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Uma reflexão teórica sobre o Inconsciente na Psicanálise

RESUMO: Esta reflexão teórica procura esclarecer o funcionamento do Sistema Inconsciente, observando sua influência na vida cotidiana do sujeito e sua importância no desenvolvimento do psiquismo humano.

PALAVRAS-CHAVE: Sonhos, Complexo de Édipo, Falo, Castração, Recalcamento.

FCONSIDERAÇÕES INICIAIS

Durante o seu desenvolvimento, o homem teve que enfrentar três grandes impactos sobre o seu narcisismo. É muito dito a respeito das feridas narcísicas que abalaram o homem moderno.

A primeira destas feridas criou-se quando Copérnico afirma que a Terra não é o centro do universo, mas sim um dentre tantos pequenos planetas que orbitam em torno do sol, inserido em um universo imensuravelmente amplo. O segundo grande golpe foi dado por Charles Darwin em sua tese de que o homem não é um ser criado por um deus, mas sim um mero descendente do reino animal cujo qual passou por um longo processo de evolução. O terceiro grande golpe no narcisismo humano veio de Sigmund Freud quando afirma que "o Ego não é o senhor nem mesmo em sua própria casa", sendo o homem, portanto regido por uma força até então desconhecida. (FREUD, 1917, p. 336)
  
CONTEXTUALIZANDO O TEMA

Quando falamos de inconsciente devemos ter em mente que estamos nos referindo a uma instância psíquica com propriedades totalmente diferentes da consciência. Esta instância possui leis próprias e consegue manifestar-se a todo o tempo sem que o sujeito dê-se por conta.

No Inconsciente todas as coisas estão presentes no mesmo instante e não se alteram com a passagem do tempo, também não existe um processo de desgaste. (FREUD, 1915) Este conceito caracteriza a propriedade de atemporalidade do Inconsciente e justifica o fato de vivências infantis poderem desencadear sintomas neuróticos em um indivíduo adulto. "O Ego de um neurótico não consegue tratar uma representação incompatível como não acontecida" (Freud, 1894, p.56) consegue apenas transformar esta representação forte em fraca retirando-lhe o afeto.

Na neurose histérica, uma representação forte pode ser transformada em uma representação fraca através da conversão. A conversão pode ser explicada como uma "aptidão psicofísica para transpor enormes somas de excitação para a inervação somática" (FREUD, 1894, p.57). Nas neuroses obsessivas ou fobias a conversão não é possível, o que ocorre é uma transposição. Neste caso, uma representação forte pode ser transformada em uma representação fraca através da transposição do afeto em somas somáticas em direção a um objeto fóbico ou uma obsessão.

Abrindo um parêntese nesta linha de raciocínio, podemos observar que em um indivíduo com uma estrutura psicótica, o Ego consegue rechaçar a representação incompatível como não acontecida, porém, o sujeito entra em um estado de confusão alucinatória. (FREUD, 1894, p. 65)

A demonstração dada acima referente às neuropsicoses de defesa, explicita a Teoria do Recalcamento na qual, tal como profere Freud, repousa a estrutura da psicanálise.

Retomando as propriedades do Sistema Inconsciente, este também é dotado de isenção de contradição mútua, princípio de prazer e substituição da realidade externa pela realidade psíquica.

Estas propriedades, acima citadas, caracterizam o Processo Primário que é dominante no Inconsciente enquanto que no Pré Consciente o processo secundário é dominante. O processo primário sempre busca promover a livre descarga e o Pré Consciente tenta inibir esta livre descarga. Um exemplo para a demonstração destas duas forças que se opõe, é o sonho. Eis abaixo um esquema do Sistema Inconsciente para exemplificar como é dada a realização de um desejo através do sonho.                                                                 

Durante a noite, ou enquanto o sujeito não mais se encontra em estado de vigília, existem desejos inconscientes que buscam uma livre descarga. Estes desejos tentam realizar-se através do Processo Primário, porém, uma barreira os impede de passar. A esta barreira dá se o nome de "censura". Esta censura é colocada pelo Pré Consciente e é proveniente do Ego, não permitindo que o desejo se realize.

