RedePsi - Psicologia

Artigos

Relação professor/aluno – Análise e Reflexões

Este artigo refere-se à grande importância da relação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem, enfocando as dificuldades que o professor encontra no âmbito escolar e como deve agir para propiciar uma verdadeira aprendizagem aos seus alunos.
Sempre há alguém querendo aprender e outro alguém querendo ensinar. Essa é uma situação típica, ou seja, um arquétipo. Neste caso, o arquétipo do professor/aluno.
           
São arquétipos “os conteúdos do inconsciente coletivo” (Hall, 2005, p.33).
           
O Inconsciente Coletivo por sua vez, constitui “um reservatório de imagens latentes, em geral denominadas imagens primordiais por Jung. Os indivíduos herdam essas imagens do passado ancestral” (Hall, 2005, p.32). Como exemplo pode-se citar o medo pelas serpentes. O retraimento pela serpente existe desde os escritos de Adão e Eva como indicadora de perigo.
 

O papel do professor em uma acepção Junguiana 
           
Para Jung o papel do professor vai além de ser um mero transmissor de conteúdos, uma vez que o exemplo que dá é muito mais importante que o método que utilize. Ele deve ser uma personalidade capaz de educar pelo exemplo. “Sua tarefa não consiste apenas em meter na cabeça das crianças certa quantidade de ensinamentos, mas também em influir sobre as crianças, em favor de sua personalidade total…” (Jung, 1981. p. 59). E ainda coloca uma posição da educação que exige do educador não um compromisso com uma técnica ou método, mas consigo próprio:

Desde que o relacionamento pessoal entre a criança e o professor seja bom, pouca importância terá o método didático correspondente ou não às exigências mais modernas. O êxito do ensino não depende do método, de acordo com a verdadeira finalidade da escola, o mais importante não é abarrotar de conhecimentos, mas sim contribuir para que elas se tornem adultos de verdade. O que importa não é o grau de saber com que a criança termina a escola, mas se a escola conseguiu libertar ou não o jovem ser humano de sua identidade com a família e torná-lo consciente de si próprio. Sem essa consciência de si próprio, a pessoa jamais saberá o que deseja de verdade e continuará sempre na dependência da família e apenas procurará imitar ou outros, experimentando o sentimento de estar sendo desconhecida e oprimida pelos outros. (Jung, 1995, p.60).
           
Jung considera imprescindível a educação dos adultos: “… ninguém, absolutamente ninguém, está com a educação terminada ao deixar o curso superior.” (p.61). Além disso, o autoconhecimento e o aprendizado contínuo devem ser para o educador uma segunda natureza: “Sua cultura não pode estacionar, pois, de outro modo, começará a corrigir nas crianças os defeitos que não corrigiu em si próprio.” (p. 62). Ainda aponta que

… Como personalidade, tem pois o professor tarefa difícil, porque, se não deve exercer a autoridade de modo que subjugue, também precisa apresentar justamente aquela dose de autoridade que compete à pessoa adulta e entendida diante da criança. … É preciso que ele mesmo seja uma pessoa correta e sadia; o bom exemplo é o melhor método de ensino. Por mais perfeito que seja o método, de nada adianta se a pessoa que o executa não estiver acima dele em virtude do valor de sua personalidade. (p. 98).  
           
O professor e a escola ainda contribuem para a gradual diferenciação do ego, com o objetivo formar um indivíduo consciente. A escola contribui para o processo de desligamento da criança com a família, ampliando sua consciência. Assim, quando Jung fala de desligar o aluno da família, está se referindo a algo comparável a um segundo nascimento, a um rompimento de um cordão umbilical simbólico, sem o qual não seria possível a produção de cultura.
 

As relações presentes no processo de ensino-aprendizagem e no arquétipo professor/aluno. 
           
