RedePsi - Psicologia

Notícias

Entrevista-Debate entre as chapas que concorrem à eleição do Conselho Federal de Psicologia – 2010

A RedePsi promoveu entre as duas chapas que concorrem a eleição do CFP uma entrevista-debate para ajudar a categoria dos psicólogos a votar nas próximas eleições no dia 27 de agosto para o triênio 2010/2013. Consideramos que o debate é fundamental no processo eleitoral e por isso e em prol da psicologia, da categoria e da sociedade novamente viabilizamos o principal, senão o único debate entre as duas propostas  para o Conselho Federal de Psicologia.
Também agradecemos a participação de ambas as chapas e também de todas as chapas que concorrem aos regionais pois sem a iniciativa destes colegas, nossa profissão não teria condições de sobreviver. Consideramos que o voto é necessário e importante e confiamos que a categoria irá escolher a chapa que tem as melhores propostas e que oferece as melhores condições para a profissão.

O processo se deu da seguinte maneira:

Inicialmente coletamos questões junto aos nossos colunistas e usuários e após cuidadosa revisão formulamos as perguntas finais. Estas foram enviadas para as duas chapas que responderam da maneira que consideraram mais conveniente em um prazo pouco superior a uma semana.

As perguntas e respostas estão publicadas abaixo, com a respectiva identificação:

[Cuidar – 21] "Pra cuidar da profissão" – www.cuidardaprofissao.org

[Fortalecer – 22] "Fortalecer a profissão" – http://fortaleceraprofissao.com

Decidiu-se alternar a ordem das respostas das chapas, para não privilegiar nenhuma das propostas

Confira abaixo as respostas.

A RedePsi promoveu entre as duas chapas que concorrem a eleição do CFP uma entrevista-debate para ajudar a categoria dos psicólogos a votar nas próximas eleições no dia 27 de agosto para o triênio 2010/2013. Consideramos que o debate é fundamental no processo eleitoral e por isso e em prol da psicologia, da categoria e da sociedade novamente viabilizamos o principal, senão o único debate entre as duas propostas  para o Conselho Federal de Psicologia.
Também agradecemos a participação de ambas as chapas e também de todas as chapas que concorrem aos regionais pois sem a iniciativa destes colegas, nossa profissão não teria condições de sobreviver. Consideramos que o voto é necessário e importante e confiamos que a categoria irá escolher a chapa que tem as melhores propostas e que oferece as melhores condições para a profissão.

O processo se deu da seguinte maneira:

Inicialmente coletamos questões junto aos nossos colunistas e usuários e após cuidadosa revisão formulamos as perguntas finais. Estas foram enviadas para as duas chapas que responderam da maneira que consideraram mais conveniente em um prazo pouco superior a uma semana.

As perguntas e respostas estão publicadas abaixo, com a respectiva identificação:

[Cuidar – 21] "Pra cuidar da profissão" – www.cuidardaprofissao.org

[Fortalecer – 22] "Fortalecer a profissão" – http://fortaleceraprofissao.com

Decidiu-se alternar a ordem das respostas das chapas, para não privilegiar nenhuma das propostas

Confira abaixo as respostas.

1.Faça uma apresentação breve das principais propostas da chapa:

[Fortalecer – 22]
Somos um grupo de psicólogas e psicólogos preocupados com os rumos da psicologia no Brasil. Somos militantes no Sistema Conselhos de Psicologia nos espaços que se abriram para posições discordantes nos modos de conduzir a política do Conselho Federal de Psicologia. Para entender esse processo leiam a Carta ao Sistema Conselhos/2004 disponivel no site: http://fortaleceraprofissao.com/carta-ao-sistema-conselhos-2004/
A chapa é composta por psicólogos que já têm experiências em gestão dentro do Sistema Conselhos seja pela atuação junto aos Conselhos Regionais ou atividades no próprio Conselho Federal, bem como, psicólogos advindos de movimentos sociais e também com experiência acadêmica. Esta composição propicia uma representação política profissional ao nos vincular com espaços onde se exerce a profissão e se desenvolve a ciência psicológica nos diversos espaços da Psicologia no Brasil. Nosso diferencial está na questão da gestão compartilhada do Sistema, procurando dar vez e voz a todos àqueles que poderão ser atingidos pelas ações desencadeadas pelo Sistema Conselho, mesmo quando estes não se dirigem aos Congressos ou reuniões plenárias. Isto implicará em discutir amplamente com a categoria as questões emergentes dentro da nossa área, utilizando-nos de outros recursos para a comunicação, mobilização e envolvimento. Acreditamos que seja possível se pensar num processo de ampliação das questões e formas de analisá-las pelo Sistema Conselho de Psicologia e do Conselho Federal de Psicologia em particular, apostando no mecanismo de descentralização técnico político, respeitando as diferenças regionais para se manter a unidade política, mesmo considerando que as necessidades apresentadas à profissão são muito diferentes se pensarmos em termos de uma grande capital e uma cidade no interior desse Brasil.
Para conhecer mais nossas propostas acessem: www.fortaleceraprofissao.com

