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Exopsicologia e o autismo

Neste artigo, perspectiva-se a visão exopsicológica da consideração de Deus enquanto entidade autista, enquadrando isto nas intervenções alienígenas nos indivíduos autistas, no âmbito de estudos psicológicos por si perpetrados.

Antes de tudo, deve ter-se em conta dois artigos meus sobre a exopsicologia, a saber, Exopsicologia: uma nova área de estudo   ( Resende, 2009 ) e Exopsicologia e esquizofrenia ( Resende, 2009 ).

Um dos pontos cruciais destes artigos é a proposta considerativa da exsitência de estudos e intervenções psicológicas perpetrados por entidades alienígenas em humanos, para além dos estudos genéticos.

Assim, enquadrando as abduções e as intervenções telepáticas, perspectiva-se que o rácio de fluência verbal, no seu extremo a verborreia e o mutismo, está relacionado com o esvaziamento mental de maneira a que as intervenções telepáticas se possam efectuar.  Dá-se o exemplo da maior fluência verbal das mulheres em relação aos homens, em que a necessidade de falar será induzida pelos alienígenas, através de dispositivos psicotrónicos e/ou transmissões telepáticas, ou através das próprias entidades extraterrestres em si. De seguida, considera-se que a ocasional verborreia é indicativo de que esses indivíduos serão os marcadores, psicológicos, pela sua situação média, sendo marcados pelos alienígenas para serem seguidos e para serem avaliados quanto à capacidade de observação e de funcionamento mental. Pessoas que falam pouco serão observadores-mor, sendo eles próprios, apenas observados. Consideram-se ainda aspectos psicopatológicos, em que, por exemplo, o vazio depressivo do melancólico, deprimido ou do histérico é indicativo de esvaziamento mental que permitirá a possibilidade de entidades alienígenas preencherem esse espaço e efectuarem a intervenção alienígena. No geral, o espaço mental será aproveitado para intervenções alienígenas como alteração comportamental e mental.
Enquadram-se, posteriormente, do ponto de vista exopsicológico, estas intervenções alienígenas com a esquizofrenia. Assim, num dos sintomas da esquizofrenia, a despersonalização, haverá a vivência, por parte do indivíduo, de uma personalidade como não sendo a sua. Exopsicologicamente, isto indicará a utilização do corpo do indivíduo humano, como veículo, para estabelecimento de intervenções telepáticas.

Como no exemplo a seguir dado, estas intervenções parecem ser no intuito de induzirem alguma reacção nos indivíduos à volta daquele considerado esquizofrénico, podendo, deste modo, ser avaliadas as reacções humanas a algo que aparenta ser estranho e fora do comum.

O exemplo agora dado é relativo à esquizofrenia catatónica e ao seu característico movimento de andar para a frente e para trás. É que este movimento é muito semelhante ao movimento que é feito pelos Judeus, enquanto oram. Podemos interpretar isto de uma forma anagógica, no seu sentido simbólico mais mítico e geral, numa tendência Junguiana, e considerarmos a grande influência histórica e religiosa dos Judeus. Assim, tentando perceber exopsicologicamente, o movimento catatónico será induzido por entidades extraterrestres para o relacionar com o movimento dos Judeus, no sentido de avaliar, no âmbito dos estudos psicológicos já referidos, as reacções das pessoas, dos clínicos, em particular, aos movimentos.

Adentrando, mais especificamente, no autismo, realça-se a crucial importância da consideração de o autista viver num mundo muito próprio e de, caracteristicamente, evitar o contacto do olhar. Considerando teologicamente a existência de um único Deus criador, considerar-se-à, exopsicologicamente, que Deus terá características autistas, por a existência de Deus, e do Universo, se caracterizar por ser o mundo próprio, muito próprio, em última instância, da entidade Deus. Se considerarmos humanamente, em termos de observação do autista e da sua vivência própria, consideraremos, em última instância, a caracterização autista de Deus.

Teremos, então, como ponto comum, o sentimento omnipresente de omnipotência dos pensamentos.

Exopsicologicamente, e considerando o evitamento do contacto do olhar, e o já aduzido da vivência muito própria, ter-se-à que haverão intervenções alienígenas nos autistas, no âmbito de estudos psicológicos, para avaliar a consideração das pessoas em relação ao autista, e em relação a características que o autista tem, e que partilha com a consideração humana sobre Deus. O evitamento do olhar, no âmbito destes estudos, relacionar-se-à com o facto de se considerar que Deus observa tudo e todos. Assim, procurar-se-à qual a perspectiva dos humanos em relação a aspectos que os mesmos consideram negativos no autista mas que idealizam sobremaneira na entidade Deus, como a questão da existência de um mundo muito próprio e de só o seu mundo existir.

Em última instância, se pudermos intuir uma mensagem dos alienígenas, nestes estudos, será: " O vosso Deus é um autista! ", deixando, eventualmente, a tarefa aos humanos de divinizar o autista ou desmistificar Deus.

A propósito desta desmistificação, considere-se a existência do Movimento Raeliano ( ver www.rael.org ), em que Rael             ( anteriormente Claude Vorilhon ) terá sido contactado por um extraterrestre que lhe terá dito que os humanos antigos confundiram, na presença extraterrestre na Terra, ou tomaram, os extraterrestres por Deuses. Esta desmistificação terá sido um dos motivos porque Rael foi contactado.

Em modo de conclusão, e exopsicologicamente, não divinizando o autista, aponto para a desmistificação da entidade Deus, pelas suas características psicopatológicas.

Bibliografia
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia: uma nova área de estudo in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/07/2009
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia e esquizofrenia in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 08/10/2009
www.rael.org

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