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Brinquedos potencializam a atividade física infantil

Pesquisas realizadas pela University at Buffalo analisou crianças de oito a doze anos e constatou como a escolha e o tipo dos brinquedos dados às crianças afetam suas atividades físicas.
As duas pesquisas, lideradas por James Roemmich, tiveram como principal objetivo identificar os fatores básicos que tornam as crianças mais ativas fisicamente; Segundo o pesquisador, a pesquisa proporcionou as crianças escolhas e autonomia de individualmente decidir se queriam praticar atividades físicas, verificando assim se isso aumentaria suas motivações intrínsecas de ser fisicamente ativo.

Os resultados constataram que dar as crianças mais opções de escolha de brinquedos aumentou consideravelmente suas brincadeiras de cunho físico, principalmente em garotas. O estudo concluiu também que se havia somente um brinquedo a disposição, os garotos permaneciam 1.3 vezes mais tempo brincando que as crianças do sexo feminino.

Quando os infantes tinham acesso à escolha de variados brinquedos, o tempo de atividade física exercida pelas garotas aumentara aproximadamente 200 por cento, enquanto em meninos essa porcentagem era de apenas 42%; Tal diferença surpreendeu os envolvidos nas pesquisas, já que estudos publicados anteriormente constantemente apontavam as garotas como sendo menos ativas que meninos. Segundo o estudo, as meninas se utilizam de sua capacidade cognitiva e escolhem os brinquedos, avaliando os mesmos e escolhendo com quais querem brincar, enquanto que esse processo de seleção e avaliação parece ser menos interessante para crianças do sexo masculino.

Os chamados “exergames” (jogos que simulam atividades físicas, como do console Wii) também possuem poder de motivação em relação à prática física quando combinados com o poder de escolha, segundo a pesquisa; Entretanto, os autores advertem que a energia gasta pelo tipo de jogo supracitado é somente a metade quando comparada com suas atividades reais, como basquete, golfe ou hóquei. “Nos jogos tradicionais, as crianças gastam muita energia buscando as bolas, por exemplo, enquanto que em exergames elas somente esperam o jogo retornar”, explica Roemmich.

O pesquisador ainda sugere aos pais que se utilizem de três a cinco jogos que a criança goste (como por exemplo mini versões de um jogo de basquete) e que coloque-os a disposição do infante na própria casa ou se utilize dos exergames  como substituto ao videogame ou a televisão.

Fonte: ScienceDaily

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