[Cuidar – 21]
No nome da nossa chapa há uma decisão: é para Cuidar da Profissão que nos candidatamos. Para construir o amanhã é preciso trabalhar hoje. É o que temos feito com ética, respeito à diversidade da psicologia e com compromisso social desde 1996.
Com um coletivo renovado, apresentamos nossas propostas para a gestão do Conselho Federal de Psicologia, período 2011-2013:
1. Ampliar a inserção social da Psicologia, buscando novas oportunidades de trabalho nos setores público e privado para os psicólogos;
2.Trabalhar coletivamente pelo desenvolvimento técnico, oferecendo referências para as intervenções que se consolidam na profissão;
3.Fortalecer as Políticas Públicas como forma de atender as necessidades da sociedade brasileira e ampliar as possibilidades de trabalho para os psicólogos; 
4.Desenvolver e fortalecer o Centro de Referências Técnicas de Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP, criando instrumentos de diálogo com gestores e oferecendo referências da prática profissional aos psicólogos e aos estudantes de Psicologia;
5.Fortalecer a eficiência técnica e a responsabilidade ética da categoria nos campos já existentes; manter a responsabilidade coletiva com as técnicas que utilizamos em nosso fazer profissional;
6.Manter a transparência e o rigor na gestão, com uma administração democrática e comprometida com as decisões do VII Congresso Nacional da Psicologia;
7.Compromisso com a valorização dos variados espaços de organização dos psicólogos; contribuindo para o desenvolvimento das entidades da Psicologia;
8.Avançar na profissão de forma conectada com as necessidades sociais, garantindo uma profissão necessária e importante para a construção de condições dignas de vida em nosso país.
9.Manter a realização de anos temáticos por todo o Sistema Conselhos, propondo que o ano de 2011 seja o Ano da Avaliação Psicológica.

2. Na sua opinião, quais são os principais desafios para o sistema conselhos e para a profissão nos próximos anos:

[Cuidar – 21]
Os Conselhos de Psicologia tem como função principal, de acordo com a Lei n° 5766/71, orientar, fiscalizar e regulamentar o exercício profissional do psicólogo no Brasil.
Portanto tudo o que diz respeito à psicologia nos interessa e deve ser Cuidado.
Nossa proposta é avançar na construção dos espaços coletivos e democráticos do Sistema Conselhos onde a diversidade da psicologia esteja representada e deste lugar seguir produzindo as referências técnicas, sempre com rigor ético e garantindo o compromisso da Psicologia com a sociedade brasileira.
Tudo o que faz parte da Psicologia brasileira deve ter seu lugar no debate e na construção coletiva da profissão. Este é nosso compromisso.

[Fortalecer – 22]
É difícil qualquer tipo de previsão no cenário contemporâneo. As mudanças são rápidas e qualquer prognóstico pode se tornar irrelevante. O que precisamos é garantir no cenário atual o espaço do profissional psicólogo para o exercício da profissão com dignidade e respeito a si e àqueles a quem oferece seus serviços. Entretanto, pensamos que um dos principais desafios seja orientar as atividades dos Conselhos, para tenham um caráter mais condizente com os parâmetros democráticos. Dentre estes, ampliar as possibilidades do Sistema Conselhos assumir efetivamente o caráter de ser uma instância orientadora e educativa, no sentido de agir para aperfeiçoar as formas de atuação da profissão junto às novas possibilidades que se abrem com as mudanças sociais em curso.

3.A questão envolvendo o mercado de trabalho é recorrente. A categoria se sente desvalorizada, com poucas oportunidades profissionais e remuneração baixa. Como você avalia o mercado de trabalho para a psicologia atualmente? Até que ponto esta questão é para o sistema conselhos e até que ponto não?

