-O ¨lócus¨ do meio, e suas funções.
-Realidade direta e aparente.
-Consciência e experiência direta.
A realidade assim pode ser direta, independente da nossa ação direta para continuar a existir, e aparente, que é nossa interpretação continua dela, ocorrente no interagir, com a qual dependemos para expressarmos nossa identidade e definirmos a identidade dela.
O problema é que as aparências levam a falsas interpretações dos fatos, o que resulta em um comportamento inadequado a realidade direta, mas com o qual se apresenta ao organismo e a sua realidade aparente coerente e ¨equilibrada¨.
Assim temos duas relações que se apresentam ao organismo por seus aspectos fenomenológicos, mas que diretamente são dependentes para existir, temos:
– a da realidade direta com a aparente.
– a da realidade aparente com o comportamento expresso.
Mas o que ocorre é que a nós a segunda relação se apresenta como a única existente, e é com esta, que o organismo desenvolve suas experiências, que produzem seu aprendizado pessoal, e consequentemente sua forma de ser.
Porque em termos de realidade aparente, é o comportamento, que produz a realidade, fazendo dosdo com que objetos, se tornemnte.
se aprsua formass objetos ¨reais¨, e ao mesmo tempo ¨comportamentais¨(pois se integram, e se tornam parte da própria identidade individual), assim o problema,
não se encontra na ação orgânica dirigida, pois esta é indispensável para a própria existencia da vida, mas de como a relação entre realidade direta e aparente se apresentam ao organismo humano atuante.
Assim quando utilizamos a expressão consciência, ou comportamento consciente, verificamos que esta, sua utilização é usada de forma arbitrária e distorcida, pois é considerado que ela se encontra ¨dentro¨ de nossa ¨mente¨ em algum ponto inalcançável, ou misterioso (dando margem, ao misticismo absurdo e falso tão predominante nos dias de hoje…), baseado somente nas sensações experimentadas, e no comportamento classificavel.
Mas é na realidade direta que tudo ocorre, e assim e a partir dela que tudo deve se desenvolver, ela forma o grande construto, que abrange todos os eventos ocorrentes, e que o nosso próprio meio em si, é consciente, esta intrínseco a própria natureza humana, sem o meio não existe humanidade.
Não podemos esquecer que:
– só podemos explorar o nosso meio com o nosso comportamento produzido no interagir.
– a realidade aparente é o primeiro, e predominante acesso que temos ao meio externo.
– funcionalmente não temos acesso a realidade direta, podemos conjecturar sobre ela, através da nossa experiência coletiva ou individual, mas é só.
Assim um comportamento deve ser verificado como se expressa em seu meio, mas não de forma independente, tendo como orientação as relações ocorrentes durante o interagir.
Referências.
-F.HEIDER, 1927/ Ding und medium symposion 1 (PP109-157).
-M.WERTHEIMER, 1923/ Untersuchungen zur lehre von der Gestalt(PP301-350).
-R.H.WHEELER, 1929/ The Science of psychology (PP-N.Y).