A diferença entre os gêneros é maior na região Nordeste, onde as mulheres têm quase um ano a mais na escola do que os homens: 6,3 anos delas contra 5,5 deles. O Sudeste é responsável por uma situação mais igualitária: mulheres estudam, em média 7,7 anos, e homens, 7,6.
No entanto, as mulheres do Sudeste foram as únicas que não tiveram aumento no número de anos na escola de 2007 para 2008. De acordo com a Pnad, em média, o país aumentou sua escolaridade em cerca de dois meses.
Jovens ficam mais tempo na escola
As mulheres de 20 a 24 anos se destacam no país por passarem mais anos nas instituições de ensino – ao todo 9,8 anos. Os homens com essa faixa etária tiveram 9,1 anos na escola.
Mas se as jovens são as que mais estudam, as senhoras com 60 anos ou mais constituem o grupo de pessoas com menos tempo de formação – apenas 3,9 anos na média do país. A terceira idade do sexo masculino tem dados um pouco melhores: 4,3 anos.
Há mais mulheres analfabetas
No quesito analfabetismo, as mulheres constituem o famoso clichê do sexo frágil: no país, há predominância de mulheres sem instrução e incapazes de redigir bilhetes simples.
Elas são 50,4% dos não letrados do país – 7,4 milhões dos 14,2 milhões de analfabetos. Mas entre as crianças, adolescentes e jovens de até 24 anos, as moças têm conseguido obter mais instrução do que os homens. É só entre os adultos com mais de 25 anos que as estatísticas desfavorecem o sexo feminino.
Fonte: BOL Notícias