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Para os depressivos, ver o mundo cinza é mais do que uma metáfora, diz estudo.

Os depressivos realmente veem as coisas um pouco mais escuras do que os não depressivos, de acordo com o estudo realizado por na universidade alemã de Freiburg dirigido por Ludger Tebartz van Elst e publicado na "Biological Psychiatry".  De acordo com os autores, isto acontece porque os depressivos apresentam uma dificuldade em perceber contrastes entre imagens.

Os depressivos realmente veem as coisas um pouco mais escuras do que os não depressivos, de acordo com o estudo realizado por na universidade alemã de Freiburg dirigido por Ludger Tebartz van Elst e publicado na "Biological Psychiatry".  De acordo com os autores, isto acontece porque os depressivos apresentam uma dificuldade em perceber contrastes entre imagens.

A retina contém fotorreceptores que transformam em impulsos elétricos enviados ao cérebro os sinais luminosos que chegam ao olho. Partindo disto, os cientistas recrutaram 40 voluntários, dentre os quais, metade tinha diagnóstico de depressão e metade não tinha, e metiram a quantidade de respostas elétricas a retina deles emitia.

"Os participantes permaneceram sentados em um quarto escurecido enquanto olhavam para uma tela que mostrava um padrão xadrez em preto e branco. O padrão ficava cada vez mais cinza em seis estágios distintos, reduzindo o contraste entre os quadrados pretos e os quadrados brancos." (sic)

Nos participantes com diagnóstico de depressão, os sinais elétricos para o nervo óptivo eram menores. No momento em que estes participantes viam a tela no primeiro estágio (quadrado preto e branco), sua atividade era um terça da atividade dos participantes sem o diagnóstico. Quanto mais severa a depressão, pior era a detecção do contraste.

Para os pesquisadores envolvidos no estudo, a associação ocorre porque os mesmos neurotransmissores que regulam a atividade nervosa da visão podem também estar associados ao processamento das emoções.

Fonte: Folha UOL.

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