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Suicídio e Automutilação Entre Adolescentes – Conversando Sobre a Vida

Autoras: Caroline Harbekon Nogueira; Isabela Caroline Paulon Chaves
Orientadora: Profª. Drª. Rafaela de Almeida Schiavo

Resumo
O presente trabalho foi desenvolvido a partir da necessidade de se buscar informações sobre os motivos que levam adolescentes a tentarem o suicídio e automutilação, tendo em vista o grande aumento dessas taxas e a influência que os fatores externos exercem. O trabalho foi desenvolvido com 36 adolescentes, estudantes de escolas da rede pública e privada de um município do interior paulista. A partir de um protocolo para anotações das respostas, foi realizada uma roda de conversa abordando questões sobre a temática, promovendo reflexão e buscando meios sobre como a sociedade, a escola e os profissionais podem auxiliar para evitar casos de suicídios. Os resultados mostraram que as maiores queixas referentes ao tema são relacionadas a família, assim como a pressão por fazer escolhas e relacionamentos amorosos. Também foi possível observar divergências e semelhanças de posicionamentos entre os alunos da escola da rede pública e os da rede privada.

Abstract
This present work was developed from the need to seek information about the reasons that lead adolescent people to try suicide and self-mutilation, considering the large increase in these rates and the influence of external factors. The work was developed with 36 adolescents, students from public and private schools of a city in the interior of São Paulo state. Starting from a protocol for annotation of responses, it was made an round of conversation addressing issues about the subject, promoting reflection and seeking ways on how society, school and professionals can help prevent suicide. The results showed that the biggest complaints are related to family, as well as the pressure to make choices and love relationships. It was also possible to observe divergences and similarities of positions between the students of public and private school.
Palavras-chave: Suicídio; Automutilação; Adolescentes

INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca se aprofundar em um tema que têm tido uma alta taxa de crescimento no país nos últimos anos, sendo um problema de saúde pública. A taxa de suicídio e de tentativas do mesmo tem sido alvo de muitas discussões e torna-se necessário buscar informações a respeito para que seja possível a implementação de intervenções que visem a diminuição dessas taxas.
Falar de suicídio em nossa sociedade ainda é uma questão delicada, a necessidade de discutir a temática em diversos espaços é para contribuir com informações que possibilite a sociedade ver o fenômeno de maneira mais humanizada e tratar o assunto com toda a complexidade que o engloba. A educação é uma medida de promoção à vida, portanto a escola ao ser um dos espaços mais propícios para a aprendizagem e socialização do ser, deve ir além de promover a saúde comunitária, mas também ser transformada em sua funcionalidade e influência aos alunos. Os esforços devem seguir no sentido de projetos que visem à prevenção do suicídio, abordando número de casos das vítimas do sofrimento mental, propondo meios para a redução (MARTINS; BRITO, 2017).
Entre os adolescentes, a principal forma de tentativa de suicídio é através da automutilação, ato que tem se tornado muito frequente e ainda há uma grande dificuldade por parte dos pais e professores em conseguirem tratar o assunto de maneira a compreender as causas e buscar ajuda profissional. Faz-se necessário dar espaço de escuta à população dessa faixa etária para que se possa atuar de modo preventivo acerca dessa realidade, promovendo bem – estar psicológico para que os adolescentes sejam capazes de lidar com as situações adversas que acabam desencadeando a vontade de tirar a própria vida como forma de resolução de problemas.
É de extrema importância reconhecer os sinais dados pela pessoa que possui intenções suicidas, pois dessa forma é possível intervir antes da consumação do ato. Para tomar conhecimento desses sinais, é necessário abordar sobre o tema e uma maior produção de conhecimentos da área ao longo do ciclo vital promovendo prevenção e qualidade de vida (SCHLOSSER; ROSA; MORE, 2014).
Para Botega (2014), há várias ações que podem ser realizadas no âmbito da saúde pública, como elaboração de estratégias de prevenção a nível nacional e local, questionamento e conscientização a respeito de tabus presentes na população em geral, precoce detecção e tratamento de transtornos mentais, controle de meios letais como, por exemplo, arquitetura segura em locais que sejam públicos, e, dar treinamento para profissionais de saúde atuarem na prevenção ao suicídio.
A escolha do tema e do público alvo fez-se a partir da necessidade de atenção aos indivíduos que estão na fase da adolescência, por se tratar de um período da vida em que há diversos questionamentos e dificuldade em lidar com as emoções vividas decorrentes dessas dúvidas e de experiências particulares dessa fase.

