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Psiquiatria e Pediatria juntas na educação e saúde mental da criança

Com a aprovação do Ato Médico, a medicina dá vários passos em direção ao controle da atividade das diversas outras profissões da área da saúde ao tornarem-se os únicos habilitados a realização de diagnósticos nosológicos, prescrição terapêutica e chefia de serviços médicos. Em um passo um pouco menor, unem-se a Psiquiatria e a Pediatria na clínica e educação infantil, possivelmente pegando uma parcela maior ainda de mercado que, até o momento, era compartilhada por psicólogos, pedagogos e psicopegagos.

Com a aprovação do Ato Médico, a medicina dá vários passos em direção ao controle da atividade das diversas outras profissões da área da saúde ao tornarem-se os únicos habilitados a realização de diagnósticos nosológicos, prescrição terapêutica e chefia de serviços médicos. Em um passo um pouco menor, unem-se a Psiquiatria e a Pediatria na clínica e educação infantil, possivelmente pegando uma parcela maior ainda de mercado que, até o momento, era compartilhada por psicólogos, pedagogos e psicopegagos.

O Jornal O Globo divulgou estes dias a notícia de que, até o final do ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria começará a capacitar pediatras para que, além de avaliem a "saúde mental" das crianças, trabalhem também sobre os ditos comportamentos inadequados, dificuldades diversas como problemas de aprendizagem, agressividade e outros, encaminhando assim, para o psiquiatra, os casos onde seja necessário orientar a família no tratamento.

De acordo com os entrevistados pelo jornal, o objetivo da proposta é proporcionar um atendimento e diagnóstico precoce às crianças, o que permitiria um tratamento iniciado também mais cedo, e melhores chances de sucesso.

A reportagem enfatiza que "o foco principal (…)desse trabalho integrado com os pediatras [e psiquiatras] não é a doença. Queremos, sim, identificar logo alterações de temperamento, reconhecer aquele que é mais introspectivo, o mais agressivo, os problemas de convivência em grupo, as dificuldades de cognição, a birra frequente, os comportamentos inadequados, para ajudar a família. O tratamento consiste basicamente na orientação aos pais. Temos que ouvir a família e saber que nela está a chave da mudança" (sic).

Questiona-se, portanto, até que ponto um pediatra é mais capacitado do que um pedagogo ou psicólogo para a avaliação destes problemas de aprendizagem e relacionamento, já que os últimos, possuem toda a sua formação dirigida a estes aspectos, enquanto o primeiro, por sua vez, ao diagnóstico e tratamento de doenças.

Fonte: Jornal O Globo.

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