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Acabou-se o que era “Doce”? : Ser Criança não é ter tido infância – A crise dos papéis parentais na contemporaneidade

Hoje em dia estamos diante de um fenômeno de encurtamento do período da infância e um alongamento da adolescência. Como se o período de latência sombreasse essa infância e o adolescimento se esticasse para além da adolescência atingindo a adultez. Além disso (ou devido a isso?), também percebemos um aumento na agressividade e violência da criança e uma destituição da função parental. Frente a esse novo cenário, tentamos refletir sobre as possíveis causas da agressividade da infância e destituição das funções parentais tendo como referência Freud e Winnicott em seus pressupostos teóricos. [1]
A infância não é mais a mesma?

A infância não “existia” enquanto categoria social e histórica antes dos meados do século XII. Não havia lugar para a infância neste mundo, já que esta não figura em nenhum registro da época. Somente a partir do século XVII, cabe à sociedade reconhecer a existência de uma infância, anteriormente confundida ou diluída na sociedade adulta, e dar a ela uma sentimentalidade. Na modernidade, à infância adita-se o significado&nbs
p;de incapacidade e de fragilidade, e a criança continua não tendo seu direito de ser um ser social, posto que embora considerada, não lhe é atribuída responsabilidade sobre seus atos, e assim, não tem a liberdade de ser. (Maia, 2004a) O lugar da infância, na contemporaneidade, é o espaço da negligência e do “abandono moral”, (Khel, 2000) e, assim, a criança não pode ser “criança” e vive uma eterna adolescência. É como se à criança estivéssemos imputando obrigações e valores muito cedo, e com isso estaríamos vivenciando uma diluição da infância como um espaço social que foi adquirido ao longo de alguns séculos. Em décadas anteriores a criança (como nas sociedades primitivas), após breves rituais de iniciação se tornava um adulto. Hoje, a adolescência se alonga cada vez mais, e a infância se encurta, como se o período de latência sombreasse a infância. O que ocorre, hoje em dia, é um fenômeno denominado de adultescência, termo que designa o ideal de ser adolescente para sempre, com adultos tendo condutas adolescentes e faltando padrões adultos para os “verdadeiros” adolescentes se identificarem e também as crianças.

Ao acharmos que a criança pode “se virar” sozinha no mundo, damos a ela obrigações de adolescentes, adolescentificamos a infância, e isso traz conseqüências sérias à constituição deste sujeito que é a criança. Os pais parecem não querer ter responsabilidade nesta criação. Falham, aqui, as funções parentais de holding, de limites intransponíveis, que Winnicott postula, seja da mãe em estabelecer um ambiente suficientemente bom a essa criança para que ela possa ir descobrindo o meio a seu tempo; seja um ambiente indestrutível, estabelecido pelo pai e pelo seu lugar como aquele que sustenta a mãe e limita a relação dessa criança com a mesma. Sem essas funções sendo exercidas de forma suficientemente boa, a criança acaba por perder seus referenciais identificatórios. Vemos, então, surgir uma família adolescente, sem um papel que caiba à criança e outro aos adultos: os papéis ou aparecem invertidos, ou aparecem diluídos. Desinventamos a infância em prol de algo que, se pararmos para analisar, não sabemos bem o que seja, nem o que trará como conseqüências futuras.(Maia, 2004a) Diante desse desinventar indagamos: Onde foram parar as nossas estruturas sociais que, antes, sustentavam toda uma evolução bio-psico-social da criança?(Vilhena,1998) Diante desse desinventar afirmarmos que uma “mãe”, aqui entendida em suas funções sociais, “pode ser suficientemente boa em um reino suficientemente sólido”; porém se isso não ocorre, se o que há é um reino incerto, surge na prática uma criança que se estabelece em bases de predições mutantes ou líquidas se utilizarmos os referenciais bauminianos.(Lewkowics, 2003)

