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Funções do Ego concreto
É impossível qualquer discussão sobre o ego sem um meio comportamental, apuramos que o próprio meio depende do ego, sua atenção, atitudes, toda a ação orgânica ocorrente no interagir, que resulta na identidade, e ao mesmo tempo, o ego é simultaneamente orientado e organizado por toda a estrutura espacial, e conteúdo, atuantes sobre si, para se desenvolver e buscar sua própria conservação.
Ambos se guiam mutuamente, em sua coexistência dependente, localizando, orientando e organizando os movimentos únicos do funcionamento do organismo em sua existencia, conectada em nossa realidade conhecida.
Assim temos então (e podemos comprovar através de verificações empíricas…)o ego, como qualquer objeto segregado dentro do meio comportamental do organismo atuante.
Mas quais são as forças segregadoras?
Voltaremos adiante neste assunto, por enquanto devemos concluir que o meio oferece propriedades com fatores específicos que levam a ação destas forças segregadoras, mas que ao organismo aparentam provir de si próprio.
Verificamos que os limites do ego (a fronteira entre interno e externo, ¨percerbida¨…),varia de caso para caso, e com a mesma pessoa em diferentes ocasiões e eventos.
A condições que contrairão as fronteiras do ego (forças de segregação e diferenciação…), e a outras que o dilatarão, até abrangerem praticamente o ¨mundo inteiro¨(forças de segregação e integração…).
Temos que ter como principio que a expansão do meio comportamental em relação ao ego atuante anda em saltos, os quais são guiadas pelas fronteiras das unidades superiores (linguagem abstrata simbólica…).
Verificamos o funcionamento do ego em suas fronteiras em qualquer atividade normal, que normalmente a nós passa de forma despercebida.
Nossa orientação é baseada em uma organização interna que nos coloca, em um ¨centro¨, em que ¨atrás¨ existe não como meio externo independente, pois, entre o que há a ¨frente¨ e ¨atrás¨, é um espaço comportamental, parte deste meio, que não me defronta, pelo contrário, me envolve, formando assim o ego, verificável por suas características, expressas pelo organismo humano, com seu lugar definido, e fronteiras, como já descrevemos, bem definidas, independente de suas variações.
O ego deve possuir, uma dose suficiente de diferenciação do meio externo, para atuar, isto ocorre, como conseqüência de seu próprio funcionamento único, interligado e integrado, inicialmente a estrutura orgânica, que busca o desenvolvimento do sistema como o meio externo, que se torna comportamental, pela integração com propriedades ¨de fora¨.
Todos estes dados se apresentam no mesmo campo fenomenal e fisiológico, de acordo com o principio do ¨isoformismo¨, integrando-se no sistema atuante mais próximo do imediato (linguagem simbólica…).
Enquanto nada existir para irromper a homogeneidade da estimulação, nada haverá para irromper a totalidade do campo comportamental.
Portanto podemos pressupor que sua força principal, a segregação, é produzida, quando em contato com as propriedades heterogenias externas, encontra semelhanças, com o qual seus processos que o constituem se identificam, fortalecendo-os e os consolidando diferenciados dos outros.
Assim para inicialmente finalizarmos, temos:
-Que nenhum processo em isolamento possui sua origem no ego.
-Alguns processos são mais adequados que outros (onde múltiplos fatores interferirão para o resultado final…).
-A segregação é a força dominante (dela se desenvolve a diferenciação e a identidade…).
-E que o ego só pode ser corretamente tratado se considerarmos todas as suas dimensões que são:
*Altura
*Distancia [propriedades do espaço….]
*Profundidade
*Tempo [relacionado com os principais aspectos da questão]
*Rêferencias.–
H. SAKUMA, VER K.LEWIN, 1936/PRINCIPIOS DE PSICOLOGIA TOPOLÓGICA (ED.CULTRIX)-
M. WERTHEIMER, VER TAMBEM E.M. VON HORNBOSTEL, 1912/¨SONDERDRUCKE DES SYMPOSION¨-
C.D.BROARD, 1925/THE MIND AND ITS PLACE IN NATURE (LONDRES-N.YORK)