REVISÃO DE LITERATURA

A falta de informação e compreensão a respeito de alguns comportamentos autodestrutivos que indivíduos com ideação suicida apresentam, tanto por parte de pessoas da família quanto os próprios profissionais de saúde, gera uma grande desarmonia entre as necessidades que a pessoa apresenta e as atitudes que devem ser tomadas pelos sujeitos de seu convívio. E, esse descompasso acaba diminuindo as chances de se evitar o ato suicida. Alguns comportamentos são comuns em pessoas com ideação suicida, e, todos eles estão ligados a impossibilidade que estas sentem de solucionar seus conflitos, optando por tirar a vida como forma de fugir da situação. Identificar e tratar de maneira adequada a depressão é uma forma de se reduzir as taxas de suicídio (BARBOSA; MACEDO; SILVEIRA, 2011).
Segundo Braga e Dellaglio (2013) o desejo consciente de morrer e a noção clara do que o ato executado pode gerar, pode-se dividir o comportamento suicida em três categorias, sendo a ideação suicida, a tentativa e o suicídio consumado. Os principais fatores de risco que levam adolescentes a cometerem suicídio são eventos estressores ao longo da vida, a exposição a diferentes tipos de violência, uso de drogas lícitas e/ou ilícitas, problemas familiares, históricos de suicídio dentro do âmbito familiar, questões sociais relacionadas à pobreza, influência da mídia, questões geográficas e depressão.
O suicídio muitas vezes é a falsa esperança de um indivíduo dar um fim ao seu sofrimento decorrente de momentos difíceis ou de quadros depressivos. Com base nisso aumenta-se a necessidade de discussão sobre a dificuldade que essas pessoas tem em lidar com a bagagem pessoal de suas experiências e também da dificuldade das pessoas ao redor em detectarem os sinais que antecedem o suicídio, como falta de esperança e alguns pedidos de ajuda que muitas vezes não são compreendidos (BARBOSA; MACEDO; SILVEIRA, 2011).
Segundo estudos de Araújo, Vieira e Coutinho (2010) 22,2% dos adolescentes pesquisados indicam a presença de Ideação suicida, os jovens nessa fase apresentam a ideação ao suicídio como uma forma de expressar um sofrimento geralmente associado a um conflito interno, encarando a possibilidade da morte como uma solução.
Outro aspecto ao qual deve-se atenção é que a tentativa de suicídio é o principal fator de risco para que futuramente o ato seja realmente efetivado. Por isso, essas tentativas devem ser tratadas com muita seriedade, como um sinal que pode indicar fenômenos psicossociais de maior complexidade. Uma das principais estratégias de prevenção ao suicídio é dar atenção a uma pessoa que já tentou cometer tal ato (BOTEGA, 2014).
Deve-se analisar e refletir sobre o motivo de não possuir êxito na diminuição de comportamentos suicidas, e analisar as experiências que possuíram sucesso nestes comportamentos, pois trata-se de um fenômeno de grande complexidade. Uma abordagem individual pode não ser a melhor a ser tomada, está que muitas vezes adia, mas não impede o suicídio, sendo assim deve-se procurar uma melhor forma de intervenção, podendo assim ser trazida uma abordagem mais ecológica que traga bem-estar mental para toda uma comunidade ao invés de apenas um indivíduo (SANTOS, 2018).
Segundo Vieira et al. (2009) a incidência entre sexo, segundo a OMS, diz respeito que ocorre de modo diferente entre gêneros, as maiores taxas de suicídios se registram entre homens e tentativas entre mulheres. O autor também cita que o estudo revela que o nível socioeconômico constitui-se como um dos fatores que influenciam nas tentativas e no suicídio, a pobreza acaba por ser um dos fatores que predispões pões as condições precárias o estresse a instabilidade familiar a ansiedade podem levar ao suicídio que por sua vez representa também um indicador de pressão social nesses grupos mais vulneráveis.

