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Para onde vou?

Todos os anos milhares de pessoas buscam nos concursos uma vaga no serviço público. Os atrativos são diversos e conhecidos; o mercado dos concursos nos aponta cada um deles com detalhes precisos. O sonho de passar é ilustrado através de uma imagem de satisfação pessoal, sucesso e um contracheque generoso. Será que esse pensamento que nos atinge e faz muitos de nós buscarmos esse “lugar ao sol” é uma realidade?1

Acreditamos que a aprovação pode ser uma realidade e que o serviço público pode ser um caminho extremamente prazeroso para o profissional. A conhecida frase: “Concurso não se faz para passar, mas até passar” do juiz federal William Douglas, conhecido como guru dos concursos, é extremamente animadora e nos faz acreditar que podemos conseguir, e que uma das principais distâncias entre a reprovação e a aprovação é o tempo. Mas o que fazer enquanto o momento não chega? O que fazer quando não atingimos as melhores notas que nos “presentearia” com a cobiçada vaga?2

Antes de responder as perguntas propostas, quero destacar as razões pelas quais utilizei aspas quando me referi à vaga como presente. Primeiro porque não se trata exatamente de um presente, haja vista o preço que é pago para sua conquista, sobretudo o preço TEMPO, que custa muito caro no mercado atual. Segundo porque a vaga conquistada pode migrar do sonho realizado para um pesadelo se não corresponder as suas expectativas.

Os concursos para psicólogos dispõem de diversas áreas de atuação e diversas instituições. Assim, o candidato desatento ou que esteja pouco preocupado com a função que seu cargo exige, pode ter como resultado de sua boa colocação uma surpresa desagradável, ora pelas condições de trabalho, ora pela falta de identificação com o serviço ou produto final da organização, ou ainda outros fatores inerentes ao cargo que possam ser incompatíveis com suas convicções profissionais ou pessoais.

É muito comum os candidatos perguntarem quanto é a remuneração antes mesmo de saber de que concurso se trata, qual a área de atuação, quais as atribuições do cargo. Entendemos que tão importante quanto ser aprovado é saber qual concurso prestar. A escolha da área e instituição deverá ser compatível com o projeto profissional do candidato, caso contrário, é possível que o sua atividade cause frustração, além das conseqüências já conhecidas da insatisfação no ambiente de trabalho.

Mas agora, colocando em discussão as perguntas propostas (exceto a que dá título a este artigo, pois essa fica para o leitor candidato responder):

1 Acreditamos que é possível realização profissional no serviço público. Apenas é importante destacar que o candidato maduro, que tem um projeto profissional traçado – não necessariamente rígido e que tem objetivos definidos tem mais chances de aprovação, pois dirige seus esforços num mesmo sentido, aumentando assim a possibilidade de realização profissional em decorrência da escolha e preparo analisados.

2 Aos que não sabem o que fazer para passar, sugerimos que o candidato trace um projeto ou linha de trabalho, localize as instituições que atendam ou que estejam relacionadas com esse projeto e estude de forma direcionada. Analise os programas e bibliografias sugeridas para os concursos afins com sua escolha e planeje seus estudos.
No endereço http://psicologiaconcursosquestoes.ning.com/ é possível encontrar alguns programas de provas e bibliografias sugeridas de alguns concursos. Pesquise.

Quando em concurso público, o indivíduo tem um objetivo claro, canaliza seus recursos e investe nesse caminho, ele é CANDIDATO, os outros, apenas inscritos.

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