Esperamos que nossos filhos sejam a nossa imagem de felicidade. (Vilhena,1998) Mas o que seria felicidade para a contemporaneidade? Se o que esperamos de nossos filhos é que sejam nossos parceiros, como poderemos estar querendo que eles nos vejam enquanto ideais ou enquanto detentores de limites a serem dados a eles? Com parceiros fazemos grupos, bandos, nos igualamos… E depois cobramos dessas crianças respeito e obediência em moldes “modernos”, não em moldes “contemporâneos”. Queremos o passado que nos tranqüilize da transgressão, mas queremos o presente que nos dê apenas o prazer de ter, nos filhos, amigos… Porque para os pais atuais “a tida autoridade passa a ser vivida como autoritarismo, como uma ameaça a esta felicidade desejada a este amor tão propalado. Aos pais caberia cada vez mais apenas a tarefa amorosa, sendo delegada a outras instâncias públicas a tarefa educativa”. (Vilhena,1998, p.72)

A criança é a caricatura da felicidade impossível dos adultos. (Vilhena,1998, p.72) Essa afirmação evidencia a desconstrução de um espaço, o da infância e o do ser criança, e acreditamos que uma das conseqüências mais gritantes dessa nova configuração familiar seja a questão  da destituição do papel e função parentais, no sentido de os adultos estarem abdicando do seu lugar, e tirando a criança do seu. A criança responde a essa excessiva demanda de obrigações, que fogem ao seu entendimento, através de “estratégias de sobrevivência”[i], sendo a agressividade uma delas e a violência o seu extremo.

Agressividade, violênica e negligênica: acabou-se o que era doce?

A questão da agressividade no ser humano suscita, desde Freud (1930), uma situação paradoxal: todos admitem que  a agressividade –  tomada  em seu sentido mais lato, quase que sinônimo de destrutividade e violência –  existe no ser humano, mas custam a admiti-lo e a estudá-la como algo inerente ao mesmo.(Maia, 2001) Assim, poucas pessoas admitem serem cruéis em atos e em pensamentos. Aqui temos todo um trabalho de civilização que nos “educa” a tolhermos e ocultarmos essa vertente de nossa fisiologia e  é este  preço alto que pagamos em nome da civilização, até porque não há como eximar a agressividade do ser humano. Quando ela não parece de uma forma explícita, ela aparece de forma implícita, e se volta para o próprio homem que a negou. Logo, “é sempre possível unir um considerável número de pessoas no amor, enquanto sobrarem outras pessoas para receberem as manifestações de sua agressividade”. (Freud, 1930, p.119)

O caráter marcante da violência pode ser especificado como sendo o desejo de causar mal, humilhar, fazer sofrer o outro.(Costa, 1986) O ato violento porta a marca de um desejo, o emprego deliberado da agressividade. Não há, portanto, violência instintiva, porque falar de violência é falar de uma intenção de destruir. Poderíamos dizer que a agressividade opera quando há reconhecimento pelo sujeito do objeto a quem endereça sua reivindicação agressiva. “Um ato agressivo é também um pedido de reconhecimento e endereçamento de uma mensagem a esse outro”.(Souza, s/d) A agressividade, ao contrário da violência, inscreve-se dentro do próprio processo de construção da subjetividade, uma vez que seu movimento ajuda a organizar o labirinto identificatório de cada sujeito.(Vilhena e Maia, 2002)

Assim, qualquer sinal de diferença, de risco de não satisfação, de não reconhecimento pode reconduzir à experiência do desamparo primordial e aos becos sombrios e tenebrosos da violência contra o outro que nos ameaça. Em outras palavras, a ampliação dos mecanismos narcísicos potencializa os mecanismos de impotência e desamparo constitutivos do sujeito, dificultando as práticas de solidariedade social. Seus efeitos acentuam as reações de segregação, o antagonismo e o ódio em relação ao diferente, tornando maiores e insuportáveis as pequenas diferenças entre o sujeito e o outro.Por isso afirmamos que na violência (no ato de fazer o outro sofrer) o laço social não se faz presente, estando a mesma associada a um significante reduzido à pura ordem, sem um encadeamento discursivo.(Vilhena, 1993)