Frente a isso, o desejo faz uma regressão (uma volta/um retorno) em ziguezague, se apropria de traços mnêmicos e restos diurnos e tenta mais uma vez passar para o Pré Consciente agora "deformado". Desta forma, deformado, ele obtém êxito e consegue realizar-se na forma de um sonho. Para o Inconsciente não importa a forma que o desejo se realiza, o importante é que ele se realize.

Os restos diurnos desenvolvem um papel muito importante nos processos oníricos. Muitos sonhos apresentam as angustias ou alegrias vividas durante o dia. O processo primário apropria-se destas situações que não tem muita relevância, para elaborar um sonho, ou melhor, a "realização do desejo". Realizar um desejo deveria ser sempre prazeroso, porém, os sonhos de angústia também o são.

Para melhor entendimento destes "sonhos de punição", é importante saber que nem tudo o que se encontra no Inconsciente é recalcado, porém, tudo o que é recalcado encontra-se no Inconsciente. Referente aos sonhos, segundo Freud, existiriam dois grupos de sonhos: os sonhos onde o desejo Inconsciente é compatível com o desejo Consciente e que teria como resultado um sonho puro e cheio de satisfação, e, os sonhos onde o desejo Inconsciente não é compatível com o desejo Consciente. Este desejo seria proveniente de representações recalcadas com conteúdos que causam grande desprazer ao Ego (FREUD, 1900, p. 586). Ora, se causa desprazer ao Ego, o sujeito ao despertar, pode desenvolver algum tipo de angústia.

As provas mais comuns de que existe uma unidade inconsciente, agindo independente da vontade humana, são os atos falhos (lapsus linguae), os chistes e os sonhos. A obra mais importante de Freud é a Interpretação dos Sonhos[1]. Esta obra foi importante para entender o funcionamento psíquico.

Outra obra de grande relevância foi a Teoria da Sexualidade Infantil. Freud sofreu varias criticas quando postulou tal hipótese. Neste seu trabalho, Freud explicita a idéia de que na infância também existe sexualidade. Na verdade a sexualidade teria várias etapas o qual culminaria na fase genital.

As primeiras satisfações sexuais auto-eróticas são experimentadas em relação com funções vitais que servem a finalidade de auto-preservação. (…) os primeiros objetos sexuais de uma criança são as pessoas que se preocupam com sua alimentação, cuidados e proteção: isto é, no primeiro caso, sua mãe ou quem quer que a substitua. (Freud, 1914, p. 94)

A Fase Oral é a primeira etapa do desenvolvimento sexual infantil. Neste caso, a zona de erotização está na boca, e o objeto de prazer da criança pode ser, por exemplo, o seio da mãe. Anos mais tarde foi proposto por Abraham[2] uma subdivisão da Fase Oral, que consiste na Fase Oral Precoce (Fase da Sucção) e Fase Sádico Oral (Fase da Mordedura). Na Fase Sádico-Oral, aparece o sentido de destruição do objeto. Entra em jogo a ambivalência na relação com o objeto. (LAPLANCHE e PONTALIS, 2001, p. 185).

Durante o segundo ou terceiro ano de vida desenvolve-se a Fase Anal que é a segunda fase da evolução libidinal. Neste momento o ânus recebe uma posição de destaque e o seu objeto de gozo é a expulsão das fezes. Em 1924, Abraham faz uma colocação de que esta fase também poderia dividir-se em duas partes:

No primeiro estágio, o erotismo anal esta ligado à evacuação e a pulsão sádica à destruição do objeto. No segundo estágio, o erotismo anal está ligado à retenção e a pulsão sádica ao controle possessivo (LAPLANCHE e PONTALIS, 2001, p. 186).