De acordo com Saiani (2000), o magistério é uma das profissões semelhantes à do médico, do assistente social, do sacerdote (e de todos os profissionais das ciências da saúde), estando envolvidos por um par de opostos. No caso do médico o par de oposto é formado pelo médico-que-cura e pelo paciente-que-precisa-ser-curado. Trata-se do arquétipo do curador ferido. O médico só pode curar alguém se antes já tiver sido ferido, é seu próprio ferimento que lhe dá a capacidade de curar, ele entende a dor do outro. Todo médico tem um paciente dentro de si, assim como todo paciente tem um médico interior que se caracteriza por sua própria vontade de curar-se. Então, o doente só se curará se constelar dentro dele o curador interior, assim como o médico só terá sucesso se tiver capacidade de empatia.
           
Referindo-se agora ao arquétipo professor/aluno:
Dentro do adulto, há uma criança que impele para o novo. O conhecimento do adulto torna-o rígido e fechado com respeito á inovação. Para permanecer emocionalmente vivo, o adulto deve conservar e cultivar o potencial de vida representado pela ingênua abertura e pela irracionalidade das experiências da criança uqe ainda não sabe nada. O adulto portanto, nunca pára de crescer; para de alguma forma manter a saúde psíquia, é preciso conservar uma certa ignorância infantil. (Craig, 1978, p109). 
           
E continua dizendo que um bom professor sente-se fascinado pelo arquétipo adulto instruído/criança ignorante. Um bom professor deve, por assim dizer, estimular o adulto instruído na criança, assim como deve o médico ativar o princípio interior de cura do paciente. Mas isso só pode ocorrer se o professor não perder o contato com sua própria infantilidade. Seu trabalho consiste não apenas em transmitir conhecimentos, mas também em despertar a vontade de aprender nas crianças – o que só será possível se a criança espontânea e ávida de conhecimento estiver dentro dele.
           
Jung faz um esquema para ilustrar as relações existentes em um processo de ensino-aprendizagem:
                                                                              a
            (consciente)                   professor          ↔         Aluno
                                 b↕     d          d’     ↕b’
           (inconsciente)        Criança Ignorante      ↔        Adulto Instruído
                                                                               c
  
a)Uma relação entre professor e aluno.
b)Uma relação do professor com sua criança interior.
b’)Uma relação do aluno com seu adulto instruído.
c)Uma relação da criança do professor com o adulto do aluno.
d)Uma relação do aluno com a criança do professor.
d’)Uma relação do professor com o adulto do aluno.
 
Se não ocorre (a), deixa de haver uma relação pedagógica, porque de um certo ponto de vista, o professor ou o aluno “faltou”.

Se não ocorre (b), há a cisão do arquétipo professor/aluno. Se a infantilidade do professor é reprimida, então ela é projetada sobre o aluno. Quando isso ocorre, o processo de aprendizagem é bloqueado.

Se não ocorre (b’), também há a cisão do arquétipo. O adulto instruído não está presente no aluno, e ele se recusa a aprender.

Quando não acontece (c) deixa de ser criado a “atmosfera simpática” que é necessária entre a relação do professor com o aluno. Essa atmosfera é fundamental para que ocorra a aprendizagem, entendida não apenas como acúmulo de conhecimentos, mas como crescimento pessoal do educando, não podemos imputar a carência dessa atmosfera somente ao professor, posto que cada vez mais o ambiente em que vive o aluno fora da sala de aula conspira contra ele.

Se não ocorre (d), a criança do professor não se comunica com o aluno, e então se tem um professor sem capacidade de empatia quanto às dúvidas e incertezas do aluno. É muito provável que esse professor tenha perdido o contato com sua criança interior, recaindo na ausência da seta (a).

Quando não ocorre (d’), o adulto do professor deixa de se comunicar com o adulto instruído da criança, e esta tenderá a imitar o professor de modo servil, não conseguindo apropriar-se do conhecimento.

Portanto o professor só conseguirá ensinar se já tiver passado pela condição de aluno. Sendo assim o professor entende o aluno. É o professor quem constela na criança o adulto instruído, de modo que a faça se aproveitar dessas informações, ampliando sua consciência. Somente tendo desenvolvido essas habilidades nele próprio é que o professor conseguirá fazer com seu aluno as desenvolva.
 