[Fortalecer – 22]
Não podemos avaliar o mercado de trabalho do psicólogo descontextualizado do cenário social do trabalho, marcado pelo desemprego crescente e a baixa remuneração derivadas das condições políticas e econômicas no cenário mundial. Entretanto, hoje podemos constatar uma ampliação da solicitação pelo trabalho do psicólogo na esfera do serviço do espaço público e mesmo no âmbito privado, se compararmos com a situação de alguns anos anteriores. Portanto, cabe ao Sistema Conselhos acompanhar de perto esta ampliação, visando garantir ao psicólogo não só mercado de trabalho mas, e principalmente, condições favoráveis para o seu exercício profissional.
Em nossa opinião, o Sistema Conselhos, em parceria com outras entidades deve garantir ao psicólogo condições de trabalho dignas e que lhe possibilite o respeito às implicações éticas e técnicas das suas atividades profissionais. Isto implica em atuarmos junto a outras instâncias para que o trabalho seja reconhecido como trabalho técnico autônomo, fundamentado em aportes teóricos e metodológicos pertinentes à Psicologia, e não como meros cumpridores de determinações externas. Tal propósito, também se aplica aos espaços de trabalho privado.
Quanto a esta ser ou não uma questão afeta ao Sistema Conselhos, entendemos que lhe diz respeito porque tem correlação direta e imediata com a profissão. Não se trata de um enfoque das relações de trabalho, que seriam próprias dos sindicatos. Mas, é pertinente ao Sistema porque o exercício profissional é determinado pela forma como se entende e se propõe, no âmbito macro da sociedade, o que é uma profissão e como ela deve ser exercida. Quem contrata um psicólogo ou busca um atendimento desse profissional traz uma expectativa sobre o que ele deve oferecer. E, nem sempre esta coincide com o que o profissional pode ou deve fazer. Daí que não é uma questão meramente de cumprir o Código de Ética da profissão ou mudar a formação, mas construir uma representação da profissão e da ciência mais adequada à sua capacidade e às suas possibilidades, bem como às necessidades da sociedade.

[Cuidar – 21]
Os psicólogos receberam uma Lei (a 4119) que regulamentou a profissão quando praticamente não existiam as condições para isto. Eram poucos profissionais que não tinham um discurso e um corpo de conhecimentos que permitissem uma identidade como psicólogos. Isto quer dizer, que nestes 48 anos de profissão trabalhamos para inventá-la. Hoje, nosso desafio se coloca na ampliação do reconhecimento da profissão. Os gestores públicos e a sociedade em geral precisam saber mais sobre a Psicologia, sobre sua contribuição na leitura da realidade, suas possibilidades na promoção da saúde em vários campos. O mercado de trabalho se constitui também incluindo o reconhecimento do saber e do fazer de uma profissão. Em parceira com entidades da Psicologia e em especial com a área sindical temos esta tarefa para realizar.

4.Todos falam em processo democrático e participação política, porém na prática o que se verifica é um envolvimento muito baixo por parte da categoria nas questões relacionadas ao sistema conselhos. Qual é o seu diagnóstico e estratégia a esse respeito?

[Cuidar – 21]
Não partilhamos desta constatação de que os psicólogos tenham baixo envolvimento nas questões relacionadas ao Conselho. O Conselho é uma autarquia do Estado que tem como função regulamentar, fiscalizar e orientar o exercício profissional. Ele não é uma entidade que busque uma participação de massa. Para realizar seu trabalho ele precisa de parcerias com outras entidades que, estas sim, tenham organizado os psicólogos de um determinado campo ou área; ele precisa contar com a disposição daqueles que têm reconhecimento na categoria profissional e são especializados em temas específicos da profissão. Tudo isto para que os conselhos possam cumprir sua tarefa de intermediar a relação da profissão com os interesses da sociedade, trabalhando para ampliar, regulamentar e qualificar as contribuições da Psicologia para os problemas do coletivo social onde nos inserimos como profissionais. Os psicólogos conhecem seu Conselho Profissional e têm nele uma referência importante para o exercício profissional. Os gestores devem assumir esta tarefa, oferecendo orientações para um exercício de qualidade e deve construí-las a partir das contribuições que os psicólogos podem dar: com suas especializações, com suas questões, com suas opiniões. Os canais democráticos devem estar abertos, sempre.

[Fortalecer – 22]
Esta questão nos acompanha de perto desde quando tentávamos montar uma chapa para concorrer como oposição à que já vem se apresentado ao CFP há várias eleições. O que nos diziam era que nos apoiavam, mas não podiam participar por razões diversas. Tal posicionamento nos fez perguntar: Por que as pessoas não querem participar de uma entidade com tal representatividade e capacidade de intervenção na Psicologia como é ou deveria ser o CFP?
Acreditamos que a trajetória do CFP nos últimos anos talvez explique o pouco envolvimento da categoria como um todo no Sistema Conselhos. Só alguns vêm se reapresentando como os condutores da Psicologia no Brasil.
Sabemos que podemos mudar o processo, colocando outro grupo na gestão do CFP e convidando a categoria para uma maior aproximação com o Sistema, tentando resgatar um sentido de pertencimento e de participação. Mas, os psicólogos, como qualquer outro sujeito social, participa do que lhe interessa, se envolve com atividades dentro e fora do Sistema Conselhos quando entende a importância destas para si ou para a sociedade. Então, a estratégia não pode ser reduzida a envolver os psicólogos com o Sistema Conselhos de Psicologia, mas promover a participação nas instâncias de governo da nossa vida. Ou seja, trabalhar a visão macropolítica da participação direta ao invés da política de representação.