Durante a Fase Fálica tem se consciência de apenas um órgão genital, o falo. Existe neste período do desenvolvimento sexual uma primazia do falo. Quem não tem falo no caso a menina, é vista como castrada. A oposição dos sexos é dada como fálico-castrado. O gozo sexual é buscado no próprio órgão. É neste momento que ocorre o ápice e o declínio do Complexo de Édipo que será comentado mais adiante.

Para ele (o menino) é natural presumir que todos os outros seres vivos, humanos e animais, possuem um órgão genital como o seu próprio; sabemos, é verdade, que ele procura um órgão análogo ao seu também nas coisas inanimadas (FREUD, 1923, p.158).

Ocorre por volta dos cinco ou seis anos de idade o Período de Latência. Esta fase do desenvolvimento libidinal pode ser visto como um intervalo na evolução da sexualidade cujo qual, prolonga-se até a puberdade. Observa-se uma "diminuição das atividades sexuais, e a dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos" (LAPLANCHE e PENTALIS, 2001, p 263). Nesta Fase, se empobrece a vida imaginativa das crianças. Grande parte de suas forças anímicas, está centrada na luta contra a masturbação[3], já que, as fantasias destrutivas ligadas a esta, dão origem à ansiedade e ao sentimento de culpa[4] (GEVARTOSKI, 2010).

A Fase Genital constitui-se na puberdade, entre os onze e doze anos de idade e, nesta situação, o objeto de erotização está no outro.  A satisfação sexual encontra-se projetada em uma pessoa e é nesta pessoa que é buscado o gozo.

Referente à Fase Fálica é importante trazer ao texto e esclarecer que, para o menino é muito natural pensar que todos os seres vivos possuem um pênis como o seu. Mais cedo ou mais tarde ele observa em uma amiguinha que ela não o possui. Primeiramente ignora o fato e imagina que o pênis dela ainda é muito pequeno, mas que um dia vai crescer. Lentamente chega a conclusão de que um pênis já existiu naquele lugar e que por algum motivo ele foi tirado. A falta de um pênis é vista como resultado de uma castração, "a perda de seu pênis fica imaginável e a ameaça da castração ganha seu efeito adiado" (FREUD, 1924, p.195). 

Para o menino o amor no campo do Complexo de Édipo poderá lhe causar a perda de seu órgão. Ocorre um conflito entre seu interesse narcísico e a catexia libidinal de seus objetos parentais. Triunfa, normalmente, o interesse narcísico e, o Ego da criança volta as costas ao Complexo de Édipo. Em curtas palavras, pode-se dizer que a destruição do Complexo de Édipo no menino "é ocasionada pelo ameaça da castração". (FREUD, 1924, p. 196-197).

Na menina o desenvolvimento do complexo de Édipo é diferente, pois começa com a castração. Inicialmente o clitóris comporta-se exatamente da mesma forma que o pênis. Quando ela percebe, brincando com um amiguinho, que o pênis dele é maior, consola-se na expectativa de que um dia o seu também crescerá. Com o tempo chega à conclusão de que um dia já teve "um órgão igualmente grande e depois perdera-o por castração" (FREUD, 1924, p. 198).

No momento em que ela percebe a castração como um fato consumado ela experimenta o sentimento da inveja do pênis e tenta alguma forma de compensação. A menina desliza (em uma equação simbólica) do pênis para um bebê. Seu complexo culmina em um desejo de que o pai lhe de um filho como presente. O complexo de Édipo na menina é abandonado aos poucos, pois este desejo jamais se realiza (FREUD, 1924, p.198).

Observando o que foi exposto acima, percebe-se que todo o amor que os pais têm pelo filho, nada mais é do que o próprio narcisismo dos pais renascido, o qual transformando em amor objetal (FREUD, 1914, p.98).

O narcisismo pode ser considerado como uma perversão quando absorve a totalidade da vida sexual do indivíduo. Porém, em via de regra, o narcisismo é um complemento libidinal do egoísmo do instinto de autopreservação (FREUD, 1914, p. 81). Todos nós somos narcisistas, pois esta qualidade faz parte da nossa libido constitutiva.

