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Governo assume postura de redução de danos em mutirão de combate ao crack

De acordo com o site Antidrogas, o governo assume agora uma postura menos repressiva e mais próxima dos direitos humanos nesta nova ofensiva contra o crack, que tem, basicamente, como objetivo, aproximar os usuários dos serviços de saúde pública.

De acordo com o site Antidrogas, o governo assume agora uma postura menos repressiva e mais próxima dos direitos humanos nesta nova ofensiva contra o crack, que tem, basicamente, como objetivo, aproximar os usuários dos serviços de saúde pública.

A principal inovação refere-se ao chamado "consultório de rua volante", que tem por objetivo ir até os usuários de crack implantando medidas da política de redução de danos, tais como, diagnosticar o usuário, realizar um atendimento clínico e, a partir daí, promover intervenções que reduzam as consequêncais do uso do crack, como por exemplo, a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis, o que pode ser feito, inclusive, com a distribuição de preservativos.

Já existem 14 unidades deste consultório de rua – o qual pode ser considerado a porta de entrada para o tratamento dos dependentes de crack.

O governo aumentou também o investimento em políticas públicas de combate à droga. Em 2010, o valor chega a ser três vezes maior do que o do ano passado, chegando a 180 milhões para lidar com os aproximadamente 600 mil dependentes químicos espalhados pelo país.

Foram também dobrados o número de leitos em hospitais gerais da rede pública e financiados 35 mil outros leitos em hospitais psiquiátricos.

As três principais medidas do novo programa são:

1) internação voluntária ou forçada;
2) atendimento ambulatorial, e;
3) realização de um trabalho em campo, onde os profissionais da saúde irão
em busca de novos dependentes.

O principal objetivo, no entanto, é a aproximação dos usuários da droga das redes de amparo social, tais como casas de acolhimento transitório.

"As casas de acolhimento transitório fazem parte da nova abordagem em relação aos cuidados com os dependentes de crack, onde o governo atua junto a organizações não governamentais para atender as necessidades básicas dos chamados povos de rua, segmento em que a droga é mais devastadora. "

Nestas casas o dependente poderá tormar banho, alimentar-se, e receber orientações
sobre como se afastar da droga.

Ressaltam que, mesmo em casos onde o usuário esteja em conflito com a lei, ele não será preso quando frequentar estas casas; mas, ao contrário disso, terá oportunidade de discutir com um profissional capacitado as possibilidades existentes para que ele abandone a marginalidade.

Fonte: site Anti-drogas.

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