OBJETIVO

Promover entre estudantes do ensino médio conscientização a respeito do suicídio/automutilação como forma de prevenção, identificando alternativas e o que os adolescentes esperam dos profissionais e da sociedade.
METODOLOGIA

Participantes

Participaram 12 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental de um escola pública e 24 estudantes do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio de uma escola privada de um município do interior paulista, com a faixa etária de 14 a 18 anos.

Local

Duas escolas, sendo uma pública e uma privada de um município do interior do Estado de São Paulo.
Material

Protocolo para apreensão de respostas de discurso dos alunos, folhas sulfite, canetas e gravador.
Procedimentos de coleta

Foi feito o contato telefônico com a direção de cada escola participante para verificar a possibilidade da realização da pesquisa nas instituições. Posteriormente a confirmação, foi realizado o primeiro contato dos integrantes do estudo diretamente com a direção das escolas para apresentação da pesquisa e a metodologia que seria utilizada, e, após essa apresentação, foi entregue para a diretora de cada escola, uma certa quantidade de Termos de Consentimento Livre e Esclarecido para que fossem entregues por elas aos alunos interessados, para que eles levassem para os responsáveis legais se menor de idade, ou assinassem se maior de idade.
Nesse primeiro momento marcou-se com a direção das escolas uma data para a realização dos encontros com os alunos, conforme disponibilidade dos integrantes, e autorização da direção. Na data marcada, recolheu-se os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido devidamente assinados que foram entregues pelos alunos à diretora de cada escola, conduziram os alunos até o local designado pela diretora onde organizaram uma roda de conversa a partir de questões previamente elaboradas pelos integrantes do presente trabalho para a coleta dos dados que foram usados para análise. Os encontros foram únicos em cada escola e tiveram duração de aproximadamente 1h15min cada.

Procedimentos de análise

Os resultados foram analisados qualitativamente por meio do discurso, que foi gravado por aparelho eletrônico e também por anotações feitas no protocolo usado para apreensão de respostas, para analisar as possíveis causas de suicídio e/ou automutilação entre adolescentes e as queixas dos participantes referentes ao assunto.

Procedimento éticos

Participaram somente os alunos que entregaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido devidamente assinado por eles e por seus respectivos responsáveis legais, se menores de 18 anos de idade.