Ninguém nasce com um Ego, todos nascem com instintos auto-eróticos. Para que o ego se desenvolva faz-se necessário uma nova ação psíquica[5] aos instintos auto-eróticos a fim de provocar o narcisismo.

Não nascemos com um Ego. Ele se desenvolve a partir do afastamento do narcisismo primário[6] e dá margem a uma vigorosa tentativa de recuperação deste estado. Este afastamento é ocasionado pelo deslocamento da libido em direção a um ideal do Ego imposto de fora, sendo a satisfação provocada pela realização deste ideal. (FREUD, 1914, p.106)

A auto-estima pode ser vista como um resíduo do narcisismo infantil. É o retorno da libido ao ego que deixa as pessoas mais contentes. Existe "um antítese entre a libido do ego e a libido objetal. Quanto mais uma é empregada, mais a outra se esvazia" (FREUD, 1914, p.83). Pode-se ter como exemplo uma relação amorosa, que nada mais é senão o investimento e o retorno da libido ao ego.

A hipocondria é um caso patológico onde a libido fixa-se no Ego. Um neurótico, mesmo enfermo, jamais corta suas relações eróticas com as pessoas e coisas. Mas, com os psicóticos a historia é outra. Ele retira sua libido das pessoas e coisas do mundo externo sem substituí-las por outras na fantasia. A libido afastada do mundo externo é dirigida para o ego e assim dá margem a uma atitude que pode ser denominada de narcisismo patológico.

É sabido que os instintos sexuais estão de inicio ligados à satisfação do Ego e os primeiros objetos de satisfação de uma criança são as pessoas que se preocupam com a sua alimentação sendo geralmente a mãe. Pessoas que sofreram perturbações durante o seu desenvolvimento libidinal e escolheram a si mesmos como uma escolha ulterior dos objetos amorosos e não sua própria mãe, tal como os pervertidos e homossexuais, exibem um tipo de escolha objetal deve ser denominada de narcisista. (FREUD, 1914, p. 94)

Existem dois tipos de escolha amorosa. É próprio da posição masculina amar em conformidade com o tipo anaclítico e próprio da posição feminina amar em conformidade ao tipo narcisista [7]. Vários caminhos levam a escolha de um objeto, tais caminhos estão descritos abaixo.

Uma escolha masculina de objeto anaclítico pode ser a mãe que alimenta. O sujeito identifica-se com o pai, portanto escolhe uma mulher para amar. Um exemplo desta situação seria uma mulher que dá dinheiro ao marido bêbado. A esposa é agora para este sujeito como sua mãe, que antes lhe dava o seio. Outra escolha de objeto anaclítico pode ser o pai que protege. Este sujeito identifica-se com a mãe e busca um homem para amar.

Uma pessoa que ama em conformidade com o tipo narcisista pode amar o que ela própria é (ou seja, ela mesma), o que ela própria foi (um sujeito mais velho que ama alguém muito mais jovem), o que ela própria gostaria de ser (amar um professor, por exemplo), e alguém que foi uma vez parte dela mesma (um filho). Neste momento retoma-se o que anteriormente foi mencionado no Complexo de Édipo de que a mulher na medida em que não possui um pênis, espera por um filho para que este substitua sua castração.

Muito foi descrito anteriormente a respeito da libido e sua importância nas relações sujeito-objeto. A libido, em poucas palavras, é conjunto das pulsões sexuais humanas. Em um texto de 1915, Os Instintos e Suas Vicissitudes, Freud expõe os vários caminhos ou "vicissitudes" que uma pulsão pode seguir.

Um dos destinos da pulsão pode ser a Sublimação, ou seja, a pulsão pode realizar-se de uma forma não sexual, por exemplo, através da música, das artes, etc. Outra vicissitude que a pulsão pode sofrer é o Recalcamento que é uma forma que o Ego encontra para manter no Inconsciente representações que estão ligadas a algum tipo de pulsão.

