Para chegarem a este resultado, os pesquisadores gaúchos acompanharam um total de 792 pacientes durante um ano e meio, divididos em três grupos conforme a frequência de comunicação dos médicos que os acompanhava.
A taxa de mortalidade foi de 26% no grupo acompanhado por médicos que se comunicava raramente, o que inclui quase 10% de seus pacientes. Naqueles em que a comunicação é diária e quase diária, a mortalidade caiu para 13%.
Estes dados demonstram a importância do trabalho do Psicólogo como agente que contribui para a criação de uma rotina que permita uma melhor comunicação entre os componentes da equipe, tanto no tocante a frequência, quanto na qualidade.
Os principais motivos apontados pelos dados como dificultadores da comunicação, foram:
personalidade dos médicos, rotina, falta de tempo, diversidade de pontos de vista, falta de reuniões, e telefone sem fio ou falta de exatidão nas informações transmitidas.
Fonte: Folha Uol.