5.Hoje o estado digitalmente aparelhado, fiscaliza praticamente em tempo real: Fotos, vídeos, radares, cruzamento de dados, estatísticas, malha fina, etc. Como que anda a fiscalização na psicologia? Na sua opinião, qual deve ser a política de fiscalização profissional nos dias de hoje?

[Fortalecer – 22]
Embora reconheçamos a função legal de fiscalização dos Conselhos de classe, julgamos importante ampliar as possibilidades do Sistema Conselhos de Psicologia em se constituir como instância orientadora e educativa. Nossa experiência nos mostrou que muitas das chamadas faltas éticas se devem ao desconhecimento dos psicólogos e refletem, no mais das vezes, uma formação não condizente com a qualificação que o profissional deve apresentar. Nossa proposta concreta é investir em ações de qualificação e treinamento com os agentes de fiscalização dos Conselhos Regionais e de ampla divulgação das normas legais do exercício profissional. Acreditamos que não é incluindo tecnologias de vigilância que aprimoraremos o exercício profissional, mas que alcançaremos esta meta com a criação de espaços permanentes de discussão e diálogo sobre o cotidiano do exercício profissional, tal como alguns de nós já realizou nas experiências de esclarecimento sobre o trabalho do psicólogo junto às instâncias públicas como o Ministério público e as redes de proteção ao menor, por exemplo.

[Cuidar – 21]
A fiscalização deve ser um momento de orientação, ajustes de conduta e divulgação das regulamentações produzidas pelo Sistema Conselhos. O objetivo final, claro, é o exercício ético e compromissado da profissão com a sociedade. Neste sentido manteremos os fóruns e encontros periódicos das Comissões de Orientação e Fiscalização e de Ética do Sistema, avançado na qualificação dos que atuam nestas áreas e investiremos na divulgação dos documentos produzidos pelo Sistema para o conjunto da categoria. O Cadastro Nacional em implantação nos dará ferramentas ágeis de comunicação com todos os psicólogos inscritos nos Conselhos Regionais.

6. Diversas empresas preferem abdicar da psicologia na seleção e organização profissional, mas utilizam instrumentos, métodos e técnicas que poderiam ser classificados como "psicológicos". Qual sua postura a esse respeito?

[Cuidar – 21]
Os testes psicológicos são instrumentos utilizados na avaliação psicológica e são de uso exclusivo do psicólogo. Qualquer empresa pública ou privada que permite o uso de testes psicológicos por outro profissional põe em risco os usuários de seu serviço e incorre em crime de favorecimento do exercício ilegal da psicologia respondendo legalmente por isso.
É responsabilidade ética de todo psicólogo e prerrogativa de todo cidadão denunciar junto aos Conselhos Regionais ou ao CFP sempre que houver uso indevido dos testes psicológicos.
Hoje, o Conselho de Psicologia mantém em seu site a informação sobre quais são os testes que são de uso privativo dos psicólogos.

[Fortalecer – 22]
A questão não é a inclusão ou não de psicólogos nas tarefas de seleção e “organização” (?) profissional, mas é que condições de trabalho são oferecidas a estes profissionais contratados para tais atividades e qual o uso que a Psicologia está tendo nesses contextos. O que o Sistema Conselhos tem a ver é se tornar um apoio aos colegas que são obrigados pelos empregadores a violarem princípios éticos e técnicos no exercício desta tarefa. É exemplo, o caso de “reprovar” candidatos negros porque a empresa não quer admiti-los, mas teme represálias legais. O Sistema Conselhos deve ser o amparo legal aos colegas para um exercício profissional digno.
Quanto aos métodos e técnicas que não são legalmente discriminados como de uso privado do psicólogo, são patrimônio cultural. O que deve indicar que estes deveriam ser utilizados pelos psicólogos é a capacidade do psicólogo de utilizá-los mais eficiente e eficazmente. Portanto, ao mesmo tempo em que temos lutado para tornar o conhecimento psicológico parte da cultura socialmente valorizada, temos que demonstrar que somos os profissionais especializados para a utilização destes.

7 .Sobre o tema "avaliação psicológica" e todos os contextos envolvidos, qual é a posição?

[Fortalecer – 22]
O tema da avaliação psicológica é muito caro para nós, até pelos boatos que surgiram de que nossa chapa teria uma posição de desrespeito à avaliação psicológica. Não é verdade. Reconhecemos como um importante instrumento do trabalho do psicólogo, inclusive fundamental no reconhecimento da Psicologia como ciência e profissão na sua trajetória histórica. Reconhecemos o trabalho que vem sendo feito pelo Sistema Conselhos, reafirmamos as ações positivas e os ganhos nesta área, e mantemos o compromisso de qualificar cada vez mais o processo. No nosso site http://fortaleceraprofissao.com/avaliacao-psicologica-esclarecimentos-relevantes/ apresentamos nosso posicionamento a respeito de modo mais completo.

