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Correspondência entre classes de operantes verbais (dizer/relatar) e não-verbais (fazer/comer) – Cristiane Alves; Laís Cruz Bruzadin; Lidiane Coutinho da Silva

Muitos estudos tem observado aquilo que uma pessoa diz e aquilo que ela faz caracterizando uma área denominada Correspondência entre o comportamento verbal (dizer) e não-verbal correspondente (fazer). Os estudos na área justificam-se por ser relevante para o repertório de autocontrole dos indivíduos, a descrição das variáveis de controle do comportamento, possibilita o autoconhecimento (fazer/dizer) e autocontrole (dizer/fazer).  No entanto, as pesquisas na área de Correspondência são bastante recentes e escassas, necessitando de estudos acerca de variáveis levantadas por pesquisadores a fim de corroborá-las ou refutá-las, para que o campo possa se constituir de maneira mais sólida e consistente. O presente estudo tem como objetivo verificar se é possível produzir correspondência dizer/fazer com procedimentos de dependência funcional e de independência funcional, com intuito de comparar os resultados e os procedimentos. A pesquisa envolve dois estudos, sendo o estudo I de independência funcional e o estudo II de dependência funcional. Participaram de cada estudo, 4 estudantes universitários. Antes de iniciar o experimento, as pesquisadoras fizeram uma entrevista com os participantes, a fim de estabelecer um contrato inicial, além de verificar a preferência alimentar e combinar a privação de 2 horas em cada fase do experimento. Todos os participantes foram expostos a quatro fases experimentais: Linha de base inicial, com o objetivo de verificar se há correspondência verbal/não-verbal sem o uso do reforçamento arbitrário, e o alimento de menor escolha. Fase experimental 1, com o objetivo de reforçar diferencialmente o alimento menos escolhido na LB, e assim, delinear uma nova história experimental. A fase experimental 2, com o Treino de correspondência, e objetivo de reforçar a correspondência dizer/fazer. E a Linha de base final com o objetivo de testar se a correspondência verbal/não-verbal se manteve. A guisa de conclusão preliminar, os dados apontam variações nas escolhas dos alimentos possivelmente relacionadas às diferenças entre os dois procedimentos.

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