio do estresse.

Normalmente, as situações que geram estresse, como ter que falar em público ou fazer uma prova, disparam a produção de cortisol. Trata-se de um hormônio esteróide cuja função é ajudar a controlar o estresse, reprimindo os impulsos e induzindo a um comportamento mais cauteloso.

Foram analisados 165 adolescentes de 14 a 18 anos, com e sem problemas de conduta, de quem foram recolhidas pequenas quantidades de saliva para medir seus níveis de cortisol em diferentes situações.

Durante três dias consecutivos, os pesquisadores mediram várias vezes a quantidade do hormônio na saliva, de manhã e de tarde, para saber o ritmo de produção diários em condições normais.

Após esses procedimentos, os adolescentes foram submetidos a uma experiência estressante capaz de provocar tédio e frustração, para que depois fossem coletadas novas amostras.

Com os dados recolhidos, os pesquisadores descobriram que entre um e outro grupo de adolescentes havia diferenças consideráveis: os que tinham um transtorno de comportamento grave disgnosticado excretavam menos cortisol do que aqueles que não o tinham quando enfrentavam situações de estresse.

Notícia retirada da fonte:

Folha Online

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