[Cuidar – 21]
Avaliação psicológica é uma atividade básica dos psicólogos e segundo a resolução CFP 007/2003, “é o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se para tanto de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos…”. É uma prática dos psicólogos que, em seus cursos de graduação, são treinados para a realização desta atividade de forma científica, rigorosa e ética. A sociedade reconhece esta função e esta atividade como dos psicólogos. Cabe-nos manter a qualidade do que se faz na profissão em termos de avaliação psicológica. Os testes estão hoje sob a responsabilidade dos psicólogos, pois uma Comissão especializada do CFP avalia cada instrumento e sua adequação para então receber um aval de uso pelos profissionais. Há hoje entidades que cuidam deste debate; há congressos que congregam os profissionais e pesquisadores da área. Cabe ao CFP acompanhar e apoiar este desenvolvimento para poder, então, legislar sobre isto, produzindo referências do exercício profissional competente.
Pela importância do tema para a profissão é que proporemos na APAF de dezembro/2010 que 2011 seja o Ano da Avaliação Psicológica.

8.O tema é "interiorização". Sobre este tema, pode-se dizer que o sistema conselhos tem uma estrutura organizacional e política mais "centralizada" ou "descentralizada"? Você está satisfeito com esta forma de funcionamento?

[Cuidar – 21]
Os Conselhos Regionais têm adotado cada vez mais a política da descentralização das ações do Sistema, saindo das capitais dos Estados em direção ao chamado interior. Essa política tem levado o Sistema a uma proximidade maior com a categoria, especialmente na realização de eventos e nas ações de orientação. Nos últimos 6 anos, foram criados os CRP 16, CRP 17, CRP 18 e CRP 19, e é atribuição dos CRPs a criação de sub-sedes e seções, atualmente num total de 32, dentro de uma perspectiva de descentralização e localização das ações.
O Cadastro Nacional, em implantação, proposto pela gestão do Cuidar da Profissão, cumprirá também um importante papel de “interiorizar” as ações do Sistema, capilarizando o contato do psicólogo com o CFP e seu CRP. 
É preciso garantir que todos os psicólogos no país tenham acesso às decisões e orientações dos Conselhos; é preciso garantir que todos os psicólogos do país possam se manifestar junto aos Conselhos, pedindo orientação, oferecendo críticas, indicando novos fazeres que devem merecer nossa atenção, enfim o Conselho trabalha para a sociedade a partir das contribuições dos psicólogos. É preciso estar perto deles.

[Fortalecer – 22]
O Sistema Conselhos não funciona como sistema, seu funcionamento é altamente centralizado e autocrático (veja, por exemplo, a proposta de mudança da lei 5.766). O Congresso Nacional da Psicologia (CNP) não é uma instância democrática como aparenta ser. A categoria, no fundo, não cria nada, todas as propostas divergentes começam a ser abortadas nos eventos preparatórios, depois nos congressos estaduais (ou regionais), finalmente, no CNP. O embate é duríssimo. É dificílimo aprovar algo que não esteja enquadrado nos ditames da política do CFP há quase vinte anos. E se passar, não será priorizado pelo Plenário do CFP para a gestão, pois são os gestores do CFP que definem as teses que serão prioritárias. Nossa experiência nos Conselhos Regionais é que estes devem atender a uma ordem unida, o que o psicólogo deve pensar e falar lhe é dado pronto, em cartilhas. Os tais Textos Geradores produzidos para estimular a discussão não comportam o pensamento divergente, não abrem espaço para discussão. Na nossa opinião servem à catequese, à conversão e à ideologização da ciência e da profissão. Entretanto, a alteração de tal situação é viável, pois a estrutura organizacional é descentralizada. Ou como indica a pergunta, está interiorizada no país. Temos Conselhos Regionais em quase todos os estados e, em geral são locais de fácil acesso e com profissionais técnico-administrativos capazes de fazê-los funcionar. Pretendemos que esta estrutura seja direcionada para suprir as limitações acima mencionadas.

9. Como você avalia os primeiros impactos das recentes mudanças nas regras do sistema de saúde suplementar nos quais os serviços psicológicos foram incluídos?