No reino da pura força, o que talvez possa ser apreendido como um laço social é o medo da morte, a pura luta para sobreviver – não viver, pois existe uma diferença fundamental. Viver diz respeito ao desejo, enquanto que sobreviver restringe-se à necessidade. Para Winnicott, o oposto à morte não é o estar vivo, e sim ter uma vida criativa. Daquele que apenas sobrevive, pode-se dizer, como Hanna Arendt (2001), que ele é muito triste, pois os homens, embora devam morrer, não nascem para morrer, mas para começar.  Para Arendt, a violência destrói o poder e destitui e anula o outro, enquanto a agressividade é constitutiva e se inscreve em um processo de subjetivação, uma vez que seu movimento ajuda a organizar o labirinto identificatório de cada sujeito.(Vilhena e Maia, 2002)

"Descobrir a existência do Outro, sem que este seja visto como uma cópia menos bem acabada, menos elaborada, mais primitiva ou mais carente, é descobrir a diferença. Ou seja, o Outro não é uma reprodução imperfeita do Eu. O Outro é o Outro. É justo nesta possibilidade de diferir que lhe é conferida a sua singularidade”.(Vilhena, 1993, p.27) Essa diferenciação ocorre na possibilidade do gesto espontâneo do bebê poder acontecer.  Este movimento agressivo o faz encontrar a mãe, seja no chute dentro da barriga materna, seja no impulso de sugar o seio na hora de mamar. A agressividade do bebê o faz trocar com o mundo/meio, e a oposição que ele encontra numa relação é, para ele, a troca em si. Essa troca, advinda da apercepção da oposição, instaura, para ele, bebê, um sentido de realidade.A agressividade primária, vista como um gesto espontâneo, quando acolhida, fornece ao bebê a idéia de criação.(Vilhena et alli, 2004) Porém, quando não acolhida, instaura a agressividade ruidosa, quando esta deveria ser sempre silente.

Dessa forma, a agressividade que destrói, que pode ferir tanto o meio (assustando os que observam a criança em seus movimentos de procura), quando e, principalmente, esta criança que procura no meio aquilo que por direito seria seu, advém do mesmo lugar da agressividade que cria, dentro de um ciclo benigno. É a mesma agressividade: o que mudou foi como o meio acolheu este gesto, que de criativo passou a ser reativo.(Vilhena e Maia, 2002)

Para Winnicott, a agressividade pode tomar vários caminhos, e estes caminhos estarão em estreita relação com a resposta ambiental: o desenvolvimento normal da capacidade de inquietude e duas alternativas patológicas, que seriam a não-capacidade para a inquietude e a questão da formação do falso-self, ligado à questão da tendência anti-social.

Em Aspectos da Delinqüência Juvenil, Winnicott (1987) é enfático quanto à importância do lar na constituição do sujeito, quando alerta que cabe a este “suportar com êxito tudo o que a criança fizer para desuni-lo, ela acaba por acalmar-se através de brincadeiras”.

Tudo indica que nos casos que hoje assistimos acontecer na nossa sociedade, esteja havendo uma falha básica da família em seu papel contenedor dos impulsos agressivos. A tendência anti-social, que seria normal até nos bons lares, está se transformando rapidamente em destrutividade, violência e delinqüência.(Maia, 2004a) Assim, a partir da idéia de o ato agressivo ser um “reconhecimento e endereçamento de uma mensagem”, é possível fazermos uma aproximação deste com a tendência anti-social, postulada por Winnicott. Para este autor, esta pode ser a expressão da esperança que algumas crianças ainda mantêm dentro de si, uma crença ou crédito da criança no meio, entendendo-se essa esperança como um movimento do meio em relação à criança, curando-a de sua de-privação. Winnicott vê, neste tipo de ato, distinto da delinqüência, a busca de um limite e de um acolhimento, demonstrado neste endereçamento. Mas esse endereçamento de SOS por parte da criança ou adolescente à sociedade é de difícil entendimento, posto ser subjetiva sua percepção e sua interpretação por parte tanto dos pais quanto da sociedade. E, se não entendido esse SOS a tempo, ele irá se perdendo em ganhos secundários cada vez maiores, fornecidos pela mesma sociedade que deveria lê-los como um apelo de limites e ajuda.(Vilhena e Maia, 2002)

