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Fumantes passivos estão expostos aos mesmos riscos de quem fuma, diz especialista

Na cidade de São Paulo, 36% dos cidadãos que convivem com fumantes apresentam concentrações elevadas de monóxido de carbono no organismo. As taxas são semelhantes às de fumantes. O dado faz parte de um estudo da Secretaria de Saúde de São Paulo.

Na cidade de São Paulo, 36% dos cidadãos que convivem com fumantes apresentam concentrações elevadas de monóxido de carbono no organismo. As taxas são semelhantes às de fumantes. O dado faz parte de um estudo da Secretaria de Saúde de São Paulo.

Segundo a pesquisa, 70% das 1.310 pessoas analisadas mantêm contato com fumantes no ambiente de trabalho. No caso de filhos de fumantes, as crianças podem ter doenças como rinite, sinusite, alergias, entre outros.

Além disso, 18% das pessoas tiveram resultados semelhantes aos de uma pessoa que consome menos de um maço de cigarros por dia.

"Este é um problema de saúde pública", alertou a diretora do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), Luizemir Lago. Segundo ela, o ideal é que os fumantes não acendam cigarros em ambientes fechados. "Conviver com um fumante no mesmo espaço, seja ele de trabalho ou familiar, é a mesma coisa que estar fumando ativamente".

Por acreditar que vício é "algo particular", a publicitária Vanessa Fette, 39 anos, faz questão de fumar longe dos filhos. "Vou para a varanda", contou. Quando uma das três crianças se aproxima, ela logo apaga o cigarro. "Não quero prejudicá-los", disse.

A atitude de Vanessa deveria se tornar um padrão, segundo Luizemir Lago. "Não queremos perseguir ninguém e sim conscientizar os usuários de cigarro que os fumantes passivos estão expostos aos mesmos riscos de quem fuma", explicou.

Fonte: BOL notícias

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