[Fortalecer – 22]
A saúde suplementar faz parte da Saúde Pública e por isso mesmo é regida pela Política Pública de Saúde através das instâncias do Ministério da Saúde (ANS/ANVISA). Reconhecemos que a inserção do Psicólogo na saúde suplementar é um grande avanço para a categoria, pois trata-se de uma conquista, porém ainda há muito a conquistar. Permanecemos sujeitos ao aval dos médicos para encaminhamento do tratamento, o que, de certa forma, acaba por reforçar os princípios do Ato Médico. Ou seja, ainda na Saúde Suplementar notamos um modelo de verticalidade, pelo qual necessitamos do aval médico para o início de atendimentos com psicólogo. Além deste aspecto, os planos de saúde funcionam na lógica do lucro, sem nenhuma preocupação ou compromisso com a integralidade do cuidado em saúde, participam das ações que visam a privatização no país, especialmente na área da saúde, portanto corre-se um grande risco de retrocesso no que se refere a garantia de direitos conquistados através da Constituição. Defendemos que é necessário aprofundar esse debate com a categoria, sociedade e estado, garantindo não somente a nossa participação nesta forma de serviço à saúde, mas também a qualidade da saúde suplementar, nos moldes do que propõe a Política Pública de Saúde no país, reafirmando os princípios do SUS de integralidade, acessibilidade, e humanização do cuidado. Para que tanto seja garantido faz-se necessário chamar a categoria ao debate e mobilização, pois este é ainda um espaço muito incipiente e que não está consolidado. Pensamos que também é necessário apontar a questão do Ato médico, uma vez que os critérios utilizados apontam para um modelo de verticalidade.

[Cuidar – 21]
A Saúde Suplementar tem sido um reduto histórico da medicina e só recentemente tem-se conquistado a inclusão de outros profissionais da saúde, à exceção da odontologia já incorporada há mais tempo.
A psicologia, através do CFP, tem participado de comissões internas da ANS com a tarefa de ampliar o acesso, dos quase 50 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil, aos serviços das diversas profissões da saúde.  Além disso, temos contribuído com as discussões para definição de um rol de procedimentos condizentes com as necessidades desses usuários.  
Já conquistamos 40 consultas psicológicas/ano para pessoas com determinados tipos de transtornos (CID). Foi a primeira vitória em uma batalha onde teremos que enfrentar ainda a ampliação do rol de procedimentos, hoje ainda restritos, e o “ato médico” que vincula a autorização de atendimentos dos profissionais da saúde à indicação do médico assistente.

10. Junto com o aquecimento global chegam os desastres naturais. O crescimento urbano desordenado e as diferenças sociais também produzem acidentes e calamidades. Apesar disso, a área de emergências e desastres na psicologia ainda não alçou vôo. O que deste assunto se relaciona ao sistema conselhos na sua opinião?

[Cuidar – 21]
A Psicologia das Emergências e Desastres é um campo dos mais recentes e tem potencializado interesse crescente por parte dos psicólogos.
O Cuidar da Profissão protagonizou as discussões e a inclusão desta temática na agenda da Psicologia brasileira, fortalecendo o debate na América Latina através da ULAPSI. Em 2005, na gestão do CFP, organizamos a primeira mesa no congresso da ULAPSI, com convidados do Chile e México. Em 2006, organizamos o primeiro Seminário de Psicologia das Emergências e Desastres, em parceria com a Secretaria Nacional de Defesa Civil. Neste mesmo ano o CFP passou a compor o Grupo Interministerial de Assistência Humanitária Internacional. Em 2007, em parceria com a ABEP, Associação Brasileira para o Ensino da Psicologia, foram realizadas várias oficinas sobre o tema em todo o Brasil. Participamos do DEFENCIL, em São Paulo,e dos Encontros Latino Americanos. O CFP participou, ainda, da Comissão Organizadora da Conferência Nacional de Defesa Civil, e hoje, em função das recentes enchentes no Nordeste está trabalhando em um projeto piloto de intervenção no campo.
O CREPOP tem na sua agenda a elaboração de um documento de referência, que será base do CFP para a temática.
É o Cuidar atento á preservação da vida, trabalhando por políticas de prevenção com ativa participação da sociedade civil.

[Fortalecer – 22]
É importante não entendermos as áreas emergentes como modismos. Portanto, cabe ao Sistema Conselhos atender as produções teóricas construídas sobre as áreas emergentes e respeitá-las. Também é importante que, a partir dos estudos que têm sido desenvolvidos na área, o Sistema Conselhos possa participar das instâncias do controle social para garantir ações efetivas no que se refere a essa demanda, bem como apoiar os movimentos sociais na efetivação de uma política pública de Defesa Civil que supere a lógica do trabalho voluntário e se organize e fundamente através de equipes interdisciplinares.

11 .Verifica-se que atualmente o Conselho Federal de Psicologia mantém estreitas relações com a ULAPSI – União Latino-Americana de Psicologia, ABEP – Associação Bras. de Ensino de Psicologia, FENBP – Fórum Nacional de Entidades da Psicologia e também com a BVS-PSI – Biblioteca Virtual em Saúde Psicologia. Como você avalia tais relações? O que tem de positivo e o que é necessário mudar?

[Fortalecer – 22]
Quando propusemos a nossa chapa para disputar as eleições para o CFP defendemos a idéia de que devemos dialogar em igualdade de condições com todas as entidades da Psicologia, sem privilégios e sem posições autoritárias de qualquer entidade sobre outra. Nossa posição é de diálogo com todas as entidades, sem privilégios a ULAPSI, ABEP ou outra qualquer. Cabe à categoria avaliar os avanços que as relações com essas entidades representam para o exercício profissional e da ciência psicológica no Brasil.

