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Análise funcional do comportamento suicida

7ª Jornada de Análise do Comportamento – UFSCar. 2008

Gaino; L. V.[1]/ Faleiros, P. B.[]2; Menezes, A[1].;  Mutti. G.[1]; Mutti, G. C.[1];
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[1]Centro Universitário Hermínio Ometto – UNIARARAS
[2]UNIARARAS, UNIMEP, USP-SP
Este trabalho tem como objetivo estudar o suicídio a partir da visão da Análise do Comportamento. Através de uma revisão bibliográfica foi possível sistematizar um histórico de estudos sobre o tema, implicações práticas, e ainda identificar duas pesquisas em torno do fenômeno suicídio baseadas na análise do comportamento. O suicídio pode ser entendido como uma morte intencional auto-inflingida: quando alguém decide tirar a própria vida. As primeiras pesquisas publicadas sobre suicídio iniciaram-se na década de 1960, por Aaron T. Beck que propunha que os suicidas poderiam ter duas motivações: o
desejo de escapar e o desejo de comunicar. Já para a análise do comportamento, o suicídio é uma forma de fuga ou esquiva de situações aversivas (reforçamentos negativos, punições), sendo socialmente determinada. Três estudos, que relacionaram o suicídio à análise funcional do comportamento foram utilizados no presente trabalho: Banaco (2004), Calais, Baptista e Inocente (2005) e Ribeiro (2008). Estes três estudos apresentam em comum o fato de que as contingências envolvidas nocomportamento suicida são complexas e dependem exclusivamente da história particular de cada indivíduo. Variáveis como depressão, perdas (familiares, materiais), desespero entre outros, são fatores que podem ser considerados como aqueles que levam ao suicídio. O atendimento em clínica ao que idealizou ou idealiza o ato  é realizado através de sessões de terapia geralmente acompanhado de medicação receitada por psiquiatras para aí então, dar subsídio ao suicida para solucionar problemas e estratégias de enfrentamento. Porém, este atendimento pode e deve ir além da clínica, ocorrendo também  em hospitais (atendimento emergencial, por exemplo) e outros ambientes. 

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