ANÁLISE DE RESULTADOS

Os resultados obtidos por meio da coleta de dados de discurso a partir da roda de conversa realizada nas escolas foram o que se seguem:
Na escola pública, haviam dois participantes que já haviam tentado suicídio e que deixaram explícito o fato. Já na escola privada, nenhum participante se manifestou explicitamente, porém, em certos momentos da roda de conversa, compartilharam experiências de fases depressivas que deixaram subentendido que possivelmente já teriam tentado o suicídio e/ou automutilação.
Quando interrogados se o tema suicídio e/ou automutilação era um assunto frequente dos participantes com os amigos ou família, tanto os participantes da escola pública como da escola privada afirmaram que o tema ainda era um tabu, e que isso dificultava o diálogo com outras pessoas, pela má impressão que o assunto causava e pela falta de informação a respeito.
No momento em que foram questionados se conheciam alguém que já havia tentado suicídio ou que pratica a automutilação, a maioria dos participantes, tanto da escola pública quanto da escola privada, afirmaram conhecer.
Um dos pontos da roda de conversa foi a questão dos seriados ou filmes que abordam o tema em questão, se estes poderiam ser considerados formas de prevenção ou se funcionavam como gatilho, que acaba despertando a coragem no indivíduo com ideação suicida a cometer o ato. Tanto os participantes da escola pública quanto da escola privada disseram que isso vai depender de como cada pessoa que está assistindo está se sentindo, podendo tanto ser uma forma de prevenção como pode ser realmente um incentivo ao ato. Também foi dito que a forma como algumas séries famosas abordaram o tema, poderia ter sido repensada para se tornarem realmente uma forma de prevenção efetiva, já que acabaram deixando muito explícito a forma como os personagens cometeram o suicídio, podendo servir de estímulo para pessoas com ideação suicida. Alguns participantes da escola pública ainda disseram que as séries acabaram deixando muito vago as formas de prevenção e a maneira com que se pode ajudar pessoas que estejam pensando em cometer o ato.
Os participantes relataram que o que esperam dos profissionais e da sociedade em geral em relação ao tema, é que busquem mais informações a respeito para que consigam tratar do assunto da maneira correta. Também citaram que há a necessidade de se colocarem no lugar do outro que está sofrendo, exercitando a empatia, para que não se façam julgamentos ou comentários negativos que abalem mais ainda o indivíduo que necessita de ajuda. Relataram que é necessário o acompanhamento profissional e uma participante da escola privada ainda comentou sobre o quanto achava importante que a presença do profissional de psicologia fosse obrigatória em todas as escolas, uma vez que a ajuda profissional tinha sido imprescindível para ela nessa fase da vida onde há inúmeras escolhas a serem feitas, principalmente em relação aos vestibulares.
Quanto aos motivos que os participantes acreditam que levem um adolescente a pensar em suicídio, os participantes da escola pública relataram que perdas de pessoas próximas pode ser um fato desencadeante da ideação suicida, pelo luto ser algo que muitas pessoas não sabem lidar. Ainda citaram que a pressão pela quantidade de escolhas que se tem que fazer nessa fase, é algo que gera grandes conflitos e que podem sim ser um fato desencadeante.
Também disseram que relacionamentos amorosos nessa fase pode influenciar. A falta de liberdade e autonomia, além de julgamentos que tenham relação com as escolhas feitas por eles, e também a comparação com outras pessoas, principalmente familiares, também foram relatados como possíveis causas. Já na escola privada, os participantes também citaram que a pressão por escolhas é um fator que influencia muito, principalmente as escolhas em relação ao futuro. O preconceito, racismo e bullyng também foram citados como possíveis fatores desencadeantes, sendo relatado ainda a grande influência que os padrões impostos pela sociedade tem nisso, seja relacionado a aspectos físicos ou de inteligência. O sentimento de culpa causado pela sensação de não corresponder às expectativas da sociedade e os vínculos sociais, que podem fazer com que alguém não se sinta bem pertencendo a determinado grupo social, também foram citados como fatores que podem desencadear a ideação suicida.