O arquétipo professor/aluno e o arquétipo do curador-ferido 
           
É possível relacionar o arquétipo professor/aluno com algumas figuras mitológicas: a primeira delas é a Criança Divina. O mito é caracterizado por uma criança, com um nascimento miraculoso e uma infância extremamente adversa, com abandono e perseguições, mas que seria o grande salvador do mundo (como Jesus e Heracles). Dessa forma podemos associar o “pólo criança” do arquétipo do professor à emergência do novo, do futuro potencial, da certeza de crescimento e desenvolvimento.

A criança divina é perseguida por ser portadora de grande potencial de conhecimento e de poder que era uma ameaça para os reis. Da mesma forma o professor é perseguido pelos “poderosos” de hoje, pois passará o conhecimento para mais pessoas, abrindo-lhe os olhos e ampliando sua consciência.
           
Outra figura mitológica é Sísifo. Trata-se de um personagem da mitologia grega que, por ter enganado a morte por duas vezes, recebe como castigo, após sua morte por velhice, a tarefa de rolar uma imensa pedra até o alto de uma montanha. Quando está a ponto de atingir o pico, a pedra rola ladeira abaixo, devendo a alma de Sísifo repetir esse trabalho por toda a eternidade. Nesse mito enfatiza-se o âmbito da repetição. Trata-se da rotina diária do professor, repetindo-se por anos a fio: os mesmo assuntos, as mesmas perguntas inteligentes, as mesmas perguntas não tão inteligentes, montanhas de trabalhos e provas para corrigir. A repetição tão dramaticamente simbolizada pelo mito é necessária para a atividade criativa. “A obrigatoriedade da repetição é o desafio à criatividade no âmbito da repetição”. (Kast, 1992, p.19). O professor deverá utilizar de sua capacidade criativa para passar os mesmos conteúdos todos os anos para tantos alunos quanto forem necessários.
           
O personagem Quirão, filho do deus Crono e de Fílira (que possuía forma de cavalo), nasceu com dupla natureza: eqüina e humana. Era um cirurgião que sabia compreender muito bem a dor de seus pacientes por ser um médico ferido. Sábio, ensina música, a arte da guerra e da caça, a moral, mas sobre tudo a medicina. Numa guerra Quirão foi acidentalmente ferido por uma flecha envenenada. O centauro aplicou ungüentos sobre o ferimento, mas este era incurável. Desejou a morte, mas nem isso conseguiu, pois nascera imortal. Por fim, Prometeu, que nascera mortal, cedeu-lhe o direito à morte e o centauro pode então descansar. Conta-se que Quirão subiu ao céu sob a forma da constelação de sagitário, uma vez que flecha dita em latim, sagitta.
           
Comparando o arquétipo do professor ao do curador ferido, o centauro Quirão o representa. Ele como educador e disseminador de saberes dos grandes heróis. Assim é ao mesmo tempo, médico e professor. Ao que parece, o médico e o professor compartilham da mesma sorte: a de serem vistos como seres quase mitológicos, gênios benfazejos como foi Quirão, mas quase sem a possibilidade de serem humanos (não estaria aqui a razão dos baixos salários pagos aos professores na maioria dos países? Também o desejo da morte de Quirão não seria o mesmo desejo dos professores por sua desvalorização?). O médico assim como Sísifo, ludibria a morte. Já o professor pratica a difusão da civilização, alargando, em cada aluno, as fronteiras da consciência.
           
Outros dois mitos, um bem conhecido, o de Adão e Eva: o mito descreve o nascimento da consciência como um crime que aliena o homem de Deus e de sua unidade pré-consciente original. O fruto simboliza claramente a consciência. É o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o que significa que traz consciência dos opostos, a característica específica da consciência. Portanto, de acordo com esse mito e nas doutrinas teológicas que têm por base, a consciência é o pecado original e a causa básica de todo o mal da natureza humana.
           
