A história da Humanidade mostra que ela foi construída pelo uso de poder e controle, onde desde o início, povos mais poderosos têm utilizado reforço e punição, dos mais variados tipos, para controlar o comportamento dos grupos menos poderosos e mais destituídos. Por meio do método de levantamento bibliográfico, ponderamos sobre como somos controlados pelo mundo em que vivemos e raramente admitimos envolvimento no controle do comportamento de outrem. O propósito deste presente trabalho detém-se no levantamento em contextos diferentes (laboratório, vida cotidiana e intervenção profissional) de estudos válidos sobre questão do controle aversivo. No laboratório experimental, a contingência de punição pode ser estabelecida pelo fornecimento de um estímulo aversivo controlado seguindo a ocorrência de uma resposta, apresentando-se, por exemplo, choques após sua ocorrência. Consideramos também como a punição costuma ser amplamente aplicada como método de educação e correção no lar, no trânsito, na escola, no trabalho, etc., porém, na maioria das situações, sem produzir o efeito desejado, enumerando assim algumas características necessárias para sua efetividade. Torna-se evidente a necessidade de evitar o uso incompetente e irresponsável de procedimentos, visto que o uso deliberado de técnicas para mudar o comportamento, aversivas ou não, envolve sérias questões éticas na qual o profissional avalia a eficácia da mesma e seus efeitos colaterais, então podemos e devemos intervir não apenas para a sobrevivência da espécie, mas para a valorização da vida, e para o bem-estar do ser humano a fim de corrigir problemas sociais.
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Palavras-chaves: punição, controle coercitivo, efeitos colaterais, bem-estar.