[Cuidar – 21]
Este trabalho começou antes de nós, no início dos anos 90, mas soubemos aproveitar o que já estava feito e ir adiante, propondo a criação da ULAPSI. No Cuidado com a Psicologia brasileira, reconhecemos a importância da articulação entre o exercício profissional, as condições de trabalho do(a) psicólogo(a), a produção de conhecimento e os desafios da formação. Por isso, é fundamental o apoio às entidades da Psicologia, reunidas no Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira – FENPB.
A ULAPSI reúne esforços para a construção de uma Psicologia comprometida com as urgências e necessidades de nossos países na América Latina, reconhecendo, agregando e estimulando a produção de uma Psicologia que preserve e estimule nossos valores, nossa formação, nossa preservação cultural.
No dia 25 de Agosto de 2010 comemoraremos o Dia Nacional da BVS-PSI. Este ano teremos na programação deste dia comemorativo uma mesa on line. Também serão organizadas atividades informativas e educativas para o uso das bases de dados mais pertinentes à formação em psicologia, seja na graduação ou na pós-graduação. Todas as instituições de ensino poderão participar das atividades diretamente em sua própria instituição. A Biblioteca Virtual de Psicologia coordena a Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia: http://www.psi.bvs.br/, e oferecerá apoio técnico e pedagógico. O e-mail para contato é: [email protected]
Algumas entidades têm buscado parcerias mais próximas com o CFP, como por exemplo, ABEP, ABRAPEE, SBPH, FENAPSI, IBAP e mais recentemente a ABPJ. Acolheremos sempre as iniciativas de parceria, especialmente com as entidades do FENPB, que façam avançar a psicologia brasileira. 
Entendemos que o desafio é ampliar a visibilidade de nossas Entidades, que existem com o objetivo coletivo de qualificar a profissão e participar do processo de construção da democracia no Brasil.

12 .Por que o psicólogo deve votar na sua chapa e não na chapa concorrente?

[Cuidar – 21]
Votar para a gestão do CFP e CRPs é escolher um projeto para a Psicologia. Nosso projeto é do compromisso social da Psicologia com as necessidades da sociedade brasileira; nosso projeto é de rigor na gestão das entidades; de garantia de espaços democráticos para a construção de referências para a profissão; de respeito à diversidade da Psicologia; de ampliação do lugar social da Psicologia; de valorização dos fazeres e saberes; de permanente estado de atenção para a qualidade do exercício profissional; e fortalecer a presença dos Direitos Humanos como valor na profissão; e de diálogo com a sociedade na busca da definição das possibilidades de contribuição da Psicologia para a sociedade brasileira com a participação dos psicólogos na construção e desenvolvimento das políticas públicas. Já fizemos muito nesta direção, mas há ainda muito pra se fazer. Estes são pontos de nosso projeto que oferecemos como possibilidade para os psicólogos que vão votar.
Nossas gestões à frente dos conselhos são nosso atestado de disposição e compromisso com nosso discurso.
O Cuidar da Profissão tem levado para o interior do Sistema Conselhos inúmeras propostas que visam a qualificação técnica, o rigor ético e o comprometimento político da nossa profissão. Foram muitas as frentes abertas, com resultados significativos ampliando o reconhecimento social da psicologia.
No campo das políticas públicas, participamos da construção das Conferências Nacionais de Saúde Mental, Defesa Civil, Comunicação, LGBT, do Idoso, da Mulher e dos Direitos Humanos.
Ampliamos a inserção da psicologia na Saúde e na Assistência Social; conquistando postos de trabalho nos CRAS em todo Brasil.
Organizamos e realizamos seminários, fóruns e eventos, garantindo espaço democrático para a manifestação da categoria, tornando-a protagonista do futuro da profissão.
Temos mantido um apoio critico à Política Nacional de Saúde Mental, não nos furtando a nos manifestarmos em relação aos pontos de divergência que temos estabelecido com a gestão da reforma implementada pelo Ministério da Saúde.  Assim, de forma firme e dialogante, ao longo dos últimos anos na gestão do CFP, aliado à organizações como a RENILA, OAB, FENTAS,  protestamos contra o ritmo lento da desospitalização que vem caracterizando um projeto de convivência “alternativa”, onde a positiva multiplicação de serviços substitutivos não significa necessariamente o fechamento dos 35.000 leitos restantes em hospitais psiquiátricos, que consomem ainda 35 % do orçamento da saúde mental, quase meio bilhão por ano do SUS, investido na manutenção dessa “industria da loucura” em muitos estados brasileiros.
Propomos e sustentamos com qualidade o Projeto Memórias da Psicologia acolhendo democraticamente psicólogos e pesquisadores do campo da historia da psicologia como colaboradores do CFP, possibilitando que nossa história seja registrada e conhecida no presente e no futuro. 
Respeitamos nossos adversários, mas constatamos em suas propostas o reflexo da nossa política. Seria motivo de orgulho ver nossas idéias frutificando. Entretanto o método adotado por eles em priorizar o oportunismo eleitoreiro divulgando informações mentirosas como, por exemplo, da nota sobre a suposta falta de democracia na construção das resoluções do Sistema Conselhos, desqualificam o debate político e reduzem a disputa a uma questão pessoal.
Não queremos um Conselho para excluir a oposição. Nosso compromisso é de Cuidar da Profissão.

