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Software pela internet quer ajudar a solucionar crises de insônia

Um novo estudo promete resultados para aqueles que têm dificuldades para dormir, a partir de uma terapia radicada na internet, cuja duração total seria de nove semanas. O trabalho foi publicado na segunda-feira (6), no periódico "Archives of General Psychiatry".

Um novo estudo promete resultados para aqueles que têm dificuldades para dormir, a partir de uma terapia radicada na internet, cuja duração total seria de nove semanas. O trabalho foi publicado na segunda-feira (6), no periódico "Archives of General Psychiatry".

Nenhum terapeuta está envolvido, contudo: um software de internet daria os conselhos e acertaria horários específicos de ir para a cama –tudo baseado no sono diário dos usuários. Pacientes aprendem a melhorar os hábitos do sono (como evitar sonecas, por exemplo), a partir de histórias, questionários e jogos.

"É um programa muito interativo, adaptado e personalizado", disse o coautor do estudo, Frances Thorndike, da Universidade de Virginia, que ajudou a desenvolver o software, denominado Sono Saudável Usando a Internet (SHUTi, na sigla em inglês).

O software pode ser uma alternativa de baixo custo para alguns pacientes, afirma Thorndike –além de possibilitar uma opção sem o uso de drogas para pessoas que residem em locais sem especialistas.

O novo estudo recrutou 45 adultos com insônia moderada, e escolheu aleatoriamente 22 deles para usar o programa de internet.

O grupo que seguiu o tratamento acordou menos vezes e passou menos minutos desperto durante a noite. De acordo com o estudo, depois de seis meses, os selecionados mantiveram a melhora de sono.

O resultado foi "absolutamente impressionante e comparável ao que você vê a partir de intervenções mais intensas", afirma Jack Edinger, especialista em distúrbios do sono da Universidade de Dukem (EUA), que não estava envolvido no estudo.

Os participantes tinham alto grau de escolaridade, e não possuíam apneia do sono ou problemas psiquiátricos. O estudo foi financiado por uma doação do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA.

Fonte: Folha Online

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