O outro mito é o de Prometeu. Prometeu (mortal) enganou a Zeus por ter trocado as carnes dos imortais por ossos cobertos de gordura. Zeus irado com esse ato retirou o fogo dos homens. Mas Prometeu entrou no céu, roubou o fogo dos deuses e o entregou novamente à humanidade. Como punição por seu crime, foi acorrentado a um rochedo e era visitado, todos os dias, por uma águia que lhe comia o fígado; toda noite o fígado se recompunha.
           
O roubo do fogo corresponde ao roubo do fruto proibido, sendo ambos símbolos da consciência, encarados como crime passíveis de punição.
           
Assim, quanto mais a humanidade amplia as fronteiras do conhecimento, maior parece ser a ameaça de castigo. E, conforme vimos o professor participa ativamente desse processo, na medida em que serve como difusor de conhecimentos científicos.
           
Quirão, curado e professor encerra todos esses significados: ele luta contra a natureza ao colocar-se contra a morte e, como educador dos heróis, participa da ampliação da consciência. Sua promoção à constelação realça o ideal de espiritualização. Contudo Quirão é um sofredor: tem uma ferida incurável e, no entanto não morre. Quirão foi ferido por Heracles, este um exemplo de criança divina. Podemos sugerir que a ferida do centauro é causada principalmente pelo fato de ele, como educador, conquistar novos conteúdos ao inconsciente, o que inclui também o fato de ser curador. O fato de Quirão trocar de destino com Prometeu, é uma forma de eternizar a busca do ser humano pelo conhecimento, pelo espírito, bem como a culpa por essa busca.
 

Os Tipos Psicológicos e a Escola 
           
Jung postulou dois tipos psicológicos: a introversão e a extroversão; e quatro funções da consciência: pensamento, sentimento, intuição e sensação.
           
A introversão se caracteriza por internalizações do mundo externo para o mundo interno do indivíduo. A extroversão seria a exteriorização de aspectos do mundo interno de um indivíduo para o mundo externo, no qual vive.
           
Jung enfatiza que todos possuem esses dois mecanismos, e só o predomínio de uma deles sobre o outro configuraria um tipo.
           
Para Jung, o tipo extrovertido fornece melhores professores. Estaria então o introvertido impedido de ser professor? A resposta é não. O que ocorre é que o professor extrovertido encontra em uma sala de aula um ambiente que não lhe é estranho, enquanto que o professor introvertido necessita de todo um trabalho interior para lidar com uma turma de adolescentes. Por outro lado, um professor extrovertido tenha dificuldades em lidar com seus alunos introvertidos, a quem talvez classifique como sonhadores, distraídos ou egocêntricos. Pode também achar difícil assumir a solidão necessária para seu próprio estudo e para a preparação de suas aulas.
           
Portanto, os dois tipos têm suas vantagens e desvantagens, mas, desses dois tipos podem sair excelentes professores, mas para isso devem estar atentos a todos os aspectos que esse trabalho implica.
           
Em relação às funções da consciência, elas devem ser vistas como forma de orientação, conforme assinala o próprio Jung:
 
A sensação estabelece aquilo que está presente na realidade; o pensamento permite-nos reconhecer seu significado; o sentimento indica seu valor e a intuição aponta possibilidades como de onde vem e para onde vai, em uma dada situação. (apud Sharp. 1993, p. 68). 
           
A função pensamento se caracteriza pela lógica e pela razão. Não é aquele pensar longe ou estar fora do ar. É aquele pensamento sistêmico e científico, onde se busca alcançar uma resposta ou provar algo. É o pensar de Eisten, Newton, Descartes.
           
A função sensação é a percepção consciente de algum estímulo físico. É algo simplesmente sentido, não submetido às leis da razão.          

A função intuição é uma percepção inconsciente de qualquer conteúdo. É uma espécie de adaptação instintiva. É aquela voz interior que sempre nos diz o que fazer, mas não sabemos de onde vem.

E por fim, a função sentimento. É a capacidade de sentir mediante um determinado estímulo. O sentir é, portanto uma espécie de critério julgador, mas diferente do juízo intelectual. É a capacidade de empatia que existem em cada um com limiares diferentes ou simplesmente a apatia.