[Fortalecer – 22]
Há muito tempo há um grupo de pessoas que representa um grupo intitulado ‘Cuidar da Profissão’ que comanda o Conselho Federal de Psicologia e alguns Conselhos Regionais. Acreditamos que está na hora de abrir espaço para outras idéias, outras propostas, outras pessoas… Respeitamos o trabalho que foi feito, mas julgamos importante dar espaço a posições divergentes, que sabemos, são muitas. Nossa proposta é construir uma gestão capaz de dialogar com os variados coletivos que compõem a Psicologia, sem privilégios e discriminações; capaz de se comprometer com práticas e métodos efetivamente democráticos; capaz de compreender as relações de trabalho de todos os profissionais e de assumir o compromisso de fazer uma gestão em que a razão de existência de uma profissão seja o direito ao trabalho de todo um coletivo de sujeitos.

Comentários Finais:

[Fortalecer – 22]
Gostaríamos que a categoria votasse nesta eleição. Este é o nosso desafio. Que todos votem e não votem só aqueles engajados no Sistema Conselhos. Construir a Psicologia no Brasil é dever de todos nós e cabe aos psicólogos brasileiros se participarem no processo.
Colocamo-nos à disposição para o debate e o diálogo com todos, independente de julgamentos pré-concebidos reais ou fictícios sobre o alinhamento de determinados coletivos a uma ou outra chapa que concorre ao CFP. Por isso estamos respondendo as questões que nos foram formuladas pela Redepsi (e que também se encontram no nosso site). Por isso aceitamos o debate ao vivo no Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, o que, infelizmente a outra chapa não concordou. Por isso estamos com espaço aberto no nosso site para questionamentos e procuramos responder a todos.
“Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará de outros galos”.
Os versos de João Cabral de Melo Neto nos inspiraram na proposição da nossa proposta. A metáfora do “tecer a manhã” nos remete à abertura para o novo, em uma tessitura coletiva de uma diversidade de fios. Tudo isso nos faz mais potentes, fortes. Por isso: FORTALECER A PROFISSÃO. Sejam bem-vindos!

[Cuidar – 21]
Neste ano, é muito importante considerarmos o cenário de eleições majoritárias no país onde uma das candidaturas à Presidência da República tem assumido a  proposta de um retorno à grande internação como recurso para enfrentar os desafios da complexa problemática que envolve a questão do álcool e outras drogas  na sociedade, além de assumir publicamente a perspectiva da privatização da gestão do SUS. Tal posicionamento exige de todos os que têm compromisso com a Reforma Psiquiátrica e Sanitária uma atenção redobrada em relação aos projetos e programas em disputa na eleição. Da mesma forma, em agosto de 2010 os psicólogos irão novamente às urnas para escolherem diretamente os dirigentes do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Psicologia. Mais uma vez o Movimento “Um Conselho Prá Cuidar da Profissão” apresenta à categoria um coletivo renovado, de destacados psicólogos unidos pelo ideal de construir hoje, o futuro da profissão, numa linha de compromisso social da Psicologia, ampliando a participação dos psicólogos no campo das políticas públicas e defendendo a ampliação da cidadania para todos os brasileiros!
À diferença do voto para todos, que elege governo e parlamento, com suas características midiáticas, estamos falando de uma categoria profissional que tem o terceiro grau como requisito mínimo, característica ainda minoritária na sociedade brasileira. Votarão este ano 135 milhões de brasileiros, sendo que apenas 9 em cada 100, possuem o diploma universitário. Somos uma categoria de cerca de 230 mil Psicólogos e Psicólogas dos cerca de 12 milhões de universitários brasileiros.
E é por isto que queremos manter o bom nível do debate com seriedade, transparência e respeito à verdade.
Seguimos Cuidando da Profissão.
Conheça nossos nomes e nossas chapas para os Conselhos Regionais em: http://www.cuidardaprofissao.org/
Todas as questões foram respondidas coletivamente pelo Movimento Cuidar da Profissão.
Humberto Verona
Candidato à presidência do CFP pela Chapa 21 Pra Cuidar da Profissão

Acesso à Plataforma

Assine a nossa newsletter