Assim, podemos ver que a questão do comportamento anti-social, que questiona, pela atuação, um direito a um lugar, o colo e atenção da mãe, e um limite e significação para os seus atos na figura do pai, pode, caso não seja atendido, aumentar a sua área de ação e passar a ser destrutivo. Winnicott diz que mede o grau de saúde submersa na tendência anti-social pelo incômodo que ela causa no meio. A destrutividade seria a forma mais desesperada de tentar chamar atenção para si mesmo que uma criança poderia lançar mão: ela estaria denunciando a quebra na estrutura identificatória, teria se tornado, segundo o próprio Winnicott, um delinqüente, ou seja, aquele que desaloja as coisas, que desaloja de seu lugar, do lugar que lhe é atribuído pela sociedade – no caso a falta total de lugar, já que ele estaria apelando um grito de SOS para as estruturas mais vastas da sociedade, que seriam as leis do país, e procurando o limite nas barras de uma prisão.(Maia, 2004a)

Conclusão

Acreditamos que a agressividade da infância, essa agressividade que Winnicott irá denominar de normal e criativa, podendo vir a ser, em outro extremo, patológica e destrutiva, circula por esta questão do abandono, negligência e falha nas funções materna primária e paterna dessas crianças. A criança, que no período de dependência absoluta, deve ser sustentada pela mãe e depois, na dependência relativa, deve ser sustentada pela mãe e pai, está tendo que assumir, muito cedo, a responsabilidade pelos seus atos, entendendo-se responsabilidade um se responsabilizar infantil e onipotente, pela falta de alguém que deveria estar lá, suficientemente forte, para conter a intrusão do meio e não está, ou está fragilizado, com medo de ser ou fazer o que tem de ser feito.

Assim, os pais, acabariam por criar uma negligência no ato de criar seus filhos e de criar seus padrões de como lidar com este filho, porque não se sentem como autores de um fazer e de um dizer significado socialmente. Desta forma estariam falhando a função materna primária e a função paterna de ser o ambiente indestrutível, aquele que dá a “moldura” a um “quadro” que está se constituindo enquanto tal.

Desta forma, a agressividade, o impulso agressivo, acaba não se fundindo com o impulso erótico, fazendo-se expressar pela tirania da criança pequena que fala com sua mãe ou com seu pai como um igual, ou como se fosse seu dono. Sua agressividade resolve, onipotentemente, o problema da falta e da falha, resolve pelo grito, no “eu quero” sem limites, pelo papagaiar de falas e pelo desejar coisas de adultos que atordoam os adultos ao estarem estes diante de seus próprios espelhos, seus filhos. Os filhos da contemporaneidade são retrato de pais com medo de serem pais, retrato do abandono, do lugar que resta vazio, a ser preenchido por algo ou alguém que está fora da família, seja virtualmente, pelos heróis da televisão ou pelos colegas virtuais na internet. Dessa forma, perpetua-se a onipotência e o narcisismo infantil e não se instaura o princípio da realidade de forma efetiva nesta infância, que responde ao adulto como tendo outro ideal de ego, posto que esses pais estariam não podendo mais ocupar esse lugar e papel.(Maia, 2004a)

Diante deste quadro delineado perguntamos: como instaurar o playground nos “desertos do Real”? A brincadeira mudou, mas ainda existe o brincar, que é o oásis desse deserto. Mesmo que o real se imponha da forma sombria descrita, há sempre uma saída criativa para o ser humano e, dentro da idéia mouriniana de complexidade, devemos acreditar necessariamente que esse Real, a nós descrito e imposto como sendo o cenário único da contemporaneidade, é algo flexível e viável de ser visto por outros vieses que não somente o anúncio do apocalipse.(Maia, 2004b)