Todos têm as quatro funções, porem uma é a função dominante, uma é a função inferior, e as outras duas restantes são funções auxiliares.

Para Jung a função que melhor configura um perfil de um professor exemplar é a função sentimento, pois possibilita a criação da atmosfera psíquica indispensável à aprendizagem, capaz de propiciar a constelação do arquétipo professor/aluno.
Para tentar auxiliar o professor a criar esta atmosfera, voltemos aos esquemas das setas.
                                                                              a
            (consciente)                   Professor          ↔         Aluno
                                 b↕     d          d’     ↕b’
           (inconsciente)    Criança Ignorante         ↔         Adulto Instruído
                                                                              c
           
Deve-se dar maior importância na relação expressa pela seta (a), que é o desempenho do papel do professor com o aluno, será a construção da relação professor/aluno, as outras relações serão conseqüências do sucesso da primeira. Há a necessidade de conhecimentos técnicos particulares à disciplina. Mas também é preciso ocupar-se em criar meios para propiciar um clima favorável para que a atmosfera se torne positiva, o que inclui, certamente, alguma habilidade interpessoal e a interferência da função sentimento. O sentimento deve vir sempre acompanho da neutralidade. O sentimento necessário não é a ira ou uma exagerada doçura, também não é o amor, a não ser “o amor ao próximo”, não é o amor erótico nem o que se encontra em família. Contudo a neutralidade necessária ao professor não é assim. Ela está relacionada com a relação pedagógica. Com o Eros Pedagógico. A pedagogia deve ir no sentido de uma afetividade cada vez menos ambígua, tomando o cuidado de não frustrar a necessidade de amor da criança, mas ajudando-a a dominá-la dentro da escola, para que o intelecto possa se desenvolver. A relação pedagógica não é a relação familiar. É nesse sentido em que existe o Eros Pedagógico. É aquela vontade imbatível de querer sempre mostrar algo aos alunos. O professor está ali, ocupando aquele lugar, porque ele escolheu aquilo para si, pois é algo que ele gosta e deseja fazer pro resto de sua vida e não sabe fazer nada mais além de dar aulas.

A função sentimento é o processo psicológico que avalia, ao fazer julgamentos, a função sentimento pesa valores, compara nuanças e qualidades, avalia a importância dos elementos e toma decisões em torno dos valores que descobre. Essa função, em um nível mais primitivo, é essencialmente uma reação do tipo sim-não, gostar-desgostar, aceitar-rejeitar. A função sentimento desenvolvida é a razão do coração, que a razão da mente não compreende muito bem.

Há outras dimensões da função sentimento que merecem ser abordadas do ponto de vista do trabalho do professor: não podemos esquecer que seu trabalho cotidiano, muito mais que planejar, elaborar objetivos e aplicar instrumentos de avaliação, desemboca na lida diária com os alunos. Neste ponto a função sentimento de identifica como função de relacionamento.
 Relacionar-se, criar uma atmosfera… O desenvolvimento da função sentimento não necessita de “programas educacionais específicos”, mas uma aula em que haja efetivo relacionamento humano parece ser um bom campo para que ele aconteça. (Saiani, 2000, p. 179).
             
Essa é a melhor proposta que, para Jung, configura a jornada ideal de um verdadeiro educador, ou seja, capaz de proporcionar o desenvolvimento intelectual e psíquico de seus alunos, tornando-os preparados para enfrentar o mundo cujo qual objetivo nasceram.
 

Referências  

CRAIG, Adolf. O abuso do poder na psicoterapia. Rio de Janeiro: Abril Cultura, 1979.
 
FRANZ, Marie Louise Von. C. G. Jung: seu mito em nossa época. São Paulo, Cultrix,1922.
 
JUNG, Carl Gustav. O Desenvolvimento da Personalidade. Petrópolis: Vozes, 1981.
 
SAIANI, Cláudio. Jung e a Educação: Uma análise da relação professor aluno. São Paulo: Escrituras, 2003.

Acesso à Plataforma

Assine a nossa newsletter