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Universidades avaliam impacto do adiamento do Enem; prejuízo é de R$ 34 mi

O adiamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), anunciado nesta quinta-feira pelo MEC (Ministério da Educação), causou um prejuízo estimado de R$ 34 milhões, e gerou dúvidas sobre a utilização do exame nos vestibulares. A Unicamp, por exemplo, já informou que não sabe se irá utilizar o exame para compor a nota dos candidatos que concorrem a uma vaga na instituição.

O adiamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), anunciado nesta quinta-feira pelo MEC (Ministério da Educação), causou um prejuízo estimado de R$ 34 milhões, e gerou dúvidas sobre a utilização do exame nos vestibulares. A Unicamp, por exemplo, já informou que não sabe se irá utilizar o exame para compor a nota dos candidatos que concorrem a uma vaga na instituição.

Em decorrência do vazamento das informações, o ministro Fernando Haddad (Educação) decidiu adiar a aplicação da prova, que aconteceria neste fim de semana. Ainda segundo Haddad, o MEC já possui uma segunda prova do Enem para substituir o exame que vazou, mas o material ainda precisa ser impresso. A expectativa é que a prova aconteça dentro de 30 a 45 dias.

Já a Fuvest e a Vunesp (que organiza o vestibular da Unesp) informaram que os calendários para o vestibular 2010 serão mantidos até que o MEC se manifeste sobre a possível mudança nas datas de divulgação dos resultado do Enem.

A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) informou que vai manter o calendário previsto para o vestibular e que o adiamento do Enem não vai afetar o processo seletivo em nenhum dos dois modelos aplicados pela instituição: o unificado (que é o vestibular em fase única com a nota do Enem e que é aplicado em 19 cursos ministrados na instituição) e no misto (que computa a nota do Enem mais o resultado de uma prova e mais uma segunda fase de seleção e que é aplicado em sete cursos).

A UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) também disse que, em princípio, não haverá alteração na programação do processo seletivo.

A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiu suspender as inscrições para o vestibular temporariamente, segundo nota publicada no site hoje à tarde. Segundo a instituição, nesta sexta-feira (2) deverá ser realizada uma reunião para decidir sobre a questão.

Já a UFF (Universidade Federal Fluminense) também afirmou que aguarda informações do MEC sobre as alterações no calendário do Enem para determinar, talvez, a alteração do cronograma do vestibular 2010.

A Furg (Universidade Federal do Rio Grande) anunciou que deverá prorrogar a data de divulgação dos resultados do vestibular 2009, inicialmente prevista para o dia 19 de janeiro, por causa do cancelamento das provas do Enem. Segundo a pró-reitora de Graduação, Cleuza Dias, a instituição vai aguardar o resultado do Enem que vale 50% da nota para o ingresso de candidatos na Furg.

A UFG (Universidade Federal de Goiás) também poderá deixar de usar a nota do Enem como parte do processo seletivo. De acordo com a pró-reitora de Graduação da UFG, Sandramara Matias Chaves, essa proposta será levada ao conselho da universidade que deverá se reunir na próxima semana para decidir se vai manter a nota do Enem como parte da seleção deste ano ou se só vai adotar o exame a partir de 2010.


Prejuízos

O ministro da Educação afirmou nesta quinta-feira, em Brasília, que o prejuízo com o vazamento da prova do Enem será de 30% do valor total do contrato, que custou R$ 116 milhões, segundo a pasta. Dessa forma, a perda estimada é de aproximadamente R$ 34 milhões –valor apenas das impressões. Não se sabe ainda quem deve assumir esse prejuízo.

O vazamento da prova foi denunciado pelo jornal "O Estado de S.Paulo". Segundo a reportagem, o jornal foi procurado por dois homens que informaram ter recebido o material na segunda-feira (28) de um funcionário do Inep, órgão ligado ao MEC. Eles apresentaram a prova e pediram o pagamento de R$ 500 mil por ela. O jornal teve acesso a detalhes do conteúdo, que conferiram com o que o MEC tinha.

Fonte: BOL Notícas

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