Winnicott postula e defende a voz da esperança no ato agressivo destrutivo, porque nele está implícito um pedido de socorro ao meio e a esperança que este meio reconheça esse grito, esse gesto simbólico e o acolha. Mesmo que o deserto do Real seja algo indiscutível, está aí no nosso dia a dia, também está no nosso dia-a-dia outras experiências que nos falam de uma outra maneira de ser resiliente frente aos desfortúnios de mãos que balançam o berço até o bebê cair no chão. Como nos diz o autor em “Tudo começa em casa”, “a esmagadora maioria dos bebês do mundo, nos milhares de anos, tem tido uma maternagem satisfatória; se assim não fosse, o mundo estaria mais cheio de loucos do que de pessoas sãs – e isso não acontece”.(Maia, 2004b)

É nesta voz de esperança que apostamos diante do SOS da atitude anti-social. A criança responde a essa excessiva demanda de obrigações, que fogem ao seu entendimento, através de “estratégias de sobrevivência”, sendo a agressividade uma delas.  A agressividade seria, dessa forma, uma criação da criança frente ao meio que a impinge a agir sobre o que lhe demandam, e não somente um ato tresloucado de revolta; seria uma comunicação através do gesto, por vezes descontrolado, mas que busca um interlocutor perdido, mas ainda imaginariamente para ela, encontrável.(Maia, 2004b)


Referências Bibliográficas

ARENDT, Hannah Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

COSTA, Jurandir Freire. Violência e psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

DE LEO. Aline. Saúde e diversidade: um novo paradigma. In: Mourthé, A. & Santos, A. D. L. M. Boletim Científico-Inst. Philippe Pinel, n.4, 1996.

FREUD, Sigmund O mal-estar na civilização (1930[1929]) Vol. XXI Edição Standard Brasileira das Obras psicológicas completas de Sigmund Freud [E.S.B.] Rio de Janeiro: Imago, 1980.

KHEL, Maria Rita. Função Fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.

LEWKOWICZ, Ignácio. Historización de la institución materna Violencia y desamparo. 2003 (mimeo)

MAIA, Maria Vitória C. M. “Pode alguém comer seu próprio bolo e continuar a possuí-lo?” Um ensaio sobre a agressividade da criança a partir do olhar de Winnicott. Revista Universitas Psicologia, Centro de Ensino Uniceub, Brasília, 2001

_____ Infância, agressividade e contemporaneidade: os paradoxos do pensamento de Winnicott sobre agressividade. 2004a (mimeo)

_____ Delineando um contexto histórico para a contemporaneidade.  2004b (mimeo)

SOUZA, E. L. A. A eloqüência da agressividade e o silêncio da violência. (s/d) (mimeo)

VILHENA, Junia de. A Arquitetura da violência. Reflexões acerca da violência e do poder na cultura. In: Cadernos de Psicanálise. Rio de Janeiro, SPCRJ, 1993, vol.18. n.21.

_____ A família morreu… Viva a família. In: Interações.Estudos e Pesquisa em Psicologia. São Paulo: Unimarco, vol.III, n.6 pp 65-78, 1998

VILHENA, Junia de e MAIA, Maria Vitória C. M. Agressividade e violência: reflexões acerca do comportamento anti-social e sua inscrição na cultura contemporânea. In: Revista Mal-estar e Subjetividade, Universidade de Fortaleza, 2002, vol.II, n.II.

VILHENA, Junia de; MAIA, Maria Vitória C. M.; NOVAES, Joana; BITTENCOURT, Maria Inês.  Cortando e costurando a gente vai criando… a agressividade  como forma de comunicação. In: VILHENA, Junia de (org) A clínica na Universidade. Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Loyolla, 2004.

WINNICOTT, D.W. Privação e delinqüência. São Paulo: Martins Fontes, 1987, p.256/257.

[i] Aqui estamos utilizando uma expressão cunhada por Aline de Leo (De Leo, 1996)

[1] Este artigo se baseia em um trabalho apresentado no congresso de Psicopatologia fundamental, 2004, “Quando achávamos que sabíamos todas as respostas, mudaram as perguntas”: reflexões sobre a destituição da infância e a crise dos papéis parentais na contemporaneidade, em co-autoria com Dra Joana de Novaes.

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