A Reversão ao Oposto afeta as finalidades da pulsão. A finalidade ativa, por exemplo, de olhar ou torturar, é substituída por uma finalidade passiva de ser olhado ou ser torturado. Para ilustrar este caso, um exemplo a ser dado seria, um sádico que torna-se masoquista. Para entender o caminho que faz uma pulsão Retornar ao Próprio Eu, é necessário perceber que o masoquismo é, na realidade, o sadismo que volta em direção ao próprio Ego do indivíduo. Neste processo muda-se de objeto, porém, a finalidade permanece inalterada (FREUD, 1915, p. 132).

Freud também esclarece nesta obra que a pulsão tem certas propriedades. A pulsão sempre tem uma finalidade (Ziel). A finalidade de uma pulsão é sempre a satisfação. Outra propriedade da pulsão é a sua pressão (Drang). Compreende-se por este termo o fator motor que ela (a pulsão) representa. O Objeto (Objekt) de uma pulsão não é um objeto qualquer, é sempre "a coisa" e não é necessariamente algo estranho, pode ser uma parte do próprio corpo do indivíduo. A Fonte (Quelle) de uma pulsão é o processo somático que ocorre em um órgão ou parte do corpo, que tem como estímulo uma representação psíquica (FREUD, 1915, p.127-128).                                                                                               
 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma idéia latente ou inconsciente não é, em via de regra, uma idéia fraca, há muitas idéias inconscientes que possuem grande força, mas mesmo assim não penetram na consciência. A mente de um histérico age sob influencia destas forças e são estas forças que podem desencadear um sintoma.

Para a Psicanálise, todos os sintomas são formados no Inconsciente. Portanto quando a causa desencadeante deste sintoma torna-se consciente, os sintomas tendem a se esvaecer.

As pessoas são movidas por processos inconscientes. Mal percebem, mas estão sob influencia de uma ordem psíquica que não podem compreender.

 

REFERÊNCIAS

 

FREUD, Sigmund. Uma Nota Sobre o Inconsciente na Psicanálise (1912).  Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. As Neuropsicoses de Defesa (1894). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. A Dissolução do Complexo de Édipo (1924). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. Sobre o Narcisismo: Uma Introdução (1914). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. A Organização Genital Infantil – Uma Interpolação da Teoria da Sexualidade (1923). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. Os Instintos e Suas Vicissitudes (1915). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. Fixação em Traumas – O Inconsciente (1917). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. As Características Especiais do Sistema ICS. (1915). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

FREUD, Sigmund. A Interpretação dos Sonhos – Capítulo VII (1900). Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1996.

Laplanche, Jean e Pontalis, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise. 4º edição, São Paulo, Martins Fontes, 2001.

GEVARTOSKI, Celia. Desenvolvimento Psicossexual, Segundo Freud. Disponível em:<http://www.indicapira.com.br/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=3680&idContentSection=1951> Acesso em: 02 de Abril de 2010.


[1] A obra A Interpretação dos Sonhos levou dois anos (1898-1899) para ser escrita e nela Freud construiu os principais fundamentos da Psicanálise.

[2] Karl Abraham (1877-1925) foi médico e psicanalista alemão. Foi um dos primeiros seguidores de Freud.

[3] A masturbação foi muito praticada na Fase Fálica como uma descarga de excitação que é pertinente ao Complexo de Édipo.

[4] Site: http://www.indicapira.com.br/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=3680&idContentSection=1951 Acesso em 02-04-2010.

[5] Lacan descreve posteriormente que esta nova ação psíquica seria o estágio do espelho. A criança vê-se e constitui uma integridade narcisica.

[6] O narcisismo primário nada mais é senão as primeiras satisfações sexuais experimentadas pelo sujeito

[7]Estas escolhas não têm relação com a posição orgânica. Tanto a mulher quando o homem pode dirigir sua libido a escolhas anaclíticas ou narcisistas.

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