Quando questionados se o método educacional utilizado pelas escolas teria alguma influência no desenvolvimento de transtornos psíquicos e até mesmo no comportamento suicida de jovens, os participantes da escola pública afirmaram não haver nenhuma relação, relatando que em situações de dificuldade, os alunos recebem apoio dos próprios professores, que se mostram preocupados com o porquê do aluno ter tido um mau desempenho, não os pressionando, mas buscando entender os motivos e as formas com que seria possível ajudá-los. Já na escola privada, a resposta foi totalmente oposta, onde os participantes unanimemente afirmaram que o método educacional influencia muito no psicológico dos alunos, alegando que a forma de avaliação por provas e a questão da meritocracia que é pregada, onde você só consegue aprovação em um vestibular por esforço e mérito próprio, deixa de olhar para a subjetividade de cada pessoa, descartando e desvalorizando outros tipos de inteligência que os indivíduos possam ter, valorizando apenas aquelas que são úteis para se obter uma determinada nota em uma prova. Comentários explicitaram que a escola como um todo cobra muito que os alunos tenham um bom rendimento, e os pais, que pagam pelo ensino que estão recebendo, cobram muito também por um bom desempenho. Alegaram ainda que isso gera uma competição entre os próprios alunos. Uma participante ainda ressalta a diferença que a ajuda que recebeu do profissional de psicologia fez em sua vida, proporcionando a ela o exercício de certas habilidades para lidar melhor com toda essa pressão vivida nessa fase da vida, afirmando ainda que todas as escolas deveriam contar com o profissional de psicologia.
A relação familiar foi uma queixa presente na fala de alguns participantes ao compartilharem experiências próprias ou de conhecidos em fases depressivas em que não tinham mais vontade de viver. Queixaram-se que a própria família acaba sendo um fator que atrapalha o tratamento psicológico, por muitas vezes não entenderem a gravidade da situação e dizerem que tudo o que estão sentindo ou passando é frescura ou algo banal. Disseram ser necessário maior conhecimento sobre o assunto por parte de todos para melhor ajudarem o indivíduo que passa por esse tipo de sofrimento.
Os relatos em relação aos motivos que levariam um adolescente a praticar automutilação foram a busca por amenizar a dor e o sofrimento sentidos, e busca por aceitação e uma forma de expressar os sentimentos. As respostas foram as mesmas tanto na escola pública quanto na escola privada.
Houve grande divergência de respostas por parte dos participantes quando questionados se saberiam identificar os sinais de uma pessoa com ideação suicida. Parte dos participantes disseram que saberiam, alegando que pessoas com ideação suicida tem um comportamento de isolamento social. Já os que afirmaram não saberem identificar, alegam que isso depende da proximidade que se tem com a pessoa, alegando que muitos conseguem esconder muito bem o sofrimento, aparentando ser extremamente alegre quando na verdade não se sentem assim. A divergência foi a mesma entre os participantes da escola pública quanto da privada.
Por fim, todos os participantes afirmaram acreditar que, mesmo diante as adversidades da vida, ela vale a pena ser vivida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Notou-se que as queixas referentes a prática da automutilação e as tentativas de suicídio tem grande relação com a necessidade dos participantes de fazerem escolhas referentes a fase da vida em que se encontram. Também foi possível constatar que faz-se necessário meios que possam proporcionar maior conhecimento sobre o assunto para a sociedade em geral, para que assim, as pessoas deixem de tratar o tema como sendo um tabu e saiba como ajudar as pessoas que passam por experiências deste tipo. Além disso, ainda verificou-se a importância de trabalhar o respeito entre os indivíduos, já que o preconceito foi citado por diversos participantes como um dos possíveis motivos que podem desencadear a ideação suicida ou a prática da automutilação.
Proporcionar um espaço de escuta para os indivíduos dessa faixa etária também é necessário, uma vez que falar sobre os problemas que eles enfrentam pode ser uma forma de evitar tais atos. Foi possível constatar também que o método educacional da escola privada é visto pelos próprios alunos como algo que interfere no bem-estar psicológico deles, por existir tanta cobrança por parte da família e também da própria escola, onde eles precisam apresentar os melhores resultados possíveis, muitas vezes descartando-se outras possíveis formas de inteligência, concluindo que o método educacional que dá ênfase a meritocracia deve ser repensado.
Diante dos dados coletados a partir da realização deste trabalho, concluiu-se que há a necessidade de atuação do profissional de psicologia nas escolas, com o intuito de realizar atividades que proporcionem apoio à essa população e atuem de forma a prevenir a ocorrência da prática da automutilação e as tentativas de suicídio, a partir da conscientização e espaço de escuta.

REFERÊNCIAS

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